O
Cacau é o fruto da árvore Cacaueiro. É desse fruto que se origina o chocolate
através de alguns processos. O nome científico do cacau é Theobroma cacao e
pertence à família das Sterculiaceae, onde é encontrado em regiões tropicais
como no Brasil. .
O
cacau é conhecido por ser o fruto que dá origem ao chocolate, mas ninguém tem ideia
de como é difícil produzir cacau para fabricar o chocolate, mas nesse trabalho
vamos contar como este fruto é produzido.
O
cacau também possui uma história e está bastante ligado a uma cultura
desenvolvida no interior da Bahia, o principal ponto onde ele é produzido no
Brasil.
Fruto
do cacaueiro, árvore da família das esterculiáceas, nativa da América Central e
do Sul, principal matéria-prima na indústria do chocolate.
Além
do seu efeito estimulante causado pela teobromina (2,2%) e a cafeína (0,1%), o
cacau é um alimento concentrado contendo aproximadamente 43,3% de carboidratos,
22% manteiga, 18% de proteínas, 6,3% de cinzas e pequena quantidade de água e
substâncias fibrosas. Altamente energético, possui aproximadamente 4.877
cal/kg.
Embora
muitas regiões o cultivem, o grosso da produção de cacau procede atualmente de
áreas situadas na Costa da Guiné (África) e no Brasil, particularmente no sul
da Bahia. Gana (antiga Costa do Ouro), onde o cultivo se iniciou em 1879, é o
maior produtor mundial.
O
Brasil já foi o maior produtor do mundo e a sua produção encontra-se em
decadência.
As
flores, pequenas, avermelhadas, inodoras e pouco atraentes, nascem unidas ao
tronco. Delas se originam as bagas ou frutos, que medem até 25cm de comprimento
e adquirem, quando maduras, tonalidade esverdeada, amarela ou roxa (a depender
da variedade). Contêm cinquenta ou mais sementes envoltas numa polpa viscosa.
O
cacaueiro pode viver mais de cem anos, começa a frutificar com três, produz
abundantemente a partir dos oito e em geral até os trinta mantém uma produção
satisfatória.
O
cacaueiro, ao contrário, embora se mostre mais exigente quanto às condições de
clima e solo, é uma árvore extremamente generosa.
Restitui
à terra grande parte daquilo que dela retira, mantém o equilíbrio ecológico e
se constitui num cultivo perene, renovável e permanente. Este caráter de
lavoura eminentemente estável confere ao cacau uma significativa importância
social.
Os
frutos do cacaueiro são colhidos bem maduros, para que os elementos presentes
em sua composição já estejam plenamente elaborados.
Após a
colheita, os frutos ficam em repouso de dois a três dias. São a seguir
partidos, e as sementes, depois de extraídas e selecionadas, vão para cochos de
fermentação (caixas de madeira em local abrigado), onde permanecem de quatro a
sete dias, durante os quais são revolvidos diariamente para a homogeneização
das sementes.
Nessa
fase, perdem o gosto amargo e desprendem um agradável aroma de chocolate. A
secagem pode durar até dez dias, se feita ao natural (utilizando a luz solar
nas barcaças), ou apenas 24 horas, se realizada por secadores artificiais.
De
início, só se atribuía importância ao cacau por sua transformação em chocolate,
popularizado como um estimulante contra o frio.
Mais
tarde descobriram-se as propriedades alimentícias e terapêuticas que fizeram do
cacau matéria-prima das indústrias alimentícia e farmacêutica.
Esta
utiliza sobretudo a manteiga de cacau, empregada para combater as rachaduras
que o frio causa nos lábios, e a teobromina, alcaloide básico na elaboração de
diuréticos.
Um
tablete de 100 gramas de chocolate ao leite, contém: Glucídios 56 g, Lipídios
34 g, Protídeos 6 g, Celulose 0,5 g, Água 1,1 g, Calorias 550, Potássio 418 mg,
Magnésio 58 mg, Cálcio 216 mg, Ferro 4 mg, Vitamina B1 0,10 mg, Vitamina B2
0,38 mg, Vitamina PP 0,80 mg.
Cem
gramas de chocolate equivalem, em valor alimentício, a 6 ovos, ou 3 copos de
leite, ou 220 gramas de pão branco, ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de
carne bovina.
Embora
seja um alimento sofisticado, que exige uma alta tecnologia para a sua
fabricação, o chocolate é amplamente consumido em inúmeros países,
especialmente de clima frio e de poder aquisitivo mais alto.
Em
geral, são alimentos altamente energéticos, pois possuem grande quantidade de
gorduras saturadas e carboidratos. Por este motivo, deve ter baixo consumo por
pessoas obesas e pessoas que tenham restrição de gorduras na alimentação.
A
Teobramina existente no cacau oferece estímulos para o sistema neuromuscular,
favorecendo as funções renais, cardíacas e alivia o cansaço intelectual.
A
Feniletilamina, é uma substancia natural, produzida pelo cérebro humano, que
tem a sua produção aumentada quando a pessoa está apaixonada.
Esta
substância também pode ser encontrada na pigmentação da amêndoa do cacau. Logo,
com a ingestão do chocolate, as suas taxas no organismo humano aumentam,
atuando como estimulante para o amor.
Nome
popular: cacaueiro, cacau, árvore-da-vida
Nome
científico: Theobroma cacao L.
Família
botânica: Sterculiaceae
Cultivo:
Preferem solos profundos, permeáveis, férteis ou adubados, necessitando de
sombra. O plantio deve ser feito na época das chuvas.
Porte:
pode atingir até 6 metros de altura
Floração:
verão
Frutificação:
outono e inverno
Propagação:
sementes
Clima:
quente e úmido
Solo
ideal: arenoso
Características
da planta: Árvore de altura mediana com até 6 m de altura, muito ramificada.
Folhas
longas com até 35 cm de comprimento e pendentes.
Flores
brancas, amarelas a róseas, reunidas em grupos, surgindo do caule, no período
de dezembro a abril.
O uso
do cacau já era conhecido dos povos pré-colombianos da América Central,
particularmente dos maias e astecas.
Entre
esses povos, as sementes, torradas e moídas, eram batidas em água quente até
fazerem espuma, aromatizada com especiarias.
O nome
da planta é de origem asteca: cacahuatl (cacau) ou cacahuaquahuitl (cacaueiro);
o da bebida, chocoatl (chocolate), de origem maia.
Florescimento:
Duas vezes ao ano, porém com maior intensidade nos meses de dezembro a abril.
Frutificação:
Também ocorre duas vezes ao ano, principalmente no período de abril a setembro
Contém
proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1,
B2, B3, B6, B12 e C. Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo
moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana,
nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com
função cardioprotetora.
Tem
propriedades antioxidantes e constitui ainda um estimulante devido à
teobromina, embora de fraca capacidade.
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