Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Género: Olea
Espécie: O.
europaea
Nome binomial Olea
europaea
A azeitona ou oliva é o fruto da oliveira (Olea europaea),
também chamado de verde-oliva. É de grande importância agrícola na região
mediterrânea como fonte de azeite.
Sua coloração varia do verde aos tons acinzentados, dourado,
castanho-claro, roxo ou preto. Quanto mais escuro mais tempo o fruto maturou no
pé.
Cerca de 25% de sua composição é azeite de oliveira. E como
todos os óleos vegetais não contém colesterol sendo rico em ácidos graxos
insaturados que são benéficos para incrementar os níveis do "bom
colesterol" (HDL).
Apesar de benéfica a azeitona contém gordura, tornando-a
muito calórica. Nutricionistas recomendam consumir o fruto moderadamente como
aperitivo ou acrescentá-lo a pratos com carnes, massas, saladas, etc.
Quando própria para consumo a azeitona retirada do pé
precisa ser processada. Um dos processos utilizados é próprio da região do
Algarve e dá origem às azeitonas de sal.
Azeitonas de sal forma de preparo das azeitonas na região do
Algarve. Como se sabe este fruto não é doce e utilizado como petisco ou como
tempero, porém antes de seu consumo necessita-se curti-lo ou processa-lo para
remoção do amargor característico.
Uma das formas de processar a azeitona é deixá-la imersa em
água durante vários dias, porém no Algarve acrescenta-se sal de cozinha a água
da curtimenta.
Para a azeitona não ficar salgada é depois passada por água
a ferver e novamente imersa em água e finalmente temperada com ervas aromáticas
e demais especiarias.
Uma outra forma de consumir o fruto pode ser através de seu
processamento em azeite de oliva, onde o fruto é prensado dando origem ao sumo.
Azeitonas De'monteco ou Azeitonas suecas, são uma variedade
de azeitonas azul e roxa, pouco comercializadas devido à baixa produção e do
alto custo, pois exige-se um clima frio para seu cultivo. É encontrada na
Europa e na Ásia utilizado na Pasta Papal e em receitas da culinária asiática.
Na gastronomia portuguesa a azeitona é utilizada como
aperitivo mas também como ingrediente de pratos típicos tais como bacalhau.
O azeite é um produto alimentar produzido a partir da
azeitona.
Um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea,
regular na dieta mediterrânea. Presente nos dias atuais em grande parte das
cozinhas é muito benéfico para a saúde e adiciona aos pratos um sabor e aroma
peculiares.
A região oleícola mediterrânea é responsável por 95% da
produção mundial de azeite favorecida pelas suas condições climáticas propícias
ao cultivo das oliveiras.
Cada 100 gramas de azeitonas verdes em conserva contém:
Calorias - 140kcal
Proteínas - 1,0 g
Gorduras - 10g
Vitamina A - 250 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) - 10 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 15 mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico) - 6 mg
Potássio - 19,8 mg
Sódio - 1347,2 mg
Cálcio - 45,6 mg
Fósforo - 5,4 mg
Silício - 6 mg
Magnésio - 5 mg
Cloro - 4 mg
Ferro - 1 mg
As azeitonas são o fruto da árvore conhecida com Oliveira,
ou Olea Europaea. “Olea” é a palavra latina para “petróleo”, reflectindo o alto
teor de gordura das azeitonas, das quais 75% é ácido oleico, uma gordura
monoinsaturada que consegue baixar os níveis de colesterol no sangue.
“Europaea” lembra-nos que as azeitonas são nativas da zona mediterrânica da
Europa.
As azeitonas não podem ser comidas diretamente a partir da
árvore, visto ser necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura
natural. Estes métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o
sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida.
Algumas azeitonas são colhidas ainda verdes, enquanto que
outras amadurecem plenamente na árvore até atingirem uma cor negra. Contudo,
nem todas as azeitonas pretas que consumimos amadureceram na árvore, visto a
exposição de azeitonas verdes ao ar, através de métodos específicos, e a
consequente oxidação transformarem a cor verde para preta.
Para além da cor original da azeitona determinar as suas
características finais, a cor é afetada por uma variedade de métodos de
transformação a que as azeitonas são submetidas, incluindo fermentação, serem
curadas em óleo ou água ou salmoura.
Estes métodos podem causar não só que a azeitona adquira uma
cor preta, marrom, vermelha ou mesmo amarela, como também afetam a textura da
pele, causando-a lisa e brilhante ou enrugada.
O azeite está disponível numa grande variedade de qualidades
que refletem o grau a que a azeitona foi processada. O azeite extra virgem é
obtido a partir do óleo não refinado da primeira prensagem. O azeite virgem
também é derivado da primeira prensagem, mas tem um maior nível de acidez que o
extra virgem (bem como menos fitonutrientes e um sabor menos delicado).
Quimicamente, a diferença entre o azeite extra virgem e o
azeite virgem está relacionada com a quantidade de ácido oleico livre, um dos
marcadores para a acidez total.
De acordo com as normas aprovadas pelo Conselho Oleícola
Internacional, “virgem” pode conter até 2% de ácido oleico livre, enquanto que
o “extra virgem” pode conter até 0,8%. O azeite puro tem uma menor qualidade e
é obtido a partir de prensagens
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