Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Caryophyllales
Família:Amaranthaceae
Género:Amaranthus
Caruru é a designação comum a certas plantas do gênero Amaranthus, da família das amarantáceas, algumas de folhas comestíveis, bastante utilizada em culinária. A maioria delas é invasora de plantações.
É também conhecida como bredo em Pernambuco e na Bahia, onde é utilizado na culinária local, reservando-se o termo "caruru" a um prato que, geralmente, não leva esta planta nos seus ingredientes.
"Caruru" é originário do termo africano kalalu. "Bredo" é originário do termo grego blíton através do termo latino blitu.
Planta nativa das Américas, foi a primeira vez conhecido pelos europeus através dos Maias no México. Na cultura brasileira, estudiosos acreditam que foi culturalmente introduzido pelos africanos. Teriam sido combinadas as culinárias do Daomé nagô, da Nigéria ioruba e da Bahia.
Cita-se o caso do caruru de origem indígena, preparado com bredo, outra planta do gênero Amaranthus e que, levado para a África incorporou o quiabo, planta africana, tendo, então, o caruru retornado modificado, para o Brasil.
Atualmente, é considerado erva daninha em plantações por ser incrivelmente espontâneo e adaptado às condições climáticas brasileiras.
É um ótimo indicador de qualidade do solo. Se for comparado com outras plantas indicadoras, ele indica terra boa, rica em potássio (K - além de 7% da CTC): milhã pode indicar terra desgastada e tiririca indica terra desestruturada e ácida.
Todas as partes do caruru são comestíveis. É um alimento rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C. Tendo funções medicinais como lactígeno, combate também infecções, problemas hepáticos, hidropsia e catarro da bexiga. As sementes podem ser ingeridas torradas ou em pães e outras receitas.
Presente em quase todas as regiões do Brasil, o caruru é uma planta silvestre e comestível que cresce cerca de 80 cm. De grande valor nutritivo, a planta é, em muitos lugares, considerada um mato, uma praga que para nada serve.
Conhecido popularmente como bredo, a planta é de uso comum na região da Bahia, onde é usada para diversas receitas e, inclusive, um dos pratos típicos do estado recebe o nome Caruru.
Rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C, todas as suas partes podem ser consumidas.
A planta, por ser de fácil propagação e de grande valor nutritivo, é uma ótima opção de complementação alimentar, sendo comumente encontrada nos pratos de famílias mais humildes. Pode ser preparada refogada e servida como acompanhamento a outros pratos.
Acredita-se que a planta tenha chegado ao Brasil por meio dos africanos, partindo da afirmação de que a culinária africana teve influência na brasileira.
Muito conhecido como uma erva daninha, seu desenvolvimento e crescimento são espontâneos e a planta é adaptada ao clima brasileiro. Normalmente cresce em boas terras, ricas em potássio, e suas sementes podem ser ingeridas torradas ou em pães e outras receitas.
Muitas vezes, a planta caruru, por não ter reconhecimento nutricional, é combatida por nascer em meio às plantações em fazendas.
Além de suas muitas propriedades nutricionais, o caruru também pode ser usado como uma erva medicinal. Eficaz no tratamento de infecções, problemas hepáticos, catarro da bexiga, afecções do fígado e hidropsia, é ainda um excelente lactígeno, aumentando a produção de leite pelas glândulas mamárias, tornando seu consumo muito benéfico para mulheres grávidas, ou em fase de amamentação. Além disso, a planta é, devido ao alto nível de cálcio, muito útil na formação dos ossos e dentes.
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