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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Porphyra

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Classificação científica
Domínio:         Eukariota
Reino:  Archaeplastida
Subreino:        Biliphyta
Filo:     Rhodophyta
Subfilo:            Rhodophytina
Classe: Bangiophyceae
Ordem:           Bangiales
Família:           Bangiaceae
Género:           Porphyra
C.A.Agardh, 1824

Descrição Resumida da Alga: Talo constituído por uma lâmina monostromática de cor arroxeada e de consistência gelatinosa. As células de região inferior da lâmina apresentam rizóides incolores por meio dos quais a lâmina se fixa ao substracto.

Cada célula apresenta um plasto axial estrelado com um pirenóide. Reproduz-se assexuadamente por monósporos. Espermatângios e carpogónios diferenciam-se nas margens da lâmina.

O zigoto origina directamente carpósporos que germinam num tetrasporófito (Conchocelis) diferente do gametófito.

Porphyra C.A.Agardh, 1824, segundo o sistema de classificação de Hwan Su Yoon et al. (2006), é o nome botânico de um gênero de algas vermelhas pluricelulares da família Bangiaceae.

É um género de alga vermelha foliosa composto por aproximadamente 70 espécies. Cresce na zona intertidal, normalmente na área entre o intertidal superior e a zona de rebentação.

No Extremo Oriente é utilizada na confecção de produtos culinários como o nori (no Japão) e o gim (na Coreia).

A Porphyra apresenta no seu ciclo de vida uma alternância de gerações heteromórfica (a fase haplóide é morfologicamente diferente da fase diplóide).

O talo (forma mais visível da alga) corresponde à geração haplóide, que pode se reproduzir assexuadamente através da formação de esporos que crescem de forma a replicar o talo original.

Reproduz-se também de forma sexuada (regra geral na altura da Primavera), através da formação de gâmetas masculinos e femininos em cada talo (cada talo produz apenas um tipo de gâmeta).

Os gâmetas femininos são fertilizados ainda no talo pelos gâmetas masculinos libertados (que não possuem modos de locomoção próprios). A estrutura formada após a fertilização, agora diplóide, é denominada de carpogónio, que após mitoses sucessivas dá origem aos carpósporos.

Estes carpósporos em forma de concha assentam em substratos, germinam e dão origem a uma estrutura filamentosa (geração diplóide), morfologicamente diferente da estrutura talosa que caracteriza a fase haplóide.

Esta estrutura, com o fim do Verão começa a formar o conchosporângio, onde, através de meioses se formam os conchósporos que dão origem à fase talosa das espécies deste género, recomeçando assim o ciclo.

As diferenças são tão grandes entre estas duas fases que pensou-se originalmente que esta fase filamentosa correspondia a uma espécie totalmente diferente de alga, cujo nome científico era Conchocelis rosea. Actualmente é reconhecida como a fase diplóide da Porphyra.

A maioria das culturas humanas com acesso à Porphyra usam-na de alguma forma na sua dieta, tornando-a, provavelmente, na alga marinha mais "domesticada", também conhecida como nori, alga comestível, zakai, gim ou kim, karengo, sloke ou slukos.

As espécies de Porphyra utilizadas na produção de nori (no Japão) e gim (na Coreia), têm sido extensamente cultivadas em vários países asiáticos, utilizando-se depois para enrolar o arroz e o peixe que compõem o sushi japonês e o gimbap coreano.

Só no Japão, estima-se que o valor de produção de algas deste género ascenda aos 100 mil milhões de ienes anuais (cerca de 600 milhões de euros, 1.450 milhões de reais, 900 milhões de dólares).

Espécies

Porphyra leucosticta Thuret, 1863
Porphyra linearis Greville, 1830
Porphyra miniata (C. Agardh) C. Agardh, 1824
Porphyra purpurea (Roth) C. Agardh. 1824
Porphyra umbilicalis (Linnaeus) J. Agardh, 1883[6]

Porphyra yezoensis Ueda, 1932

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