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terça-feira, 12 de abril de 2016

Capuchinha - Tropaeolum majus

Descrição: Planta da família das Tropeoláceas, também conhecida como agrião-do-méxico, agrião-grande-do-peru, agrião-maior-da-índia, capuchinha-de-flores-grandes, capuchinha-grande, chagas, flor-de-chagas, capucina, capuchinho, chagas-de-flores-grandes, chagas-da miúda, cinco-chagas, cochlearia-dos-jardins, coleária-dos-jardins, curculiare, flor-de-sangue, mastruço, mastruço-do-peru, nastúrcio, nastúrio, sapatinho-do-diabo.

Herbácea rasteira, de caule mole, suculento e retorcido.

As folhas são arredondadas, de cor verde-claro, apresentando 5 veias e um longo pecíolo que sai do meio da folha.

As flores são isoladas ao longo do pedúnculo e o seu cálice é uma peça dividida em 5 partes, com um esporão.

As tonalidades vão do branco ao vermelho-escuro, passando do laranja, salmão e amarelo.

O fruto é formado por três aquênios pequenos, de coloração esverdeadas. toda a planta exala um perfume muito agradável.

É comestível, com sabor fresco e picante, semelhante ao do agrião, podendo as folhas e flores serem consumidas em forma de saladas.

Seus frutos podem ser preparados como alcaparra, com água e sal.

Terrenos incultos, melhora a saúde do pêssego (atrai nematóides), amiga da couve e do repolho.

Pode ser cultivada em vasos e jardins e canteiros, desde que receba o sol diretamente durante 4 horas por dia.

Partes Utilizadas: Folhas, flores e sementes

Origem: Peru e México, foi levada à Europa pelos descobridores, é muito encontrada nas encostas das montanhas.

Multiplicação: por semente ou estacas (ramos); O plantio, deve ser feito em local definitivo, em qualquer época do ano.

Cultivo: Prefere clima ameno, mas tolera qualquer clima, desde que bem adubada com matéria orgânica e irrigada. Por ser uma trepadeira exige tutoramento, seus ramos podem chegar até 3 metros. Floresce permanentemente e a colheita deve ser feita na época da formação de um bom volume de folhas e flores.

Princípio ativo: Glucosinolatos: glucotropaeolina, que se transforma em isotiocianeto de benzila; Vitamina C; Curcubita-cinas B e E; ácidos graxos: ácido erucico, ácido 11-cis-eiconsenico, ácido oleico, ácido clorogenico; Oxalatos; Flavonoides: isoquercetina, glicosideos quercetinicos, pelargonidina, caempferol; Óleos essenciais: benzil-mustardico; Carotenoides: luteina e zeaxantina; Glicosideos sulfurados; Sais minerals: ferro, cálcio, enxofre, iodo, potassio; Açucares: malto-se, glicose e frutose; Mirosina; Resinas; Pigmentos; Pectina; Substancias bactericidas.

Propriedades medicinais: Usos etnofarmacológicos: diurética, emenagoga, antireumática, anti-ofidica, diaforética, pulmonar, laxante e anti-inflamatória das vias urinarias.

Modo de conservar: De referência, utilizar frescas as folhas, botões florais e flores. Pode-se também secá-las à sombra, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.

Indicações: Folhas e flores ricas em vitamina C, combate bronquites, expectorante. anticatarral, combate queda de cabelos, previne prisão de ventre, bom para pele.

Abre o apetite, facilita a digestão e são calmantes, trata de infecções urinárias, afasta pragas.

Dosagem: Atualmente foi valorizada principalmente pelos restaurantes finos, que servem suas folhas e flores em saladas nutritivas e atraentes.

Suas folhas contêm grandes quantidades de vitamina C, de reconhecidas propriedades antiescorbúticas.

Comer suas folhas e flores cruas em saladas, ajuda a combater o início da gripe, abre o apetite e favorece a digestão.

O suco das folhas é auxiliar na expectoração, ajudando a acalmar a tosse.

Se consumida à noite, a Chaguinha atua contra a insônia. O sabor das folhas e flores da chaga lembra o agrião; as sementes, conservadas em vinagre, são conhecidas como alcaparra dos pobres, e podem perfeitamente substituir a própria na preparação de pratos.

Afecções pulmonares; expectorante : Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas frescas. Amasse bem, e em seguida, adicione 1 xícara de chá de leite quente. Coe em uma peneira. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia, podendo ser adoçado com mel.

Diurético; desinfetante das vias urinárias: Em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa de folhas frescas ou secas picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia. recomenda-se não tomar este infuso após as 17:00 horas.

Alimento nutritivo : Em um recipiente, coloque 1 punhado de folhas e flores frescas picadas, 1 cebola média picada, 1 maçã picada e 1 xícara de chá de trigo para quibe já preparado. Tempere com sal e limão. Deve-se ser consumida antes das principais refeições.

Fortalece o couro cabeludo; cabelos fortes e brilhantes; Crescimento de cabelo; prevenção da queda de cabelo. Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas frescas de capuchinha e 2 colheres de sopa de folha frescas de bardana. Amasse bem e acrescente 1 xícara de chá de álcool de cereais a 80%. Deixe em maceração por 5 dias. Coe em um pano, espremendo bem. Aplique a loção no couro cabeludo, fazendo uma ligeira fricção. Espere 5 minutos e enxágue com água morna. Repita 1 vez por semana.

Com o nome científico Tropaeolum majus L., a capuchinha é uma planta da família das Tropeoláceas. É popularmente conhecida também como mastruço, chagas, agrião grande do Peru, capuchinho, nastúrcio, sapatinho do diabo, nastúrio, cinco chagas, capuchinha grande, entre muitos outros nomes.

Planta herbácea rasteira, de caule suculento, mole e retorcido, possui folhas num tom verde claro, com formato arredondado, enquanto suas flores podem ter diversas tonalidades, variando do branco ao vermelho, salmão, amarelo e laranja.

Possui ainda um fruto esverdeado formado por três aquênios pequenos. Ao aproximar-se dela já é possível sentir o perfume agradável que toda a planta exala. Comestível, seu sabor assemelha-se ao do agrião, fresco e picante.

Para ser cultivada não é exigente, podendo ser plantada até mesmo em jardins, canteiros e vasos, desde que possa receber sol diretamente durante ao menos quatro horas diárias. É importante saber reconhecer a Capuchinha, visto que ela não é apenas uma planta comum, e sim uma planta com poderosas propriedades medicinais altamente benéficas para o organismo que a consumir.

Dentre as principais propriedades da Capuchinha estão: expectorante, antibiótica, purgativa, digestiva, antisséptica, desinfetante, diurética, depurativa, sedativa e estimulante.

Seus princípios ativos são: glucotropaeolina, vitamina C, ácidos graxos, flavonóides, glicosídeos, oxalatos, glucosinolatos, óleos essenciais, resinas, pigmentos, substâncias bactericidas, iodo, ferro, enxofre, cálcio, potássio, frutose e glicose.

Assim, a Capuchinha é muito indicada para casos de infecções urinárias e retenção de líquidos, já que sua propriedade diurética aumenta a eliminação de líquido do organismo, promovendo uma “limpeza” no corpo e principalmente no trato urinário, eliminando pela urina toxinas e bactérias, fazendo também o corpo perder o inchaço que a retenção de líquidos proporciona; cicatrização de feridas, alívio de alergias na pele e acnes também são benefícios que a planta propicia por suas propriedades antissépticas; tosses e resfriados também podem ser curados pela Capuchinha, graças à sua propriedade expectorante; além de aliviar diversos problemas do sistema digestivo. Caso seja aplicada diretamente nos cabelos, auxilia na eliminação da caspa e fortalecimento dos fios capilares.

Podem-se incluir as flores e folhas da Capucinha nas receitas de saladas, sucos e temperos. Caso prefira tomar o chá da planta, leve ao fogo entre duas e quatro colheres de sopa de folhas de Capuchinha picadas, juntamente com um litro de água e deixe ferver.

Então abafe e consuma 3 vezes ao dia, quando a temperatura estiver ideal para beber. Para utilizá-la nos cabelos pode-se seguir a mesma receita do chá, e lavar os cabelos com o líquido.

A Capuchinha pode ter como efeito colateral irritação gástrica e, se consumida em altas doses baixar a pressão sanguínea.

Seu consumo é contraindicado em casos de gastrite, hipotireoidismo, insuficiência renal ou cardíaca, gestação e lactação.


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