Aneto ou endro (Anethum
graveolens) - As suas
flores são usadas em picles de pepino ou de couve-flor. Os ingleses chamam-lhe drill.
Na Escandinávia, o endro fresco é extensivamente
utilizado para temperar e marinar vários peixes e mariscos (por exemplo,
arenque e salmão, principalmente na forma de “gravad lax”), assim como em
vários molhos.
Na Europa de Leste, o endro é usado para temperar
saladas, principalmente à base de couve, sendo também usual no borsch.
É ainda adicionado, fresco ou seco, a conservas de
fermentação láctica (em salmoura, e não em vinagre), nomeadamente de pepino,
couve, tomate e melancia.
Também melhora os molhos à base de nata azeda ou
iogurte. Por essa razão, várias sopas frias, como tarator da Bulgária e
okroshka da Rússia são tradicionalmente temperadas com essa erva.
Na Grécia, temperam-se as dolma com endro e na
Turquia e Irã é usado em guisados de favas, lentilhas e outros pratos. Mas a
forma como o endro é mais conhecido no Ocidente é nos picles de pepino,
chamados por isso “dill pickles”.
As sementes, que têm um vago odor a anis, são
utilizadas tanto nas marinadas, conservas e vinagre, como no fabrico de pão e
bolos. Na Índia, existe uma variedade que é cultivada para aproveitar as
sementes que são utilizadas em misturas de caril e masala.
Para além desses usos tradicionais, o endro pode
ainda ser usado para aromatizar queijos, molhos, manteiga, grelhados, risotos,
saladas, em especial a salada de batata, e patês.
Como qualquer erva aromática, o endro tem
propriedades digestivas, sendo tradicionalmente usado especificamente para
combater as cólicas e a hiperacidez.
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