Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Saxifragales
Família: Grossulariaceae
Género: Ribes
Espécie: R.
uva-crispa
Nome binomial Ribes
uva-crispa
A groselheira (Ribes uva-crispa, sin. R. grossularia L.) é
uma espécie das Ribes, nativa da Europa, da África setentrional e do Sudoeste
asiático. É uma das muitas espécies semelhantes no subgênero Grossularia.
Embora comumente classificada como um subgênero das Ribes,
alguns taxonomistas a reconhecem como um gênero separado, embora os híbridos
entre a groselheira e a groselheira-negra — cujo fruto é o cassis — sejam
possíveis.
O subgênero Grossularia em algo difere da groselheira-negra,
principalmente nos caules espinhosos e nas flores que crescem juntas em até
três unidades por ramo, e não em racemos.
O fruto (ou pseudobaga) da groselheira, a groselha, é usado
na fabricação de xaropes e na culinária de sobremesas.
A groselheira é um arbusto que cresce de 1 a 3 m de altura,
com galhos grossos cobertos por espinhos afiados, projetando-se um a um ou em
ramos com dois ou três deles.
As flores em campânula são produzidas uma a uma ou em pares,
dos grupos das folhas bastante recortadas e com 3 a 5 lóbulos. Os frutos da
groselha selvagem são menores que os das variedades cultivadas, mas frequentemente
têm sabor apreciável; geralmente são pilosos e de cor verde, mas há variações
avermelhadas, ocasionalmente até o roxo escuro.
A groselheira é originária da Europa e da Ásia ocidental,
crescendo naturalmente nos bosques cerrados dos Alpes até os campos rochosos
mais baixos, da França até o Himalaia e a Índia peninsular.
Na Grã-Bretanha, os arbustos se encontram em bosques
emaranhados, cercas-vivas e perto de antigas ruínas, mas a groselheira é
cultivada lá há tanto tempo que é difícil distinguir os arbustos selvagens, ou
mesmo onde a espécie se insere na flora nativa da ilha.
Por ser hoje comum em alguns dos declives dos Alpes do
Piemonte e da Saboia, não se sabe se os romanos conheciam a groselha.
Embora as groselheiras sejam hoje abundantes na Alemanha e
na França, não parece ter sido profuso seu crescimento aí até a Idade Média,
embora a groselha tenha adquirido algum valor medicinal pelas propriedades
antitérmicas de seu suco ácido.
Variedades melhoradas apareceram pela primeira vez
provavelmente em hortas da Holanda. Até finais do séc. XVIII, a groselheira se
tornaria um objeto favorito da horticultura, especialmente em Lancashire, onde
os plantadores de algodão cultivaram numerosas variedades de sementes,
direcionando esforços principalmente para aumentar o tamanho dos frutos.
Clima
O clima das ilhas britânicas parece especialmente adaptado
para se produzirem groselhas próximas da perfeição, e podem crescer com sucesso
até mesmo nas regiões mais setentrionais da Escócia — diz-se que o sabor
melhora quanto maior a latitude.
Na Noruega, os arbustos florescem em jardins da costa oeste
até próximo ao círculo ártico, e é encontrado em latitudes de até 63°. Os secos
verões das planícies francesas e alemãs são menos apropriados, embora cresçam
em localidades montanhosas com algum sucesso.
A groselheira cresce bem ao sul da Inglaterra em locais
frios, e pode ser encontrada em jardins nas cercanias de Londres sob a sombra
parcial de macieiras; ao norte, porém, necessita de total exposição ao sol para
que frutifique perfeitamente.
Adapta-se a quase todo tipo de solo, mas prefere a marga ou
o aluvional negro, e, embora seja uma planta de lugares secos, tolera terrenos
úmidos desencharcados.
Cultivo
É mais fácil de se propagar a groselheira com mudas que com
o crescimento das sementes; cortes feitos no outono enraízam rapidamente e
começam a frutificar em poucos anos.
Pode ser necessária podar com frequência; os frutos são
produzidos nos ramos laterais e nos galhos do ano anterior, tanto que o padrão
do séc. XIX era aparar os galhos laterais e talvez podar os ramos principais no
inverno, e deixar para apenas desbastar no verão.
A adubação intensa é usada para produção de groselhas
grandes, especialmente se a maioria dos frutos é colhida quando ainda pequenos
de modo a deixar espaço para o crescimento de mais alguns frutos.
O enxerto de groselheiras em variedades ornamentais (como a
groselheira-dourada ou Ribes aurum) ou outra espécie de Ribes pode ser de
alguma utilidade para esse fim. Alguns plantadores do séc. XIX e outros do
começo do séc. XX conseguiram produzir groselhas pesando quase 60 g, mas, como
acontece com muitas variedades de frutas, quanto maior o tamanho, mais fraco o
sabor.
Fruto de cor amarelo-esverdeada, de 1,5 a 2,5 centímetros de
diâmetro e com sulcos típicos é a groselha (Phyllantus acidus sp). Ácido e de
casca lisa, é indicado para fazer geleias e sucos.
A groselha contém mais vitamina C do que a laranja, é rica
em potássio, possui quantidades moderadas de caroteno – uma forma de vitamina A
–, e antioxidantes como fenóis, inclusive vitamina E e antocianinas, que
reduzem a inflamação e os efeitos da artrite no corpo.
Também é indicada no combate de certas infecções
bacterianas, particularmente do trato urinário e no tratamento de doenças
oculares como a miopia e a catarata. A planta arbustiva, que chega a até 6
metros de altura, é originária da Índia e Madagascar.
Adapta-se bem aos climas subtropical e tropical e a solos
bem drenados. A propagação ocorre por meio das sementes, mas também pode ser
multiplicada por estacas.
A planta cresce rapidamente em locais onde o verão predomina
de forma mais úmida, e o inverno é mais frio e severo. Com altura entre 4 e 6
pés, a planta é um pequeno arbusto que apresenta espinhos ao longo dos ramos
lenhosos.
Seus frutos começam a nascer em torno de 2 ou 3 meses depois
do plantio, podendo aparecer com formatos diversos, assim como a coloração que,
normalmente, é avermelhada ou arroxeada. Cada fruto apresenta entre 15 e 30
sementes que podem ser ingeridas com o fruto sem causar danos à saúde.
No Brasil, a planta pode ser um pouco mais difícil de ser
encontrada, mas você pode procurar em mercados municipais e grandes feiras. O
óleo pode ser encontrado em farmácias de manipulação.
A groselha, por ser um fruto com baixas quantidades de
calorias, é excelente para aqueles que estão de dieta. É rica em flavonas e
antocianinas, sendo eficaz no combate ao cancro, envelhecimento precoce,
inflamações e doenças neurológicas.
Com grandes quantidades de antioxidantes, a fruta apresenta
vitamina C, ajudando a aumentar a imunidade do corpo e combater agentes
infecciosos. Além disso, atua eliminando os radicais livres que podem ser
prejudiciais ao corpo.
A vitamina A, presente em pequenas quantidades, é usada pelo
corpo para manter a saúde da pele, mantendo sua integridade. Além disso, é
importantíssima para o ciclo visual.
É rica em vitamina B6, B5, folatos, vitamina B1, entre
outras que são essenciais para o bom funcionamento do corpo, além de minerais
como potássio, cobre, magnésio, cálcio, manganês e fósforo.
Entre seus benefícios podemos encontrar melhorias na visão e
na saúde da pele, melhorias no sistema imunológico, na saúde dos cabelos, do
sistema nervoso, da memória, do cérebro e da saúde cardiovascular, além de
atuar no combate à constipação e ao envelhecimento das células e na prevenção
da anemia.
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