Classificação
científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Género: Eugenia
Espécie: E. brasiliensis
Nome binomial Eugenia brasiliensis
A grumixama
(Eugenia brasiliensis Lam., família Myrtaceae) é uma árvore brasileira da
floresta pluvial da Mata Atlântica, também chamada grumixaba, grumixameira,
cumbixaba, ibaporoiti.
Árvore de até 15
m de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em
mata aluviais e encontas suaves, é hoje rara.
Seus frutos -
bagas globosas, de uma ou duas sementes -, além do consumo humano, atraem a
avifauna.
É uma árvore
elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita.
Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
A madeira é
própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser
utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces.
Acredita-se que a
Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B
(B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse,
quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.
A origem do nome
Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega
na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com
sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.
Na época de
frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o
convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois
experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda
levam mais um pouco para casa.
Como toda
frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu
crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
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