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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cipó de São João – Pyrostegia venusta


O cipó de São João é uma planta trepadeira muito usada na ornamentação junina, geralmente encontrada em todo o Brasil, produz muitas inflorescências, cheias de pequenas flores alongadas e alaranjadas. É uma planta interessante, pois se adapta a crescer em qualquer ambiente, sendo presente em muros e outras construções.

Seu cultivo dá-se em solo fértil regular, sempre a sol pleno e multiplica-se por sementes e por estaquia. Originária da América do Sul, a planta tem maior abundância nos estados do Ceará e do Rio Grande do Sul, o que aponta certa contrariedade de climas, mas mostra que a planta é realmente adaptável e se produz em qualquer clima.

De aspecto lenhosa, a planta pode ser facilmente encontrada em estradas, barrancos e cercas, pois prefere desenvolver-se nas alturas para só depois cair em cachos de flores, que começam a se desenvolver no mês de maio até setembro, com pequenas variações por estado.

A Planta adulta pode chegar até 4 metros de comprimento, suas folhas são compostas de 3 folíolos e uma gavinha, são ásperas e opostos, em tom de verde-escuro. Além do valor ornamental que agrega vários outros nomes a planta como cipó-vermelho, flor-de-são-joão, bignonia de inverno, trompetero laranja, cipó-bela-flor, masque-de-belas, cipó-pé-de-lagartix aou lagarto, a planta possui também valor medicinal atualmente sendo estudado.

Benefícios e propriedades

Estudos comprovaram a presença de esteroides, taninos e alantoína nas flores, raízes e folhas do cipó de São João, e após analisar a ação desses componentes juntos, chegou-se à conclusão da ação benéfica da planta em casos de:

Diarreia

Disenterias

Vitiligo

Fraqueza

Leucodemas

Uso para tratamentos

O uso da planta pode ser ministrado através de chás e tônicos, e a sua essência já filtrada está à venda em farmácias naturais, e deve ser ministrado da seguinte forma:

Deve-se ter cuidado no entanto, com a toxidade da planta, pois há relatos que dizem que suas folhas cruas são tóxicas, havendo relatos de intoxicação de bovinos. Sabe-se que uso típico da tintura composta da planta é aplicada estritamente sobre as áreas despigmentadas pelo vitiligo, dia sim, dia não.

Planta da família das Bignoniaceae, também conhecida como flor-de-São-João, cipó-vermelho, bignonia de inverno, liana de llama, trompetero naranja, flame flower, flame vine, golden shower, orange ncreeper, orange trumpet creeper, orange trumpet vine.

Bela trepadeira lenhosa, grande, forte, perene de 2 a 4 m de comprimento.

Folhas opostas, compostas, de 2 a 3 folíolos e uma gavinha, ásperas, verde profundo;

As inflorescências paniculadas, axilares, são extremamente vistosas, vermelho alaranjado brilhante, lembrando labaredas.

Na aridez do inverno, incendeiam matas, cercas, pastos, e reproduz-se por sementes em terrenos arenosos.

Partes utilizadas: Flores.

Habitat: É nativa da América do Sul, é espontânea no Brasil, do Ceará ao Rio Grande do Sul.

Plantio: Multiplicação: por sementes e estacas do ramo; Cultivo: originário da América do Sul, medra de São Paulo até o Nordeste. Prefere solos arenoargilosos, secos e com matéria orgânica. Pode ser tutorado ou não; Colheita: colhem-se os ramos com flores e folhas, em julho.

Princípios Ativos:

- Flores: b-sitosterol, n-hentriacontano (n-C31H64), 7-O-b-D-glicopiranosilacacetina e meso-inositol (myo-inositol);

- Raízes: alantoína, esteroides b-sitosterol, 3b-O-b-D-glicopiranosilsitosterol) e flavanona hesperidina;

- Folhas: flavonoides, fenóis solúveis e taninos.

Propriedades medicinais: Tônico e antidiarreico (caule).

Indicações: diarreia, manchas brancas no corpo (leucoderma, vitiligo - flores), fraqueza geral.

Efeitos colaterais: A planta é tóxica, provavelmente em função do glicosídeo pirostegina. Há casos de envenenamento de bovinos após a sua ingestão.

Toxicologia: Sem toxidade no uso terapêutico e nas doses recomendadas. Os caboclos brasileiros dizem que suas folhas cruas, são tóxicas, havendo relatos de intoxicação de bovinos.

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