QUEM SOMOS!

domingo, 3 de abril de 2016

Sapoti - Manilkara zapota

 
 

Classificação científica

Reino:                      Plantae

Divisão:                   Magnoliophyta

Classe:                     Magnoliopsida

Ordem:                   Ericales

Família:                   Sapotaceae

Género:                   Manilkara

Espécie:                   M. zapota

Nome binomial       Manilkara zapota

Sapotizeiro (Manilkara achras / Achras zapota) é uma árvore da família Sapotaceae que produz o sapoti ou sapota.

É originário da América Central, desenvolvendo-se em regiões de clima subtropical da Ásia, América e Oceania. Na índia existem cerca de vinte variedades.

Em muitas regiões o fruto desta árvore pode ser comido ao natural, se bem que ele também pode ser muito conveniente na confecção de doces.

Seu látex é utilizado para fabricação de goma de mascar (chicle ou chiclete), cabos de ferramentas e móveis.

O fruto tem para cada 100gr: Calorias 54,10. Água 86,00gr. Hidratos de carbono13,25g. Proteínas 0,47gr. Vitamina A 85 U.I. Vitamina B1 20,00mcg. Vitamina B2 40,00mcg. Vitamina B5 0,24. Vitamina C 6,70mg. Sais: Cálcio 22,00mg, Fósforo 6,00mg, Ferro 0,63mg.

As sementes de sapoti trituradas em decocção são diuréticas e úteis no tratamento da litíase vesical.

A casca da árvore em decocção é febrífuga e adstringente.

Sapoti ou sapota, origem da língua indígena náuatle do Mexico, pronunciado Tzápotl que significa leite ou goma de mascar em vista do latex dessa arvore ser usado para fazer chiclete.

Origem e distribuição: Floresta tropical amazônica, floresta atlântica do Nordeste e florestas tropicais da América central até o México.

Arvore de grande de folhagem perene, com galhos e copa compactos. Cresce até 8 m de altura, com copa arredondada de até 5 m de diâmetro, flores róseas, o tronco tem casca acinzentada e exsuda látex branco se ferido.

As flores se aglomeram no ápice ou ponta dos ramos. As flores e frutas têm aspecto de que foram salpicadas de areia grossa.

Planta tropical, mais extremamente adaptada em climas subtropicais. A planta tem os brotos terminais queimados com geadas inferiores a -2 grau, mais rebrota com facilidade.

Adapta-se a qualquer altitude e solo, mais é necessário enriquecer bastante o solo com matéria orgânica e cobertura morta,  pois a planta gosta de bastante um umidade no pé, podendo frutificar a maior parte do ano.

Sementes frescas, germinam em 30 a 60 dias, as mudas atingem 20 a 30 cm com 7 a 8 meses. Após o plantio as arvores iniciam frutificação com 7 a 9 anos.

Mudas enxertadas produzem com 3 anos, mais dificilmente se adaptaram a condições subtropicais se procederem de climas tropicais. A muda tem crescimento lento.

Pode ser plantada a pleno sol, mais o solo precisa ser bem adubado alcalinizado (pH 6,6). Espaçamento 5 x 5 m em lugares subtropicais e 8 x 10 m em lugares tropicais. Irrigar com 20 l de água por semana nos primeiros 3 meses, depois, somente quando não tiver chovido por 30 dias.

Cultivando: Fazer apenas podas de formação, e eliminar os galhos que estiverem mau formados ou nascerem para dentro da copa.

O ideal é abrir a copa na forma de taça, permitindo que aja espaço entre os galhos do meio para penetração do sol. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.

Frutifica de dezembro a fevereiro. Os frutos são consumidos in natura, na forma de doces, suco gelado com leite e sorvetes. A Arvore é ornamental e o látex outrora foi usado na fabricação de chiclete.

Nenhum comentário:

Postar um comentário