Arbusto trepador pertencente à família
Menispermaceae. Possui raízes amarelo-pardas, caule lenhoso e folhas alternas,
oblongo-lanceoladas e lisas.
Suas flores são amarelas e pequenas, os frutos são
semelhantes à uva, vermelhos, miúdos e reunidos em cachos e sementes, de sabor
amargo.
É também conhecida como abutua-da-terra,
abutua-legítima, abutua-preta, abutua-verdadeira, batata-brava, butua e raiz-de-parreira-brava.
Indicação clínica, atividade farmacológica e
toxicologia
É utilizada no tratamento das cólicas renais
resultantes de processos litiásicos (afecções das vias urinárias) e menstruais,
dispepsia, constipação intestinal, dores de origem reumática, anemia carencial,
quadros febris.
Seu uso externo é indicado no tratamento de
varizes. Tem potente ação diurética. Poderá provocar abortamento, sendo,
portanto, contraindicada para gestantes.
Seu uso empírico é contraindicado} pois há
possibilidade de ocorrer envenenamento grave. A pelosina, encontrada em sua
composição química, é um veneno altamente ativo, podendo levar à morte (cerca
de 2 mililitros do extrato são suficientes para ocorrências fatais).
Composição química e parte usada
Encontramos alcalóides (beberina, buxina,
chondodendrina, condrofolina, curina, isobeberina, isochondodendrina,
isococlaurina, pelosina, d-tubocurarina) e mucilagens. As partes usadas são as
raízes e a casca do caule.
Obs.: Esta planta faz parte do preparo do curare,
veneno utilizado pelos ameríndios.
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