Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ericales
Família: Sapotaceae
Género: Manilkara
Espécie: M. zapota
Nome binomial Manilkara zapota
Sapotizeiro (Manilkara achras /
Achras zapota) é uma árvore da família Sapotaceae que produz o sapoti ou
sapota.
É originário da América
Central, desenvolvendo-se em regiões de clima subtropical da Ásia, América e
Oceania. Na índia existem cerca de vinte variedades.
Em muitas regiões o fruto desta
árvore pode ser comido ao natural, se bem que ele também pode ser muito
conveniente na confecção de doces.
Seu látex é utilizado para
fabricação de goma de mascar (chicle ou chiclete), cabos de ferramentas e
móveis.
O fruto tem para cada 100gr:
Calorias 54,10. Água 86,00gr. Hidratos de carbono13,25g. Proteínas 0,47gr.
Vitamina A 85 U.I. Vitamina B1 20,00mcg. Vitamina B2 40,00mcg. Vitamina B5
0,24. Vitamina C 6,70mg. Sais: Cálcio 22,00mg, Fósforo 6,00mg, Ferro 0,63mg.
As sementes de sapoti
trituradas em decocção são diuréticas e úteis no tratamento da litíase vesical.
A casca da árvore em decocção é
febrífuga e adstringente.
Sapoti ou sapota, origem da
língua indígena náuatle do Mexico, pronunciado Tzápotl que significa leite ou
goma de mascar em vista do latex dessa arvore ser usado para fazer chiclete.
Origem e distribuição: Floresta
tropical amazônica, floresta atlântica do Nordeste e florestas tropicais da
América central até o México.
Arvore de grande de folhagem
perene, com galhos e copa compactos. Cresce até 8 m de altura, com copa
arredondada de até 5 m de diâmetro, flores róseas, o tronco tem casca
acinzentada e exsuda látex branco se ferido.
As flores se aglomeram no ápice
ou ponta dos ramos. As flores e frutas têm aspecto de que foram salpicadas de
areia grossa.
Planta tropical, mais
extremamente adaptada em climas subtropicais. A planta tem os brotos terminais
queimados com geadas inferiores a -2 grau, mais rebrota com facilidade.
Adapta-se a qualquer altitude e
solo, mais é necessário enriquecer bastante o solo com matéria orgânica e
cobertura morta, pois a planta gosta de
bastante um umidade no pé, podendo frutificar a maior parte do ano.
Sementes frescas, germinam em
30 a 60 dias, as mudas atingem 20 a 30 cm com 7 a 8 meses. Após o plantio as
arvores iniciam frutificação com 7 a 9 anos.
Mudas enxertadas produzem com 3
anos, mais dificilmente se adaptaram a condições subtropicais se procederem de
climas tropicais. A muda tem crescimento lento.
Pode ser plantada a pleno sol,
mais o solo precisa ser bem adubado alcalinizado (pH 6,6). Espaçamento 5 x 5 m
em lugares subtropicais e 8 x 10 m em lugares tropicais. Irrigar com 20 l de
água por semana nos primeiros 3 meses, depois, somente quando não tiver chovido
por 30 dias.
Cultivando: Fazer apenas podas
de formação, e eliminar os galhos que estiverem mau formados ou nascerem para
dentro da copa.
O ideal é abrir a copa na forma
de taça, permitindo que aja espaço entre os galhos do meio para penetração do
sol. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr
de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os
nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.
Frutifica de dezembro a
fevereiro. Os frutos são consumidos in natura, na forma de doces, suco gelado
com leite e sorvetes. A Arvore é ornamental e o látex outrora foi usado na
fabricação de chiclete.
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