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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Barbatimão - Stryphnodendron adstringens



Barbatimão-verdadeiro

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão:           Magnoliophyta

Classe:            Magnoliopsida

Ordem:           Fabales

Família:           Fabaceae

Género:           Stryphnodendron

Nome binomial          Stryphnodendron adstringens

O barbatimão-verdadeiro, ou ainda barba-de-timão, casca-da-virgindade ou apenas barbatimão é uma espécie de planta pertencente à família Fabaceae, é uma árvore pequena, hermafrodita, decídua, de tronco tortuosos e cada rugosa espessa e de cor clara.

As folhas são alternadas, compostas bipinadas com cerca de cinco a oito pares de pinas, os folíolos são arredondados e ovalados. Seus frutos são vagens grossas, carnosas de cor castanho-claras com muitas sementes de cor parda, a floração é em setembro.

É nativa do cerrado brasileiro encontrada em vários estados brasileiros como: Minas Gerais, Goiás, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e MS, em outros estados em menor quantidade. É tóxica para bovinos e herbívoros em geral.

É de especial interesse pela indústria do couro por conter tanino. Por conter tanino, observou-se como tendo grande potencial de utilização para produção de painéis compensados sem que necessite da associação com o adesivo fenol-formaldeído.

Uso medicinal

O barbatimão é uma das plantas medicinais mais usadas no Brasil o que tem incentivado vários estudos. Um estudo de 2007 concluiu que o extrato de barbatimão tem efeito de reduzir a sensação da dor.

O extrato hidroalcoólico de barbatimão apresentou atividade contra cepas de Staphylococcus aureus o que pode ser uma alternativa para o tratamento de infecções causadas por estes microrganismos.

Pode atuar como neutralizante de picaduras da cobra Bothrops pauloensis.

As cascas do caule atribui-se ação adstringente e anti-séptica, sendo usadas na forma de decocto, por via oral, em casos de blenorreia, hemorragias, úlceras e uretrites.

Externamente pode ser usada no tratamento de feridas ulcerosas e pele oleosa. Por sua propriedade adstringente e estíptica, a planta é conhecida como "casca da virgindade".

O extrato alcoólico da casca do caule é recomendado para tratar inflamações de garganta, diarreia, corrimento vaginal.

Contra a calvície costuma-se usar o macerado de folhas em água, com cascas e raízes picadas diretamente no local. Outras propriedades atribuídas a planta pela medicina popular são: cicatrizante, hemostático, no tratamento de feridas, contra diarreias e para "limpar" o útero após o parto.

O creme feito a partir do extrato de Stryphnodendron adstringens está registrado na ANVISA no Formulário de Fitoterápicos Farmacopeia Brasileira.

O barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Leguminosae) é uma planta do cerrado brasileiro rica em taninos, muito usada por indígenas para o preparo de tinturas para pele.

Além de suas propriedades medicinais, entre elas antifúngica, anti-inflamatória, antibacteriana, cicatrizante, etc., a planta também é empregada na construção civil; na produção de sabão, substituindo a soda cáustica; e também no curtume de couro, utilizando-se os taninos da casca.

A árvore era muito procurada por prostitutas, já que serve para o tratamento de corrimentos vaginais e outros problemas dessa ordem. O nome da planta teve origem numa expressão indígena que significa “a árvore que aperta”, em virtude de suas propriedades adstringentes.

Barbatimão

(NOMES POPULARES: barba-de-timan; casca-da-mocidade; casca-da-virgindade; iba-timão; ibatimô; chorãozinho-roxo.

Também é usada na fabricação de sabonetes medicinais, muito utilizados em tratamentos para a psoríase e outras doenças de pele.

Indicações do barbatimão

Há evidências científicas que apontam que extratos das cascas de barbatimão apresentam as seguintes indicações:

Antidiabético (hipoglicemiante);

Anti-hemorrágico;

Antibacteriano;

Antidiarreico;

Antisséptico;

Depurativo;

Coagulante sanguíneo;

As sementes e vagens não devem ser usadas por gestantes, tendo em vista que estudos científicos realizados em camundongos verificaram que o extrato dessas partes da planta pode ser abortivo e/ou prejudicar a gestação.

Chás da casca, mesmo sem contraindicações, não devem ser ingeridos por gestantes e lactantes sem a supervisão do seu médico.

Há um ditado popular que diz que “tudo que é natural não faz mal”. Essa afirmação não é 100% verdadeira. Embora chás, tinturas e outras formas de uso do barbatimão sejam consideradas naturais (isto é, derivados da planta), há uma série de substâncias químicas extraídas da planta que podem exercer efeitos nocivos a longo prazo.

Portanto, não é recomendado o uso contínuo e prolongado desses chás e extratos, tendo em vista que podem surgir efeitos colaterais indesejados. Caso isso ocorra, interrompa imediatamente o consumo e procure um médico.


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