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terça-feira, 19 de abril de 2016

Trevo amarelo - Melilotus officinalis


Planta da família das Leguminosas, também conhecida como trevo amarelo, trevo cheiroso, coroa de rei e anajá cheiroso, é uma erva bianual, com até 70 centímetros de altura, ramos ascendentes ou prostrados muito ramosos de flores brancas em cachos alongados, pendentes, de folhas trifoliadas e vagens curtas.

O fruto é uma vagem obtusa, glabra, enrugada, com 1 ou 2 sementes lisas. Suas folhas são muito procuradas por abelhas, pois é uma planta tem odor doce, agradável e quando seca, este odor é acentuado. É também um fertilizante para o solo.

Parte utilizada: Folhas flores.

Já foi cultivado na Europa corro planta forrageira e seu uso é muito antigo. Há referências escritas de seu uso desde Galeno Seu nome significa lótus de mel.

Princípios Ativos: ácido cumárico, glicosídeos do ácido cumárico: melitosídeo. Cumarinas livres: 3,4-dihidrocumarina, melilotol, melilotina, hidroxicumarinas: umbelilerone, escopoletina, hemiarina, fraxidina. Flavonoides: glicosídeos do kaempferol e quercetina. Saponinas tri-terpênicas: azuki saponina-V­carboxilato, azuki saponina 11, Solanum-aglieonas sapogenóis B e E, melilotigenina, canavanina Trigonelina. Óleos essenciais: traços de uma composição muito complexa que inclui a laetona.

Propriedades medicinais: A planta tem atividades cicatrizante, antiflogísticas, anti-exudativa e antiedematosa que justificam seu uso em edemas congestivos antiespasmódico, antiséptico, adstringente, béquico e inflamatórios.

Ela aumenta o retomo venoso e aumenta a movimentação da linfa. Experimentos com animais comprovaram sua atuação na cicatrização de feridas. Possui também propriedades aromáticas, emolientes e carminativas.

Indicações: insônia, digestão difícil, febre intermitente, eritema cutâneo e conjuntivite, traumatismos, edemas inflamatórios e congestivos, reumatismos.

Afecções venosas: insuficiência venosa crônica, dor e peso nas pernas, câimbras noturnas nas pernas, prurido e edema das pernas, síndromes pós trombóticas, hemorroidas e congestão linfática.

Afecções gástricas: má digestão, azia, hiperacidez estomacal. Afecções nervosas, insônia. Afecções respiratórias: tosses, resfriados, rouquidão, faringite, amigdalite. amenorreia e anúria.

Contraindicações: Depois de emboloradas, podem causar hemorragias no gado, devido a presença do dicumarol. Em pacientes susceptíveis podem ocorrer transtornos hepáticos temporários. As taxas enzimáticas hepáticas devem ser monitoradas e são normalizadas com a interrupção do tratamento. O uso em altas doses pode causar cefaleia e torpor.

Modo de usar e posologia: Infusão na medida de 15 a 30 gramas de brotos floridos num quilo de água. Para uso externo, recomenda-se a infusão de 30 a 50 gramas por litro de água, para loções, nos casos de conjuntivite e de eritema cutâneo.

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