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domingo, 30 de abril de 2017

Mandioca - Manihot esculenta Crantz



Classificação científica

  • Reino: Plantae
  • Divisão: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Malpighiales
  • Família: Euphorbiaceae
  • Gênero: Manihot
  • Espécie: M. esculenta
  • Nome binomial: Manihot esculenta Crantz

Mandioca, aipi, aipim, castelinha, uaipi, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, mandioca-brava e mandioca-amarga são termos brasileiros para designar a espécie Manihot esculenta.

Quantidade por 100 gramas

  • Calorias 159
  • Gorduras Totais 0,3 g
  • Gorduras saturadas 0,1 g
  • Gorduras Poli-insaturadas 0 g
  • Gorduras Monoinsaturadas 0,1 g
  • Colesterol 0 mg
  • Sódio 14 mg
  • Potássio 271 mg
  • Carboidratos 38 g
  • Fibra alimentar 1,8 g
  • Açúcar 1,7 g
  • Proteínas 1,4 g
  • Vitamina A IU
  • Vitamina C 20,6 mg
  • Cálcio 16 mg
  • Ferro 0,3 mg
  • Vitamina D 0 IU
  • Vitamina B6 0,1 mg
  • Vitamina B12 0 µg
  • Magnésio 21 mg


Descrita por Crantz, é uma espécie de planta tuberosa da família das Euphorbiaceae. O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio. 

Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a região Mesoamericana (Guatemala, México).

É a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois de arroz e milho, e um dos principais alimentos básicos no mundo em desenvolvimento, existindo na dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. 

Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.

Até 2006 já haviam sido catalogadas apenas no Brasil mais de 4 mil delas, mantidas em coleções e bancos de germoplasma de várias instituições de pesquisa. 

A maioria dessas cultivares é fruto do trabalho de seleção e conservação dos agricultores em suas lavouras, durante anos seguidos.

O ciclo cultural da mandioca é o período que vai do plantio à colheita. As cultivares de mandioca têm ciclos que variam de 6 a 36 meses, e com base neles são classificadas em:

A mandioca difere das outras plantas produtoras de amido por seu teor de linamarina (beta-glicosídeo de acetona cianidrina), que pode gerar cianeto livre (ânion CN−), o qual, em água, forma ácido cianídrico, cianeto de hidrogênio ou cianureto de hidrogênio, (HCN), composto extremamente volátil mas capaz de provocar intoxicações em um animal e até sua morte, em algumas situações.

Em relação à quantidade de HCN/Kg na raiz fresca sem casca, as cultivares são classificadas em:

Mansas - aipim ou macaxeira (<50 mg), não têm sabor amargo, usadas para consumo humano, cozidas, fritas ou assadas, processamentos suficientes para torná-las seguras;

Moderadamente venenosas (entre 50 a 100 mg);

Bravas ou venenosas (> 100 mg), têm sabor amargo, usadas somente para fins industriais, só podendo ser consumidas após processadas, na forma de farinha, fécula e outros produtos.

A dose letal de ingestão de HCN oscila entre 50 a 60 mg/Kg de peso-vivo.

A forma mais utilizada para reduzir o teor de HCN é pelo processamento tradicional: moagem, retirada da manipuera (ou manipueira, líquido liberado) e torrefação. Outros métodos: Fervura (perde de 25% a 75%); Secagem ao sol (perde de 40% a 50%); Esmagamento e secagem ao sol (perde de 95% a 98%).

A mandioca, também conhecida como aipim ou macaxeira, dependendo da região do Brasil, é um alimento pobre em proteínas e rico em carboidratos. 

Este tubérculo começou a ser cultivado pelos povos indígenas brasileiros e foi levado para a África pelos portugueses.

A mandioca possui cerca de 125 calorias para cada 100 gramas. Com essa quantidade de calorias e por ser rica em carboidratos, pode parecer contraditório afirmar que o tubérculo auxilia no processo de emagrecimento. 

A vantagem da mandioca é o fato de ela ser rica em fibras, fazendo com que os carboidratos se transformem em energia aos poucos, sendo um alimento de baixo índice glicêmico, o que quer dizer que a mandioca fornece energia sem gerar picos de insulina, o hormônio responsável por acumular gordura no corpo. 

As fibras presentes na mandioca dão a sensação de saciedade e ajudam a regular o intestino, diminuindo bastante o inchaço abdominal.

A mandioca aumenta os níveis de serotonina, o neurotransmissor que age nas áreas do cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar. Com a serotonina em níveis elevados, a resistência aos efeitos negativos do estresse é maior.

Este tubérculo ainda contém razoáveis quantidades de vitaminas do complexo B, principalmente niacina, que promove o crescimento e auxilia contra o envelhecimento precoce da pele. 

Os sais minerais presentes na mandioca, como o cálcio, fósforo e ferro, participam na formação dos ossos, dentes e sangue.

Além de todos os benefícios anteriormente citados, a descoberta mais recente indica que algumas variedades da mandioca, como a dourada e a gema de ovo, são excelentes fontes de betacaroteno e licopeno, antioxidantes capazes de combater os radicais livres, que envelhecem e facilitam o aparecimento de doenças, inclusive o câncer.

Seu grande sabor doce e raiz tuberosa é consumido como legume. As folhas jovens são muitas vezes consumidas como verdura. A mandioca é nativa da América do Sul e é amplamente cultivada em América Latina e no Caribe. Há duas variedades de Mandioca: doces e amargas.

A Mandioca é carregada com vitamina B e Vitamina C, Cálcio, hidratos de carbono e minerais. É uma excelente fonte de vitaminas como a tiamina, folato, riboflavina, vitamina b12 e ácido pantotênico.

Saúde da pele: um estudo realizado mostra que a ingestão de vitamina c ajuda a reduzir o aparecimento de rugas, secura da pele e retarda o processo de envelhecimento. 

A vitamina C é vital para a formação de ligamentos, tendões, vasos sanguíneos e pele. Ela também acelera o processo de cicatrização da ferida. Os pesquisadores também descobriram que a vitamina C reduz a vermelhidão da pele, cicatrizes e rugas.

A Vitamina C tem a capacidade de inibir os danos causados pelos poluentes químicos tóxicos e os radicais livres. 

Osteoporose: A combinação de Cálcio, Manganês, Cobre e Zinco ajuda a diminuir a perda de massa óssea em mulheres mais velhas.



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