Classificação científica
Reino: Fungi
Filo: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Polyporales
Família: Polyporaceae
Género: Polyporus
Espécie: P.
squamosus
Nome binomial Polyporus
squamosus
(Huds.) Fr.
Polyporus squamosus é um fungo prateleira basidiomiceto com
ampla distribuição geográfica, sendo encontrado na América do Norte, Austrália,
Ásia e Europa, onde causa podridão branca no cerne de árvores angiospermas
mortas ou vivas.
A espécie foi descrita cientificamente pela primeira vez em
1778 pelo botânico britânico William Hudson , que lhe deu o nome Boletus
squamosus. Recebeu a sua designação actual em 1821 dada por Elias Magnus Fries
na sua obra Systema Mycologicum.
Este cogumelo encontra-se geralmente ligado a troncos ou
toros mortos, num só ponto e com um pé grosso. Geralmente, o corpo frutífero
têm 8 a 30 cm de largura (podendo atingir os 50 cm. e até 10 cm de espessura,
podendo ter cores que vão do amarelo ao castanho com escamas na sua face
superior.
Na face inferior podem ser observados poros que são
característicos do género Polyporus; eles são constituídos de tubos dispostos
muito juntos uns dos outros, e tendo entre 1 e 12 mm de comprimento.
O pé é grosso e curto, com até 5 cm de comprimento. A
esporada é branca. Podem ser encontrados sozinhos, em grupos de dois ou três, ou
formando prateleiras. Os espécimes mais jovens são macios endurecendo com a
idade.
Este organismo é comum e de ampla distribuição geográfica,
sendo encontrado na América do Norte, Austrália, Ásia e Europa. Geralmente
frutifica na primavera, ocasionalmente durante o Outono, e raramente nas outras
estações. Muitos colectores de cogumelos encontram-nos quando procuram
Morchella durante a primavera pois ambos frutificam na mesma época.
Desempenha um papel importante nos ecossistemas ao decompor
a madeira, usualmente ulmeiro, mas ocasionalmente pode parasitar árvores vivas.
Outros hospedeiros são o freixo, faia, castanheiro-da-índia, tília, bordo,
plátano, choupo e salgueiro.
Apesar de P. squamosus não ser certamente venenoso,
geralmente não é reconhecido como um cogumelo comestível excepto se os
espécimes forem muito jovens e tenros.
Os livros de culinária que abordam a sua preparação
recomendam geralmente que sejam colhidos jovens, cortados em pequenos pedaços,
e cozinhados em lume brando.
Algumas pessoas apreciam o papel grosso e rígido que pode
ser feito a partir deste e doutros cogumelos do género Polyporus. O odor do
cogumelo assemelha-se ao da casca de melancia.
This common
polypore is frequently encountered by morel hunters in the spring, who find it
growing on hardwood stumps, logs, and standing trees.
It is
easily recognized by its large size, its colors, the flattened scales on the
cap, the black and velvety stem base (present on mature specimens), and its
strongly mealy odor.
Although
Polyporus squamosus is annual (unlike some of the perennial, woody-fleshed
polypores), its fruiting bodies are quite durable and, given the right
conditions, can last for many months.
When this
happens the mushrooms can look very different, and in fall specimens are
sometimes encountered in which the scales have all-but vanished and the caps
are essentially white, with a reddish black area over the center.
At the time
of this writing (April, 2015) the genus "Polyporus" is headed for
major changes; DNA studies (for example Sotome et al., 2008) have made it clear
that the genus we thought we had a handle on is actually fairly incoherent,
requiring a number of taxonomic changes.
However, as
a friend of mine puts it, mycologists have been working "around the
edges" of the problem in order to avoid the big taxonomic headache that
someone will eventually have to suffer: deciding what species should rightly be
the "type species" for the genus Polyporus.
The
candidates for which species should serve as the representative for the genus
are Polyporus tuberaster and Polyporus brumalis--and the problem is that these
two species are not closely related, which means that if one of them (and its
close relatives) is a Polyporus, the other (and its relatives) will need a new
generic name.
Our friend
Polyporus squamosus belongs with the tuberaster group, so it will keep its name
if Polyporus tuberaster is agreed upon as the type species--but it will need a
new genus name if Polyporus brumalis wins out.
Cap: 5-30
cm across; 1-4 cm thick; variable in outline but generally semicircular,
kidney-shaped, or fan-shaped; broadly convex, becoming flat, shallowly
depressed, or deeply depressed; dry; pale tan to creamy yellowish, with an
overlay of large, flattened, brown to blackish scales that are vaguely radially
arranged; in old age sometimes whitish with reddish to black scales, or
developing a black area over the center; the thin margin initially incurved,
later even.
Pore
Surface: Running down the stem; whitish to creamy, becoming yellowish with old
age; not bruising; pores large at maturity, angular, and frequently irregular;
tube layer up to 1.5 cm deep, not readily separable as a layer.
Stem: 2-8
cm long; 1-4 cm thick; usually off-center or lateral; whitish above, but soon
becoming covered, from the base up, with a velvety, dark brown to black
tomentum; solid.
Flesh:
Thick; soft when young but soon becoming corky and tough, especially in the
stem; white; unchanging when sliced.
Odor and
Taste: Strongly mealy.
Spore
Print: White.
Microscopic
Features: Spores 11-15 x 4-5 µ; subcylindric to long-ellipsoid; smooth; hyaline
in KOH; inamyloid. Hymenial cystidia absent. Hyphal system dimitic.
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