Planta da família das Amaranthaceae, também conhecida como anador, melhoral, acônito-do-mato, caaponga, cabeça-branca, carrapichinho, carrapichinho-do-mato, ervanço, infalível, nateira, penicilina, perpétua, perpétua-do-brasil, perpétua-do-mato, quebra-panela, sempre-viva, terramicina.
Erva rústica, de hábitos invasores, apresenta raízes pouco profundas, caule roliço de cor purpúrea, segmentado, que pode alcançar mais de 2 m de comprimento.
As folhas lanceoladas ou oval alongadas, arroxeada, planas, verdes quando jovens e avermelhadas quando maduras são membranáceas, lisas, inteiras.
As flores insignificantes são pequenas, brancas, assemelham-se a pompons. Inflorescência globosa, pequena, esbraquiçadas.
Parte utilizada: Folhas.
Habitat: Planta nativa do Brasil.
História: Largamente utilizada na medicina caseira e pelos caboclos, que lhe atribuem nomes que descrevem seus usos.
Origem: América do Sul.
Propriedades medicinais: Folhas: analgésicas, depurativa, diurética, digestiva;
Flores: béquicas.
Nota: In vitro apresentou atividade antitumoral.
Indicações: Bexiga, fígado, hemorroidas, dores. Nas Guianas as folhas são usadas como adstringente e antidiarreica e a planta inteira em maceração para prisão de ventre.
Uso pediátrico: As mesmas indicações.
Uso na gestação e na lactação: A planta é considerada segura, não havendo relatos de contraindicação na gravidez. Como não há relatos de estudos de sua farmacocinética nestas condições, aconselha-se que seu uso seja evitado nos 3 primeiros meses de gravidez ou apenas seu uso externo.
Toxicologia: Não há relatos de envenenamento. A planta é considerada segura na cultura popular.
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