Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Subclasse: Commelinidae
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Subfamília: Arecoideae
Tribo: Cocoeae
Género: Syagrus
Espécie: S.
oleracea
Nome binomial Syagrus
oleracea
A guariroba (Syagrus oleracea) é uma palmeira nativa do
Brasil.
Outros nomes populares: gueiroba, gueroba, gariroba, gairoba,
palmito-amargoso, catolé, coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso,
coqueiro-amargoso.
O termo "guariroba" origina-se do termo tupi
gwarai-rob, que significa "o indivíduo amargo". "Catolé"
origina-se do termo tupi katu'lé. "Pati" origina-se do tupi pa ti.
Ocorrência - Floresta estacional semidecidual e cerradões do
Brasil (Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Tocantins, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São
Paulo e Paraná), Paraguai e Bolívia.
Palmeira de estipe solitário ereto, colunar, acinzentado,
podendo atingir até vinte metros de altura, copa crispada e deflexa. Possui
folhas grandes de até três metros de comprimento e flores que surgem em cachos
durante a primavera até o outono.
O seu fruto levemente elíptico, de coloração
verde-amarelada, cujo mesocarpo e amêndoa branca oleaginosa são comestíveis,
ocorre em cachos, entre outubro e fevereiro.
O cultivo desta palmeira é por sementes, embora cresça
espontaneamente nas matas do Centro-oeste e Sudeste do Brasil. Prefere regiões
de clima quente e solos bem drenados.
Usos
Entre seus produtos, destaca-se o palmito ou broto terminal.
Considerado por muitos como verdura de sabor amargo - o que de fato é quando
comparado aos palmitos doces das espécies da Mata Atlântica -, o palmito da
guariroba é uma iguaria de largo aproveitamento culinário em alguns estados,
inclusive algumas regiões de Goiás e Minas Gerais.
Nas boas receitas de empadão goiano, por exemplo,
acompanhamento perfeito para o colorido arroz com pequi, é fundamental a
inclusão de bons nacos do palmito amargo da guariroba.
Alimento substancial e de tempero bem forte, o recheio desse
empadão, juntamente com a guariroba, deve conter pedaços de frango, de
preferência coxas, linguiças, batatas e ovos cozidos inteiros ou apenas
partidos ao meio e tomates maduros. Também pode ser usado como salada: com
tomates-cereja e bastante tempero.
Da semente, se extrai óleo comestível.
A planta é também bastante usada em paisagismo em praças e
principalmente em canteiros centrais de ruas e avenidas de cidades do interior
de Goiás, como exemplo na cidade de Jataí que ao longo dos anos vem sendo
plantando milhares de mudas pela cidade.
Cultivo
A partir de sementes, que germinam em dois ou três meses.
A guariroba (Syagrus oleracea), também conhecida como
gariroba, gueroba, gueiroba, gairova, gairoba, pati-amargoso e coqueiro-amargoso,
é uma palmeira nativa da região do cerrado brasileiro que pode atingir até 20
metros de altura.
Podemos encontrá-la na região do Distrito Federal,
Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais (triângulo
mineiro).
É uma palmeira de caule fino e reto que se destaca na
paisagem, indicadora de solo fértil, e se caracteriza pelo sabor amargo de seu
palmito. Tem floração de setembro a maio, com frutificação de outubro a
fevereiro.
Da guariroba é possível se aproveitar quase tudo. O caule é
utilizado como madeira na construção civil e as folhas são utilizadas na
alimentação de animais e cobertura de casas.
No interior dos frutos há uma castanha muito apreciada pela
população local, que serve de complemento na alimentação do gado, além de ser
utilizada na fabricação de doces, licores e sorvetes.
Da castanha é retirado um óleo comestível, que também pode
ser utilizado na indústria de sabão. Palmeira muito utilizada como planta
paisagística, é comum vê-la fazendo parte de parques, jardins e praças de
municípios da região Centro-Oeste do Brasil.
O principal produto extraído da guariroba é o seu palmito ou
broto terminal. Quando comparado às espécies de palmito encontradas na Mata
Atlântica, é considerado amargo. É muito empregado na culinária dos estados de
Goiás e Minas Gerais.
Há quem diga que, em tempos de lua cheia, o amargor da
guariroba é menor, enquanto que em tempos de lua nova, é maior. Vários
municípios do estado de Goiás já possuem indústrias que processam o palmito da
guariroba para ser vendido em outras regiões do estado e do país.
Para produtores que têm a intenção de cultivar a palmeira,
com o intuito de comercializar o seu palmito, é indispensável obter uma licença
do IBAMA. A propagação da planta é feita por sementes, sendo que o poder de
germinação varia entre 70% a 90%.
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