Classificação científica
- Reino: Plantae
- Divisão: Magnoliophyta
- Classe: Magnoliopsida
- Ordem: Malpighiales
- Família: Euphorbiaceae
- Gênero: Manihot
- Espécie: M. esculenta
- Nome binomial: Manihot esculenta Crantz
Mandioca, aipi, aipim, castelinha, uaipi, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, mandioca-brava e mandioca-amarga são termos brasileiros para designar a espécie Manihot esculenta.
Quantidade por 100 gramas
- Calorias 159
- Gorduras Totais 0,3 g
- Gorduras saturadas 0,1 g
- Gorduras Poli-insaturadas 0 g
- Gorduras Monoinsaturadas 0,1 g
- Colesterol 0 mg
- Sódio 14 mg
- Potássio 271 mg
- Carboidratos 38 g
- Fibra alimentar 1,8 g
- Açúcar 1,7 g
- Proteínas 1,4 g
- Vitamina A IU
- Vitamina C 20,6 mg
- Cálcio 16 mg
- Ferro 0,3 mg
- Vitamina D 0 IU
- Vitamina B6 0,1 mg
- Vitamina B12 0 µg
- Magnésio 21 mg
Descrita por Crantz, é uma espécie de planta tuberosa da família das Euphorbiaceae. O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio.
Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a região Mesoamericana (Guatemala, México).
É a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois de arroz e milho, e um dos principais alimentos básicos no mundo em desenvolvimento, existindo na dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas.
Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.
Até 2006 já haviam sido catalogadas apenas no Brasil mais de 4 mil delas, mantidas em coleções e bancos de germoplasma de várias instituições de pesquisa.
A maioria dessas cultivares é fruto do trabalho de seleção e conservação dos agricultores em suas lavouras, durante anos seguidos.
O ciclo cultural da mandioca é o período que vai do plantio à colheita. As cultivares de mandioca têm ciclos que variam de 6 a 36 meses, e com base neles são classificadas em:
A mandioca difere das outras plantas produtoras de amido por seu teor de linamarina (beta-glicosídeo de acetona cianidrina), que pode gerar cianeto livre (ânion CN−), o qual, em água, forma ácido cianídrico, cianeto de hidrogênio ou cianureto de hidrogênio, (HCN), composto extremamente volátil mas capaz de provocar intoxicações em um animal e até sua morte, em algumas situações.
Em relação à quantidade de HCN/Kg na raiz fresca sem casca, as cultivares são classificadas em:
Mansas - aipim ou macaxeira (<50 mg), não têm sabor amargo, usadas para consumo humano, cozidas, fritas ou assadas, processamentos suficientes para torná-las seguras;
Moderadamente venenosas (entre 50 a 100 mg);
Bravas ou venenosas (> 100 mg), têm sabor amargo, usadas somente para fins industriais, só podendo ser consumidas após processadas, na forma de farinha, fécula e outros produtos.
A dose letal de ingestão de HCN oscila entre 50 a 60 mg/Kg de peso-vivo.
A forma mais utilizada para reduzir o teor de HCN é pelo processamento tradicional: moagem, retirada da manipuera (ou manipueira, líquido liberado) e torrefação. Outros métodos: Fervura (perde de 25% a 75%); Secagem ao sol (perde de 40% a 50%); Esmagamento e secagem ao sol (perde de 95% a 98%).
A mandioca, também conhecida como aipim ou macaxeira, dependendo da região do Brasil, é um alimento pobre em proteínas e rico em carboidratos.
Este tubérculo começou a ser cultivado pelos povos indígenas brasileiros e foi levado para a África pelos portugueses.
A mandioca possui cerca de 125 calorias para cada 100 gramas. Com essa quantidade de calorias e por ser rica em carboidratos, pode parecer contraditório afirmar que o tubérculo auxilia no processo de emagrecimento.
A vantagem da mandioca é o fato de ela ser rica em fibras, fazendo com que os carboidratos se transformem em energia aos poucos, sendo um alimento de baixo índice glicêmico, o que quer dizer que a mandioca fornece energia sem gerar picos de insulina, o hormônio responsável por acumular gordura no corpo.
As fibras presentes na mandioca dão a sensação de saciedade e ajudam a regular o intestino, diminuindo bastante o inchaço abdominal.
A mandioca aumenta os níveis de serotonina, o neurotransmissor que age nas áreas do cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar. Com a serotonina em níveis elevados, a resistência aos efeitos negativos do estresse é maior.
Este tubérculo ainda contém razoáveis quantidades de vitaminas do complexo B, principalmente niacina, que promove o crescimento e auxilia contra o envelhecimento precoce da pele.
Os sais minerais presentes na mandioca, como o cálcio, fósforo e ferro, participam na formação dos ossos, dentes e sangue.
Além de todos os benefícios anteriormente citados, a descoberta mais recente indica que algumas variedades da mandioca, como a dourada e a gema de ovo, são excelentes fontes de betacaroteno e licopeno, antioxidantes capazes de combater os radicais livres, que envelhecem e facilitam o aparecimento de doenças, inclusive o câncer.
Seu grande sabor doce e raiz tuberosa é consumido como legume. As folhas jovens são muitas vezes consumidas como verdura. A mandioca é nativa da América do Sul e é amplamente cultivada em América Latina e no Caribe. Há duas variedades de Mandioca: doces e amargas.
A Mandioca é carregada com vitamina B e Vitamina C, Cálcio, hidratos de carbono e minerais. É uma excelente fonte de vitaminas como a tiamina, folato, riboflavina, vitamina b12 e ácido pantotênico.
Saúde da pele: um estudo realizado mostra que a ingestão de vitamina c ajuda a reduzir o aparecimento de rugas, secura da pele e retarda o processo de envelhecimento.
A vitamina C é vital para a formação de ligamentos, tendões, vasos sanguíneos e pele. Ela também acelera o processo de cicatrização da ferida. Os pesquisadores também descobriram que a vitamina C reduz a vermelhidão da pele, cicatrizes e rugas.
A Vitamina C tem a capacidade de inibir os danos causados pelos poluentes químicos tóxicos e os radicais livres.
Osteoporose: A combinação de Cálcio, Manganês, Cobre e Zinco ajuda a diminuir a perda de massa óssea em mulheres mais velhas.
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