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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Parreira brava - Abuta grandifolia


Planta da família Menispermaceae, também conhecida como papo de Peru; butua; parreira-brava; uva-da-mato; jabuticaba-de-cipó, catuabinha, pitomba ou xexuá.

Trata-se de um arbusto trepador, de caule lenhoso e folhas longo pecioladas, coriáceas.

O Fruto composto de 36 drupas elipsoides, ou ovoides, curto pedunculadas, contendo polpa vermelha, comestível, agradável ao paladar, envolvendo uma semente sem albúmen e de sabor amargo.

É uma das plantas brasileiras que têm despertado maior atenção no mundo científico e provocado importantíssimas investigações químicas e fisiológicas, desde que pela primeira vez chegou à Europa (1688) até os dias atuais, levadas ao melhor termo no Museu Nacional do Rio de Janeiro

Origem: Amazonas.

Muito encontrada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e algumas variedades nos Estados do Amazonas e Mato Grosso.

É frequente nas matas sombrias e úmidas.

Propriedades: Analgésico, antibacterial, anticonvulsivo, anti-inflamatório, antileucêmico, antimalárica, antisséptico, antiespasmódico, antitumoral, aperiente, carminativa, citotóxico, diurético, emenagogo, expectorante, febrífugo, hepatoprotetor, hipotensor, insetívoro, piscicidal, purgativo, estimulante, estomático, tônico, afrodisíaca, carminativo, diurético.

Apesar de ser considerada uma planta tóxica, seu uso medicinal tem sido referenciado em muitos casos como, inflamação dos olhos e analgésico dental, contusões; reumatismo; orquites crônicas; cólicas menstruais, contraceptiva e na gestação atrasada, febres intermitentes, cálculos renais, diurética.

Cólicas que podem aparecer durante o sobreparto, menstruação difícil e supressão dos lóquios.

Eficaz contra as más digestões, acompanhadas de dores de cabeça, prisão de ventre e tonturas.

Sono após as refeições.

Hidropisias e nos corrimentos blenorrágicos.

Princípios Ativo : Amido, abutina, metilamina, dimetilamina, pirrol, pelosina; alcaloides, ácido araquídeo, beberina, berberina, bulbocapnine, cissamine, cissampareine, corytuberine, curine, 4-methylcurine, cyclanoline, cycleanine, dicentrine, dehydrodicentrine, dimethyltetrandrinium, óleo essencial, grandirubrine, hayatine, hayatinine, insularine, isochondodendrine, isomerubrine, laudanosine, ácido linoleico, magnoflorine, menismine, norimeluteine, nem-ruffscine, nuciferine, pareirine, alcaloide pareirubrine, pareitropone, quercitol, ácido esteárico, tetrandrine.

Modo de Usar:

- Decocção da casca para uso externo;

- Decocção da raiz para cataplasma e usos internos.

- Infusão das folhas, uso interno.

- Decocção de 10 a 15g de raiz e cascas do tronco em litro de água. Beber quatro ou cinco xícaras ao dia.

- Infusão das folhas: diurético, carminativo, digestão difícil, menstruações difíceis, cólicas uterinas, reumatismo, fígado.

Toxicologia :

A pelosina reduz os batimentos cardíacos, podendo levar à morte, hoje é sucedâneo do quinino.

Em dose elevada pode provocar aborto.

É planta tóxica, conforme a zona do país, entra na composição do notável veneno indígena curare, hoje muito bem reputado na farmacopeia universal".

A propósito da Abutua-do-Amazonas, (Cocculos Amazonum M.) elucida o mesmo autor: "É planta tóxica; o extrato da casca do caule tem por efeito a paralisação dos vasos sanguíneos, diminuindo a tensão do sistema arterial, de modo a fazer cessar o movimento rítmico e circular do sangue.

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