Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Agaricales
Família: Tricholomataceae
Género: Tricholoma
Espécie: T.
matsutake
Nome binomial Tricholoma
matsutake
Matsutake (松茸?), Tricholoma matsutake, é o nome
comum de um cogumelo micorrízico muito procurado que cresce na Ásia, Europa e
América do Norte. É valorizada pelos japoneses por seu distinto odor
apimentado.
O Matsutake cresce debaixo de árvores e são normalmente
escondidos por folhas caídas. Ele forma uma relação simbiótica com as raízes de
um número limitado de espécies de árvores. Sabe-se que o Matsutake cresce na
China, Japão, Coreia, Finlândia e Suécia, entre outros países. No Japão, ele é normalmente
associado com o Pinho Vermelho Japonês.
No Noroeste Pacífico da América do Norte, a espécie
Tricholoma magnivelare é encontrado nas florestas coníferas em uma ou mais das
seguintes espécies: Pseudotsuga, Abies procera, Abies magnifica, Pinus
lambertiana, Pinus ponderosa ou Pinus contorta.
Na Califórnia e em partes de Oregon, ele também se associa
com madeiras duras, incluindo Lithocarpus densiflorus, Arbutus, Rododendro,
Gaultheria shallon e Manzanita. O T. magnivelare normalmente é chamado de
Matsutake branco, visto que não tem a coloração marrom do espécime asiático.
Em 1999, N. Bergius e E. Danell relataram que o espécime
sueco (Tricholoma nauseosum) e o matsutake japonês (T. matsutake) são da mesma
espécie. O relatório levou a um aumento da importação de matsutake do norte da
Europa para o Japão devido ao sabor similar.
O Matsutake é difícil de se encontrar, apesar de ser fácil
de cultivar, além de ter um preço muito alto. A produção doméstica de matsutake
do Japão tem diminuído bastante nos últimos 50 anos, devido a propagação de um
pinheiro nematódeo Bursaphelenchus xylophilus, o que exerceu uma grande
influência sobre o preço.
A produção anual de matsutake no Japão é, hoje, menor do que
1 000 toneladas. A demanda japonesa pelo cogumelo é em sua maior parte
importada da China, Coreia, região do Noroeste Pacífico na América do Norte
(norte da Califórnia, Oregon, Washington e Colúmbia Britânica) e Norte da
Europa (Suécia e Finlândia).
O preço do matsutake no mercado japonês depende da sua
qualidade, disponibilidade e origem. O matsutake japonês, no começo da estação,
que recebe as melhores críticas, pode ultrapassar os 2 mil dólares por
quilograma. Por outro lado, o valor médio do matsutake importado é cerca de 90
dólares por quilograma.
The
American matsutake grows primarily under conifers in northern and montane North
America. When young it is white, but it soon begins to develop brownish
discolorations. It features a prominent partial veil which covers the young
gills and later forms a sheathlike covering on the lower stem, with the upper
edge flaring outward to form a ring.
The gills
are crowded and attached to the stem, sometimes by a notch, but do not run down
it. The spore print is white.
The odor of
the matsutake is its most distinctive--and hard to characterize--feature.
"Spicy but a little bit foul" is what comes to my mind, though I like
"a provocative compromise between 'red hots' and dirty socks" (Arora,
1986, p. 191).
The
matsutake taste is as distinctive as the odor: "an incredible and complex
flavor you won't ever forget--even though you won't be able to adequately
describe it to anyone" (Volk, 2000).
The species
name Tricholoma magnivelare is used for North American matsutakes, but it is
doubtful the name is accurately applied to western and Mexican mushrooms.
Charles Peck coined the species name in 1878 for matsutakes he collected in New
York.
Northeastern
matsutake collections are generally made under jack pine (Pinus banksiana), and
DNA studies have shown not only that specimens from the northeast are distinct
from western and Mexican specimens, but that northeastern matsutakes are
aligned with specimens from Asia and Europe identified as Tricholoma matsutake
(the "true" matsutake of Asia) and Tricholoma nauseosum (the European
matsutake). According to Chapela and Garbelotto (2004):
[E]vidence
points consistently to the existence of three main groups of matsutake: western
North America, Meoamerica and Asia-Europe-North Africa-eastern North America,
with further substructuring within each group. These groups do not coincide
with currently used nomenclature.
In other
words, the name "Tricholoma magnivelare" probably applies to
northeastern matsutakes--but should be changed to one of the older names while
western and Mexican matsutakes currently lack scientific names.
Even more
disturbing is the fact that differences in physical features (for example,
brown caps versus white caps) appear not to correlate with significant genetic
differences.
Ecology:
Mycorrhizal, primarily with conifers (jack pine in northeastern North America;
lodgepole pine in the Rocky Mountains; Pinus teocote and other pines in
Mexico's high-elevation pine-oak forests; and ponderosa pine and other conifers
Pacific Northwest and California--but also found in tanoak and madrone forests
on the West Coast); growing scattered or gregariously; northern and montane North
America; summer, fall, and (in warmer climates) winter.
Cap: 5-20
cm; convex becoming broadly convex or nearly flat; dry or a little sticky;
white at first; soon with brownish discolorations and pressed-down fibers; the
margin rolled under when young.
Gills:
Attached to the stem, sometimes by means of a notch; crowded; white, developing
brown or reddish brown stains and spots with age.
Stem: 4-15
cm long; up to 5 cm thick; more or less equal, or with a slightly tapered base
(but not with a long, rooting base); white above the ring, colored like the cap
below; partial veil white and thick, collapsing to form a sheath around the
lower stem and a prominent flaring ring at the top edge of the sheath.
Flesh:
White; firm; not changing on exposure.
Odor and
Taste: Taste spicy; odor fragrant and distinctive (see comments above).
Spore
Print: White.
Microscopic
Features: Spores 5-7 x 4-6 µ; smooth; elliptical; inamyloid. Cystidia and clamp
connections absent.
Swedish
researchers (Bergius & Danell, 2000) have demonstrated that the Swedish
Tricholoma nauseosum, illustrated in the right-hand column, is genetically
identical to Tricholoma matsutake of Asia.
Although
Tricholoma nauseosum is the older name, the authors suggest that the rules
governing the naming of species should be broken in this case, to allow the
species name to agree with the widely used common name matsutake.
Since more
recent research (Chapela & Garbaletto, 2004; see comments above) suggests
that the Swedish/Asian matsutake corresponds to the matsutake of northeastern
North America, "Tricholoma matsutake" may eventually be the correct
name for our northeastern taxon.
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