Classificação
científica
Reino:
Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe:
Liliopsida
Ordem:
Arecales
Família:
Arecaceae
Género:
Orbignya
Espécie:
O. phalerata
Nome
binomial Orbignya phalerata (Mart.)
O
babaçu também chamado bauaçu, baguaçu, auaçu, aguaçu, guaguaçu, uauaçu,
coco-de-macaco, coco-de-palmeira, coco-naiá, coco-pindoba e palha-branca, é uma
planta da família das palmáceas (Arecaceae), dotada de frutos drupáceos com
sementes oleaginosas e comestíveis das quais se extrai um óleo, empregado
sobretudo na alimentação, remédios, além de ser alvo de pesquisas avançadas
para a fabricação de biocombustíveis.
O
lenho do babaçu é usado na construção de casas, enquanto que as folhas são
utilizadas na cobertura, nas paredes, nas portas e nas janelas.
O
leite do babaçu e o óleo extraído de suas amêndoas são usados na alimentação;
da casca do coco é produzido carvão. A palha, por sua vez, é utilizada para a
produção de artesanato. A partir do óleo também se produz sabonete.
Essa
palmeira é muito comum no Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e
Tocantins. É uma palmeira elegante que pode atingir até 20 m de altura.
Estipe
característico por apresentar restos das folhas velhas que já caíram em seu ápice.
Folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas.
Flores
creme-amareladas, aglomeradas em longos cachos. Cada palmeira pode apresentar
até 6 cachos, surgindo de janeiro a abril. Frutos ovais alongados, de coloração
castanha, que surgem de agosto a janeiro, em cachos pêndulos. A polpa é
farinácea e oleosa, envolvendo de 3 a 4 sementes oleaginosas.
O
babaçu (nome cientifico: Attalea ssp.), também conhecido como baguaçu,
coco-de-macaco e, na língua tupi, uauaçu, é uma nobre palmeira nativa da região
Norte e das áreas de Cerrado.
Encontra-se
em formações conhecidas como babaçuais, que cobrem cerca de 196 mil km² no
território brasileiro, com ocorrência concentrada nos estados do Maranhão,
Tocantins e Piauí, na região conhecida como Mata dos Cocais (transição entre
Caatinga, Cerrado e Amazônia).
A
árvore pode atingir de 10 a 30 metros de altura e suas grandes folhas arqueadas
podem chegar a oito metros de comprimento.
Cada
palmeira pode apresentar entre três a cinco longos cachos de flores amareladas.
O pico de florescimento acontece entre janeiro e abril e os frutos amadurecem
entre agosto e dezembro.
Cada
cacho, por sua vez, pode produzir de 300 a 500 cocos. A casca do fruto é
resistente e, no seu interior, há de 3 a 5 amêndoas que têm valor comercial por
serem a principal matéria-prima para a produção do óleo de coco do babaçu.
Costuma-se
dizer que tudo se aproveita desta palmeira. Suas folhas são utilizadas na
armação de cobertas para casa e, nos períodos de seca, para alimentação animal.
As
fibras destas mesmas folhas são utilizadas para produzir cestos, peneiras,
esteiras, entre outros produtos artesanais. Seu estipe é utilizado na
marcenaria e, algumas vezes, como adubo natural.
É
possível ainda se extrair o palmito e, do caule da palmeira jovem, uma seiva
que, fermentada, produz vinho.
As
amêndoas verdes ainda fornecem um leite com propriedades nutritivas semelhantes
ao leite humano e bastante utilizado na culinária.
Do
mesocarpo é extraída uma farinha, também chamada pó de babaçu, muito nutritiva,
usada como complemento alimentar e para fazer bolos e mingau.
Tem
propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, é rica em fibras, portanto,
ótima para combater prisão de ventre, colite e obesidade, pois torna o fluxo
intestinal mais eficiente.
Mas o
principal fim das amêndoas é a produção de óleo de coco do babaçu. Este é
amplamente utilizado na indústria cosmética, alimentícia, de sabões,
detergentes, lubrificantes, entre outras e na alimentação das comunidades da
região do Cerrado e transição com a Amazônia.
A
extração das amêndoas é tradicionalmente caseira, feita pelas populações locais
e pelas “quebradeiras de coco”. Seu óleo possui alto índice de saponificação, o
maior dos óleos vegetais de uso industrial, e baixa concentração de iodo. O
endocarpo é usado para fazer um carvão de alto potencial calorífico.
Para
completar, a dura casca do coco do babaçu ainda pode ser utilizada para
produção de etanol, metanol, gases combustíveis, coque, carvão reativado, ácido
acético e alcatrão, de grande aplicação industrial.
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