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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quebra pedra – Phyllanthus acutifolius


 
 
O chá de quebra-pedra (Phyllantus) é um dos mais populares chás medicinais utilizados no nosso país. Os benefícios são voltados aos rins, sendo ótimo diurético e também famoso por eliminar cálculos renais, que são comumente chamados de “pedras nos rins”.

Essa planta costuma nascer nos espaços entre pedras, podendo ser encontrada facilmente em quintais ou até nos passeios das calçadas, entre fendas em muros, etc. Essa facilidade contribui para a popularidade do uso desse chá, que passa de geração a geração naturalmente.

Os tratamentos com chás medicinais, embora muito usados pela população, nem sempre tem o aval da medicina tradicional, especialmente se não houver vários estudos que comprovem os benefícios esperados desse uso.

O chá de quebra-pedra já foi aprovado por diversas pesquisas como sendo benéfico aos rins, por sua propriedade diurética, sendo aceito pela maioria dos médicos como ótimo coadjuvante nos tratamentos.

Apesar disso, quanto ao fato de eliminar ou desmanchar cálculos renais, ainda não há um consenso por parte dos profissionais, sendo que alguns não admitem o tratamento de problemas renais com chás medicinais, enquanto outros, acreditam que o chá pode prevenir a formação desses cálculos, se administrado de forma correta, mas não acabar com eles.

Segundo esta ideia, o chá evita o agrupamento de cristais de cálcio que se unem para formar os cálculos renais, mas, quanto a desmanchar as “pedras” ou expeli-las, não existe comprovação científica e os nefrologistas costumam alertar para o risco desse tipo de tratamento, que pode aumentar a dor quando existe um cálculo obstruindo o canal que liga a bexiga aos rins.

Beber líquidos, tanto água quanto chás em excesso, não garantirá que esse cálculo se mova, portanto, não é aconselhável.

O uso de diuréticos em excesso faz com que se percam muitos minerais importantes ao bom funcionamento de nosso organismo, por isso, o costume de beber esse tipo de chá em lugar de água, preparando uma jarra e bebendo-a toda durante o dia, não é uma boa ideia!

A falta de alguns elementos, como o potássio, acarreta muitos problemas sérios de saúde, por isso, embora o consumo de chás diuréticos seja benéfico, deve-se respeitar a dosagem, como qualquer medicamento. A indicação é de quatro xícaras de chá ao dia, no máximo!

Deve-se preparar uma infusão, fervendo-se uma xícara de água e acrescentando a ela uma colher de sobremesa do chá. Deixa-se a xícara tampada por alguns minutos e depois de morno, coa-se.

Esse chá também tem outras indicações e, segundo registros, já era usado por indígenas para algumas delas.

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malpighiales

Família: Phyllanthaceae

Género: Phyllanthus

Nome binomial Phyllanthus acutifolius

Phyllanthus amarus

Phyllanthus niruri

Phyllanthus tenellus



O termo quebra-pedra (também popular as designações arrebenta-pedra e erva-pombinha) é a designação comum a várias plantas do gênero Phyllanthus, da família das euforbiáceas, comumente utilizada em chás caseiros para dissolver cálculos.



Quebra pedra (Phyllanthus acutifolius)

O termo quebra-pedra pode ainda remeter mais especificamente ao subarbusto Phyllanthus acutifolius de até 70 cm, com raízes utilizadas contra a icterícia, possuidor de folhas verde escuras, azuladas na parte inferior, flores hermafroditas e frutos capsulares, nativo do Brasil, encontrada praticamente em todas as regiões e muito utilizado para prevenir a formação de cálculos dos rins e da bexiga.

Quebra pedra (Phyllanthus niruri)

É comprovada a sua eficácia no combate ao vírus da hepatite B (mais especificamente a Phyllanthus niruri). Fato que levou uma empresa norte-americana a patentear a planta para usá-la num medicamento contra esta doença.

Quebra pedra (Phyllanthus amarus)

Já a espécie Phyllanthus amarus apresenta substâncias anticancerígenas e anti-inflamatórias.

Outras espécies

A quebra-pedra no Brasil é também relacionada à espécie Phyllanthus tenellus, sendo que todas citadas são conhecidas por suas propriedades diuréticas e de combate aos cálculos renais.

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