Incontinência urinária, impotência, tônico e
estimulante.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Turneraceae
Género: Turnera
Espécie: T. diffusa
Nome binomial: Turnera diffusa
Turnera diffusa, conhecida pelo nome comum de
damiana, é um arbusto pertencente à família Turneraceae, nativo da América
Central, México, América do Sul e do Caribe.
A Damiana é um arbusto relativamente pequeno
que produz flores pequenas e aromáticas. Floresce do início ao fim do verão e é
seguido por frutas que provam muito semelhantemente a figos.
É dito que o arbusto tem um odor um pouco como
camomila[carece de fontes], devido a um de óleo presente na planta. As folhas
eram preparadas tradicionalmente em um chá que era usado por pessoas nativas da
América Central e do Sul devido seus efeitos afrodisíacos.
Missionários espanhóis registraram primeiro que
os índios mexicanos bebiam chá de Damiana misturado com açúcar para aumentar a
potência sexual.
Os Astecas usaram-na como remédio contra a
impotência[carece de fontes], os Maias usaram-na para prazer[carece de fontes],
e foi bebida como chá curativo pelos índios da América do Sul.
Na fitoterapia, a damiana é usada para tratar
condições que variam de tosses a constipação para depressão. O suplemento da
erva tem reputação de ajudar em doenças como: enfisema, frigidez, impotência,
infertilidade, menopausa, Doença de Parkinson, PMS, inflamação de próstata,
doença de Lou Gehrig.
A damiana é famosa como tônico que melhora a
vitalidade e levanta a moral e diz-se que tem qualidades afrodisíacas que
estimulam a libido nos homens e nas mulheres.
Planta da família das Turneraceae, também
conhecida como chanana (ceará), turnera-de-folha-olmo, albina, erva-damiana.
Arbusto pubescente e muito ramoso, até 2 m de
altura (em geral menos da metade); ramos delicados e difusos; folhas
pecioladas, mais ou menos oval-rômbeas, espatuladas ou oblongolanceoladas,
obtusas ou agudas, quase sempre cuneadas na base, de 1-2 cm de comprimento,
crenado serradas ou duplo denteadas, revolutas nas margens, profundamente
imerso nervadas e pubescentes ou glabras na página superior e tomentoso
pubescentes ou apenas pilosas, na página inferior; pedúnculos muito curtos;
pétalas espatuladas, estames curtíssimos; o fruto é uma cápsula subglobosa de 4-5mm
(ou muito menos).
Aromática e de sabor agradável, encerra óleo
essencial amargo e adstringente, como o sabor da cânfora, ao qual se atribuem
numerosas virtudes medicinais: tônicas, estimulantes, afrodisíacas, antidiarreicas,
diuréticas, expectorantes, laxativas, úteis contra todas as afecções dos rins,
da bexiga e da medula espinal, doenças sifilíticas, úlceras do estômago e dos
intestinos, dispepsia, paralisia, leucorreia, diabetes, malária, etc., a planta
toda serve no México para aromatizar licores e para substituir o chá-da-índia;
nos Estados Unidos acha-se incluída na farmacopeia oficial e vende-se em
extraio fluido de "Turnerae afrodisiacae"; já teve grande época na
Europa, sobretudo como tônico nervoso na amaurose, tônico do sistema gênito
urinário e tônico geral na neurastenia e na impotência; muito conveniente nas
convalescenças demoradas deu também excelente resultado no combate à
albuminúria nefrítica, albuminúria cardíaca e albuminúria consecutiva às
escarlatinas.
É encontrada desde o Amazonas até São Paulo.
Uma outra espécie, a Turnera opijera, M. é arbusto pequeno, até 1 m de altura,
folhas pecioladas, oblongas, até 6cm de comprimento e 25mm de largura,
crenadas, pubescentes, flores fasciculadas, amarelas, dispostas em panículas
terminais, ovário de 40-50 óvulos; o fruto é uma cápsula.
Atribulem-se-lhe as mesmas propriedades
medicinais reconhecidas à espécie anterior, principalmente a ação tônica
especial e imediata sobre os órgãos gênito urinários; antigamente o seu maior
emprego consistia em combate as dispepsias e os embaraços do ventre. É
encontrada em grande escala em Minas Gerais e em São Paulo.
Parte utilizada: Folha; raiz.
Princípios Ativos: Ácido tânico, cafeína,
damianina, óleo essencial, pepsina, princípios amargos, resina, tanino.
Propriedades medicinais: Adstringente,
albuminúrica, antidispepsia, balsâmica, emenagoga, emoliente, estimulante dos
órgãos sexuais, estomáquico, expectorante, purgativa, tônica, tônico geral,
tônico nervoso.
Indicações: Albuminúria, bronquite, diabete, digestão,
disenteria, dismenorreia (dor menstrual), dispepsia, dor de dente, dor em
geral, dor nas costas, febre, gripe, hemorragia, incontinência urinária,
leucorreia, lumbago (dor na região lombar), má digestão, metrorragia
(sangramento do útero), puerpério (período pós-parto), reumatismo, tônico,
tórax, vertigem, vesícula.
Farmacologia: Esgotamento nervoso, depressão
ligeira, tomada regularmente, ajuda a melhorar o humor e a resistência mental.
É preferível tomá-la com ervas como o solidéu-da-virgínia (Scutellaria
lateriflora) ou o hipericão (Hypericum paforatuni).
Contraindicações/cuidados: Gravidez, lactação e
hipoglicemia.
Efeitos colaterais: Em doses elevadas e
purgativa drástica. Há um relato de um indivíduo que apresentou convulsões
tetânicas e paroxismos após ingerir álcool e cerca de 22g de extrato seco de
Damiana.
Modo de usar:
- Infusão das folhas: emoliente, adstringente,
diabete, albuminúria, tônico geral, má digestão, dispepsia, leucorreia.
- Decocção das raízes: expectorante,
incontinência urinária.
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