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sábado, 26 de março de 2016

Bacaba - Oenocarpus distichus





Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Subclasse: Commelinidae
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Oenocarpus
Espécie: O. bacaba

Nome binomial: Oenocarpus bacaba

A bacaba, bacaba-açu ou bacaba-verdadeira (Oenocarpus bacaba) é uma palmeira nativa da Amazônia. Distribui-se por toda Bacia Amazônica, com maior freqüência no Amazonas, Pará, Acre, Tocantins e no sul do Maranhão.

Possui como habitat a mata virgem alta de terra firme. Também se acha na floresta do Pacífico, no oeste da Colômbia. É uma palmeira monocaule de porte alto e estipe liso. Pode atingir até 20 metros de altura e 20 a 25 cm de diâmetro.

O fruto é uma drupa subalongado quando jovem, subglobosa quando adulto podendo atingir até 3,0 gramas. A propagação é feita por sementes que germinam entre 60 e 120 dias, apresentando crescimento lento.

É arredondada, de casca roxa e polpa branco-amarelada, rica em um óleo, de cor amarelo-clara, usado na cozinha.

A polpa do fruto é utilizada no preparo do "vinho de bacaba". A polpa é extraída do fruto desta palmeira, a qual dá frutos em cachos com dezenas de caroços.

Os cachos pesam normalmente 6 a 8 quilos, podendo ocorrer, no entanto, exemplares com mais de 20 quilos. Para a obtenção da bebida, procede-se da mesma forma que no preparo do açaí.

Obtém-se, assim, um líquido de cor parda, servido gelado com açúcar, farinha de tapioca ou farinha-d'água. Deliciosa e refrescante, a bacaba é, no entanto, menos popular que o açaí. É muito usada também para fazer sorvetes.

As amêndoas e os restos de macerado da polpa são utilizados na alimentação de suínos e aves. As folhas são usadas pela população do interior como cobertura de moradias, enquanto o tronco serve como esteio, viga e cabo de ferramentas.

Existe uma cidade no Maranhão chamada Bacabal que recebeu este nome devido à grande quantidade dessa fruta existente ali nos primórdios de seu povoamento.

Óleo de bacaba

Óleo Bacaba é esverdeado e perfumado, com propriedades físico-químicas semelhantes às do azeite de oliva. Altos níveis de ácidos graxos insaturados como o oleico e linoleico proporcionam propriedades emolientes ao óleo de Bacaba, tornando-o adequado para o uso na pele.

Composição dos acidos graxos do óleo de Bacaba

Acido palmítico        % Peso                     13,0 - 15,0

Ácido Palmitoleico    % Peso                     3,5 - 5,0

Ácido esteárico         % Peso                     4,0 - 7,0

Acido oleico               % Peso                     50,0 - 65,0

Ácido linolênico         % Peso                     7,0 - 16,0

Ácido behenico         % Peso                     6,0 - 10,0

Saturado                  %                              33

Insaturado                %                              67

A Bacaba (que empresta o nome a este site) é uma fruta muito popular na Amazônia. Parecido com o açaí, seu fruto é um caroço pequeno e arredondado, com uma massa branco-amarelada recoberta por uma casca roxa-escura, que dá em cachos nos galhos da bacabeira, uma palmeira nativa da região que atinge até 20 metros de altura.

O modo de preparo da Bacaba é igual ao do açaí. Após colhidos, os caroços são lavados e deixados de molho, em água quente, para amolecer a casca e facilitar a retirada da polpa em uma despolpadeira industrial, parecida com um liquidificador, movida por um motor elétrico. Na Região Norte do Brasil, essa máquina é conhecida como “Batedeira”.

Após retirado o vinho, a Bacaba é servida gelada ou natural, misturada com açúcar e farinha de mandioca ou de tapioca. Fica tão deliciosa quanto o seu parente famoso.

Na Amazônia, a Bacaba é vendida nos mesmos estabelecimentos onde é comercializado o açaí. Porém, sem a popularidade deste, a Bacaba ocupa um lugar secundário nas “batedeiras” e na mesa das famílias da região.

Até no preço ela fica atrás do seu primo ilustre: um litro de vinho da Bacaba vale a metade do que é cobrado pela mesma quantidade de açaí.

Quando o assunto é valor nutricional, a Bacaba não perde em nada para o açaí. Ela é rica em proteínas e carboidratos. Seu vinho é uma poderosa fonte de energia, que fornece 212 quilocalorias em 100g do produto. A mesma quantidade de carne de boi, por exemplo, fornece 70% menos quilocalorias, apenas 140 Kcal.

A vantagem da Bacaba, em relação a outros alimentos ricos em calorias, é o seu alto teor de ácidos graxos (a gordura boa), que ajudam na produção do colesterol bom e reduz o ruim, e grande concentração de fibras alimentares, que regulam o funcionamento do intestino.

Seu vinho tem ação antioxidante que combate os radicais livres, substâncias que destroem as células do corpo humano e causam o envelhecimento precoce e algumas doenças crônicas. Ou seja, além de nutritiva, a Bacaba ajuda a manter a juventude da pele e a saúde.

Como alimento, o vinho da Bacaba é recomendado para pessoas que desempenham atividades que consomem muitas calorias, como, por exemplo, os atletas.

Mas também é recomendado para quem precise de uma alimentação rica em vitaminas e proteínas ou necessitem ganhar peso.

Os índios e os caboclos da Amazônia sempre souberam do poder nutritivo do vinho da bacaba. Depois de um dia cansativo de trabalho na floresta, eles costumam repor suas energias complementado suas refeições com uma gostosa “cuia” desse maravilhoso produto.

Logo, logo, a Bacaba será a “bola da vez” da geração saúde. Fará parte das dietas de academias e consultórios de nutrição de todo o mundo, assim como já acontece com o açaí.


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