A Vinca é uma planta comum que pode ser encontrada de forma silvestre ou até mesmo nos quintais de casas, sendo encontrada em regiões tropicais e usada como remédio natural para certos males.
Conhecida por outros nomes como vinca-de-gato, vinca-de-madagascar, boa-noite, maria-sem-vergonha, bom-dia, essa planta não precisa das melhores condições de solo para crescer, o que explica a sua abundância na região nordeste do país.
A folhagem é ramificada na base e suas folhas são ovaladas, com nervura central mais clara. Suas flores possuem coloração diversa, podem ser vermelhas, roxas, brancas, azuis, ou amarelas, seus constituintes químicos mais notáveis são os alcaloides e fenólicos, responsáveis pela ação anti-oxidante e controle do fluxo sanguíneo. As partes da planta que possuem tais agentes são as pétalas e sementes.
A Vinca auxilia no tratamento de:
• Ansiedade
• Arteriosclerose
• Danos cerebrais
• Demência
• Dermatite
• Diabetes
• Diarreia
• Dismenorreia
• Doença de Hodgkin
• Dor de cabeça
• Dor de garganta
• Eczema
• Feridas
• Hemorragia interna
• Hemorragias nasais
• Hemorroidas
• Hipertensão
• Leucemia
• Perda de audição
• Perda de memória
• Tumores
• Vaginite
• Vertigem
Sua busca maior é sem dúvida para o tratamento de tumores. Pesquisas vêem sendo desenvolvidas para comprovar a eficácia da erva no combate a células cancerígenas.
Outro usos e tratamentos
A erva é vulgarmente usada para compressas com fins de curar hemorroidas, pois ela é um controlador natural do fluxo sanguíneo, desobstruindo os vasos e veias inchados que causam as incomodas hemorroidas.
Seu uso deve ser restrito, contudo, na gravidez e amamentação, pois o leite dos seios pode vir a secar. O ideal para o consumo dessa iguaria, seria o acompanhamento médico para ministrar o seu uso.
Descrição Botânica: Da família das Apocynaceae, também conhecida como vinca de gato, madalena ou boa noite. Planta herbácea perene, até 60cm de altura, rústica, odor desagradável, base lenhosa.
Muito ramificada, folhas espatuladas, verde-escuro na página superior e verde claro na inferior, brilhantes; Flores róseo-liláses pediculadas que surgem na axila das folhas superiores, que florescem o ano inteiro.
Partes usadas: Raízes
Habitat: É nativa de Madagáscar, espalhando-se portadas as regiões tropicais do mundo.
História: A planta foi introduzida na Europa no século XVIII, como planta ornamental, hoje reconhecida mundialmente por seus efeitos contra o câncer é cultivada em todos os continentes nos climas quentes. É largamente utilizada no herbalismo.
Indicações e utilização: Anticancerígena: leucemia infantil, câncer de mama, coriocarcinoma, linfoma de Hodgkin, sarcomas, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma de Kaposi. Micoses; Hipertensão; Aumento da circulação cerebral; Diurética; Hipoglicemiante
Uso pediátrico: Leucemias.
Uso na gestação e na amamentação: contraindicada. Tóxica.
Contraindicações: Gravidez e lactação.
Princípios ativos: alcaloides: até agora foram identificados mais de 100 - os principais são - reserpina, alstonina, ajmalicina, raubasina, vincaina,vimblastina, vincrisíina, vinorel-bina e vindesina; Óleos essenciais complexos.
Farmacologia: As atividades, hipoglicemiante, hipotenssora, sedativas, anti-inflamatórias e anti-cancerígenas já foram comprovadas em laboratório; A vincristina é eficaz no controle da leucemia e linfomas, mesmo em estágios avançados; A vimblastina é eficaz em cânceres de testículo, mama, rins e estômago; A vindesina é eficaz contra o câncer de pulmão; As pesquisas do laboratório Lilly não confirmaram seus efeitos antidiabéticos, mas outras pesquisas confirmaram seus efeitos em felinos e os herbalistas de várias regiões do mundo utilizam-na com esta finalidade.
Toxicologia: tóxica para herbívoros; tóxica para humanos. Causa dispneia aguda; O uso prolongado causa danos sistêmicos severos e há relatos de casos fatais. Sem toxidade nas doses recomendadas.
Resumo Clínico: Usos etnofarmacológicos: anticancerígena, fungicida, aumenta a circulação cerebral, hipotensora.
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