O ipê amarelo, além de ser uma bela planta é muito utilizado medicinalmente. No pantanal é conhecido como “paratudo”, pois é usado para diversas coisas.
Ele é muito eficaz contra a anemia, verminoses e até para amenizar o mal-estar que é causado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a famosa ressaca. Conheça um pouco mais sobre o ipê amarelo agora.
O ipê amarelo é uma árvore que tem origem na América tropical, desde o México até a Argentina, porém é no Brasil que encontramos a maior quantidade dessa árvore, de norte a sul de todo o país.
O ipê é uma das árvores mais belas do nosso país e foi eleita árvore-símbolo da cidade de Petrópolis. Pertence à família das Bignoniáceas e é cientificamente conhecida como Tabebuia chrysotricha.
A madeira dessa árvore é muito resistente e era muito usada na construção de telhados de igrejas durante os séculos XVII e XVIII. Nos dias atuais é usada na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis, construção civil e naval e vários outros objetos.
O ipê amarelo, também conhecido como piúva, ipeúva, pau d’arco amarelo e paratudo. É uma árvore frondosa, que pode possuir casca lisa ou rugosa. As suas folhas possuem 5 folíolos digitiformes com pelos estrelados curtos, cálice piloso, de cor ruivo-ferruginoso e a corola amarela.
Esta árvore possui nove espécies diferentes, com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. Quando seu porte varia entre pequeno e médio, sua função principal é para o paisagismo, onde é utilizada devido à sua beleza e cor de suas flores.
Propriedades e usos
Toda a árvore possui utilidade, a casca, entrecasca e a folha possuem propriedades medicinais que são utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes, pruridos, coceiras, eczemas e algumas doenças dos olhos.
São também consideradas antidiarreicas, anti-inflamatórias, anti-infecciosas, antitumorais, febrífugas, analgésicas e cicatrizantes. Sua raiz é utilizada contra a gripe e seus brotos como depurativos e antisséptico. O ipê fornece ainda um corante amarelo, que é usado para a tintura.
Como analgésico, é indicado o chá. Você deve colocar uma colher de chá do pó do ipê amarelo em uma xícara de chá com água fervente. Abafe por aproximadamente 10 minutos, em seguida coe. Tome uma xícara de chá duas vezes ao dia.
Para tratar feridas de mau aspecto, pruridos, coceiras e doenças da pele, você deve colocar uma colher de sopa de entrecascas picadas em um copo de água fervente. Deixe ferver durante 5 minutos e em seguida coe. Faça aplicações locais com um chumaço de algodão.
Para inflamações de gengiva e da garganta, em um pilão você deve colocar 3 colheres de sopa de flores frescas e picadas. Amasse bem e em seguida adicione duas xícaras de café de água fervente.
Misture, coe e depois adicione uma xícara de café de mel. Faça aplicações na gengiva com um chumaço de algodão e pincele a mucosa da garganta.
Contraindicações e efeitos colaterais
Não há registros de contraindicação ou de efeitos colaterais. Porém não é aconselhado usar nos primeiros 3 meses de gravidez, pois não foram feitos estudos nesse período da gestação.
Da família das bignoniaceae, também conhecido como pau darco amarelo, ipeuva e piuva. Árvore frondosa, de casca lisa ou rugosa. As folhas apresentam 5 folíolos digitiformes, de pecíolo longo, obovais e com pelos estrelados curtos.
As folhas têm o cálice piloso, na cor ruivo ferruginoso e a corola amarela. Os frutos são cápsulas alongadas. O seu plantio é feito por sementes e o florescimento ocorre nos meses de agosto a outubro.
Existem várias espécies de ipês amarelos, a Tabebuia caraíba, a Tabebuia vellozoi e a Tabebuia longiflora, sendo que caraíba é mais encontrada nos cerrados. Poucas plantas podem competir em magnificência com o ipê florido.
Parte utilizada: Casca, folhas, ramos jovens e flor.
História: É uma das mais belas árvores do país, eleita árvore símbolo da cidade de Petrópolis.
Feridas infectadas: Dermatoses, pruridos, coceiras, eczemas: Inflamações da gengiva e da garganta: Há relatos de Uso como antitumoral e analgésico.
Uso pediátrico: Dermatoses, pruridos, coceiras, eczemas.
Uso na gestação e na amamentação: Não existem relatos de contraindicação durante a gestação e amamentação: Não deve ser usada nos 3 primeiros meses de gravidez pois não há estudos sobre teratogenicidade nem maiores informações sobre sua farmacodinâmica.
Princípios ativos: Saponinas; taninos; antibiótico natural; minerais; flavonoides.
Contraindicações/cuidados: gravidez, período de lactação. Altas doses causam náuseas, vômitos, diarreia, efeito anticoagulativo do sangue; abortivo; não foi evidenciada toxicidade hepática ou renal.
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