Classificação
científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Rosales
Família:
Rosaceae
Género:
Sorbus
Espécie:
S. domestica
Nome
binomial Sorbus domestica
Sorva
ou sorveira (Sorbus domestica L.) é uma árvore da família das Rosaceae. É
também conhecida pelos sinónimos botânicos de Cormus domestica ((L.)Spach.) e
Pyrus sorbus (Gaertn.), surgindo ainda a Sorbus maderensis que é uma das
espécie endémicas da ilha da Madeira.
Apresenta-se
como um arbusto com até 3 metros de altura, caducifólio, de caules lisos,
castanho-avermelhados e folhas compostas, imparipinuladas de até 15 centímetros
de comprimento, geralmente com 13 a 17 folíolos, elípticos, oblongos ou
alanceolados, crenados.
Esta
planta tem flores pequenas, esbranquiçadas a cremes, numerosas, reunidas em
corimbos compostos, terminais, sendo os frutos carnudos, globosos e de cor
vermelha.
Trata-se
de uma espécie endémica da ilha da Madeira, bastante rara, que surge no urzal
de altitude.
Espécie
conhecida como kumã uaçu ou sorva grande, dá abundante leite, rico emborracha e
seu, frutos são muito saborosos e doces, tendo o epicárpio um pouco rijo,do
qual se destaca a polpa que contém as sementes e que é a parte comestível.
Árvore
de porte variado de 6 a 20 m de altura, copa ampla e densa. Possui látex
abundante, leitoso e potável ao longo de toda a planta. Folhas rígidas com até
10 em de comprimento, verde-brilhantes. Flores pequenas, reunidas em número de
15 a 20, com coloração rósea. Floresce de maio a agosto.
Fruto:
Globoso de coloração verde, passando a castanho-escura quando maduro, casca
fina contendo suco leitoso e viscoso. Polpa mucilaginosa e de coloração
amarelada.
Cultivo:
Ocorre espontaneamente na região amazônica. Frutifica de novembro a fevereiro.
As
sorveiras ou sorvas brasileiras são diversas e bastante comuns em toda a região
amazônica, onde são frequentes, especialmente, em terras dos Estados do
Amazonas, do Pará, do Amapá e de Rondônia, chegando até às Guianas, à Colômbia
e ao Peru.
Encontram-se
sorvas silvestres em meio à floresta densa de matas virgens, em terrenos
alagados ou de terras firmes. Algumas variedades são espontâneas nos campos ou
campinas e em matas secundários, sendo frequentemente cultivadas nos arredores
de Manaus.
Os
frutos das sorveiras, em todas as suas variedades, são do tamanho de limões e,
no princípio, verdes, passando depois a uma cor parda e escura.
Apesar
de apresentarem um sabor bom e adocicado e de se constituírem em importante
alimento para as populações regionais, sendo consumidos in natura ou como
bebida refrigerante, os frutos da sorveira não são os únicos produtos que podem
ser extraídos dessa árvore.
Do
tronco das sorveiras, especialmente das espécies Couma macrocarga
(sorva-grande) e Couma utilis (sorva-pequena), é possível extrair boas
quantidades de um látex espesso, branco e viscoso, que é comestível e de
paladar adocicado.
Esse
látex pode ser ingerido puro, porém sempre diluído em água. Dessa forma, é
usado como bebida em substituição ao leite de vaca, acrescido de café ou,
ainda, como ingrediente no preparo de mingaus.
Na
floresta, por exemplo, é comum o seringueiro sair para sua jornada de trabalho
sem precisar levar nenhum alimento: é em árvores como a sorveira e em seu látex
consistente que o habitante da terra encontra parte de seu sustento diário.
Retirado
das árvores por um processo semelhante ao da extração do látex da borracheira,
o látex da sorveira tem, também, grande utilidade como matéria-prima
industrial, em especial na fabricação de goma de mascar.
Após
a extração, o látex se solidifica e é comercializado em grandes blocos
compactos destinados, basicamente, à exportação.
O
látex da sorveira pode, ainda, ser utilizado industrialmente na produção de
gomas e de vernizes. Desde tempos longínquos, os nativos da Amazônia sabem que,
além de suas utilidades alimentícias, o látex da sorveira tem propriedades
isolantes, sendo bastante resistente ao tempo e à umidade.
Coagulado
e misturado com outras substâncias, por exemplo, esse látex é muito empregado
na calafetação das einbarcacões e caiação das paredes das habitações
amazônicas.
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