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quarta-feira, 30 de março de 2016

Grumixama - Eugenia brasiliensis



Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Myrtales

Família:           Myrtaceae

Género:           Eugenia

Espécie:          E. brasiliensis

Nome binomial          Eugenia brasiliensis

A grumixama (Eugenia brasiliensis Lam., família Myrtaceae) é uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, também chamada grumixaba, grumixameira, cumbixaba, ibaporoiti.

Árvore de até 15 m de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em mata aluviais e encontas suaves, é hoje rara.

Seus frutos - bagas globosas, de uma ou duas sementes -, além do consumo humano, atraem a avifauna.

É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.

A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces.

Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.

A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.

Na época de frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda levam mais um pouco para casa.

Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.




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