Do processo de destilação de suas folhas, é obtido um óleo essencial utilizado na medicina chinesa tradicional há quase um século.
Devido às suas propriedades medicinais, o óleo essencial de litsea cubeba vem sendo utilizado na prática da Aromaterapia e outros tratamentos alternativos.
As propriedades terapêuticas
Os principais usos da litsea cubeba estão relacionados às suas seguintes propriedades terapêuticas:
• Antisséptico;
• Adstringente;
• Bactericida;
• Carminativo;
• Estimulante;
• Antidepressivo;
• Inseticida;
• Tônico geral.
O óleo essencial desta planta auxilia no relaxamento geral, tanto do nosso corpo quanto da mente. Devido às suas propriedades, a litsea cubeba atua na limpeza da pele e acne; tonifica os tecidos; é útil na massagem para celulite; depressão e estresse; diminui as dores no sistema respiratório, aliviando bronquite, asma e alergia.
Além disso, esta planta chinesa ainda é utilizada, na medicina oriental, para regular a pressão arterial e manter a frequência cardíaca estável.
A litsea cubeba proporciona benefícios aos sistemas do nosso corpo. No sistema circulatório, ela atua como estimulante e revitalizante, servindo como tônico para o coração; no sistema respiratório, é considerado broncodilatador com ação antisséptica e antiviral; já no sistema nervoso, a planta atua sobre a tensão e o estresse, ajudando a eliminar o desânimo, principalmente aquele proveniente de preocupações e depressão.
Massagens feitas com o óleo essencial de litsea cubeba também revitalizam e tonificam o organismo, proporcionando um efeito energizador.
As indicações de uso
Existem diversas aplicações para o óleo essencial de litsea cubeba. Confira algumas sugestões de uso a seguir:
• Aromatizante do ambiente – O óleo essencial da planta pode ser utilizado em aromatizadores elétricos ou “réchauds” cerâmicos com vela. Basta colocar um pouco de água e pingar 1 gota para cada 3 metros cúbicos;
• Compressas – Utilizar de 2 a 3 gotas em compressas úmidas, fria ou quente;
• Inalação no banho – Pingar até 5 gotas do óleo no canto do box e inalar durante o banho;
• Escalda pés – Dilua 6 gotas do óleo em 1 colher de chá de óleo vegetal ou álcool de cereais. Adicione em 4 litros de água (quente no inverno e fria no verão).
Precauções
O óleo essencial de litsea cubeba deve ser utilizado em baixa concentração e pode causar irritação em peles sensíveis.
As Cubebas são frutos de uma árvore trepadeira que é nativa de Java na Indonésia, e de outras ilhas.
Benefícios no organismo e propriedades medicinais
Antiviral
Aromática
Partes usadas As partes utilizadas da planta são somente os frutos verdes.
Sabor e aroma
De aroma forte, apimentado e agradável, e com um toque de eucalipto.
Quando consumidas cruas, são picantes e pouco amargas, mas quando cozidas elas têm um sabor mais agradável.
Cultura e como plantar
Se você plantou a Cubeba, pode colher elas verdes e secar ao sol. Quando elas ficarem marrom, estão próprias para o consumo.
Conheça o fruto da cubeba pelo aspecto rugoso e pelo rabicho (parte do caule) que fica nela. Ao abrir, você encontrará uma semente, mas algumas são ocas.
Classificação científica
Reino: plantae
Divisão: Angiosperma
Classe: Magnoliídeas
Ordem: Piperales
Família: Piperaceae
Género: piper
Espécie: P. cubeba
Nome binomial Piper cubeba
Piper cubeba L., conhecida pelo nome comum de cubeba (do árabe كبابة: kabāba), é uma planta aromática da família Piperaceae cultivada pelos seus frutos e óleos essenciais. A espécie é originária do sueste da Ásia e cultivada principalmente em Java e Samatra, sendo o fruto seco comercializada sob a designação de pimenta-de-java para fins medicinais, preparação de condimentos e como enteógeno utilizado em feitiços, poções e ritos neopagãos.
A cubeba foi introduzida na Europa a partir da Índia através de comerciantes árabes, como aliás o atesta o nome cubeba, que vem do vocábulo árabe de origem desconhecida kabāba (كبابة) através do francês antigo quibibes. A cubeba é mencionada em escritos alquímicos medievais pelo seu nome árabe.
John Parkinson afirma, na sua Theatrum Botanicum, que o rei de Portugal, por volta de 1640, proibiu a venda de cubeba a fim de promover a pimenta-preta (as bagas de Piper nigrum).
A cubeba ressurgiu na Europa no século XIX em usos medicinais, mas entretanto praticamente desapareceu do mercado europeu, apesar de continuar a ser usada no Ocidente como agente aromatizante para gins e cigarros e como tempero para alimentos na Indonésia.
A cubeba comercial consiste em frutos colectados e cuidadosamente secos antes de maturarem, de que resultam bagas, similares na aparência a pimenta-preta, mas com semente dura, branca e oleosa e talos aderentes.
O pericarpo seco é enrugado, com coloração que varia do cinzento-acastanhado ao preto, com odor descrito como agradável e aromático.
O sabor é picante, acre, ligeiramente amargo e persistente, descrito como tendo gosto a pimenta-da-jamaica ou como um cruzamento entre pimenta-da-jamaica e pimenta-preta.
Química
As bagas secas contêm um óleo essencial que consiste em monoterpenos e sesquiterpenos. Cerca de 15% de um óleo volátil é obtido através da destilação da cubeba em água.
O cubebeno, a parte líquida, tem a fórmula C15H24. É um líquido viscoso, verde pálido ou azul-amarelado, com um tom amadeirado e odor ligeiramente parecido com cânfora. Após a retificação com água, forma cristais de cânfora de cubeba.
Na Índia, textos sânscritos incluíram a cubeba em vários remédios. Charaka e Sushruta prescreveram a cubeba como um enxaguatório bucal, e da utilização de cubeba seca internamente para doenças bucais e dentais, perda da voz, halitose, febre e tosse.
A cubeba chegou à África por meio dos árabes. Na cozinha marroquina,a cubeba é usado em pratos salgados e doces, como no markouts. Ele também aparece ocasionalmente na lista de ingredientes para o famoso tempero Ras el hanout. A cubeba é freqüentemente usada na cozinha indonésia.
Cigarros
A cubeba era frequentemente usada na forma de cigarros para faringite, asma crónica e febre do feno. Edgar Rice Burroughs gostava de fumar cigarros de cubeba. "Marshall's Prepared Cubeb Cigarettes" (Cigarros de cubeba preparado por Marshall) era uma marca popular, com vendas suficientes para ainda serem fabricados durante a Segunda Guerra Mundial.
Ocasionalmente, os usuários de maconha alegaram que fumar maconha não é mais prejudicial do que fumar cubeba.
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