Classificação
científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Subfamília: Asteroideae
Tribo: Heliantheae
Subtribo: Madiinae
Género: Arnica
Arnica é um
gênero de aproximadamente 30 espécies de plantas perenes, herbáceas, que
pertencem à família das Asteráceas (Asteraceae). O nome arnica significa pele
de cordeiro, aludindo ao tato de suas folhas, suaves e peludas.
Este gênero
circumboreal e montanhoso floresce em sua maioria nas regiões temperadas da
América do Norte ocidental. Duas espécies são originárias da Eurásia (A.
angustifolia e A. montana).
Algumas larvas de
lepidópteros (como Bucculatrix arnicella) alimentam-se de arnica.
A arnica possui
as propriedades medicinais devido aos flavonóides, sendo muitos e variados seus
usos. Dentre os principais podemos citar: cicatrização de ferimentos
superficiais, combate de hemorragias leves, além de ser um ótimo
anti-inflamatório natural de uso externo. A arnica não deve ser utilizada por
via oral, por ser comprovadamente hepatotóxica.
Várias espécies,
como Arnica montana e Arnica chamissonis contém helenalina, uma lactona que é
um ingrediente essencial em preparados antiinflamatórios provenientes de
contusões.
A arnica montana é uma erva originária das regiões
montanhosas da Europa, muito famosa por seu uso externo em lesões musculares.
Muito usadas na fitoterapia e na medicina homeopática, as
flores amarelo vivas da arnica são um excelente remédio para todo o tipo de
dores.
Planta da família das asteracea, também conhecida como
arnica-das-monstanhas, arnica verdadeira, panaceia das quedas, quina dos
pobres, tabaco das montanhas, tabaco do saboianos.
O nome arnica significa pele de cordeiro, aludindo ao tato
de suas folhas, suaves e peludas.
A arnica montana, nada tem a ver com as ditas “arnicas
brasileiras”, de nomes científicos Solidago microglossa e Porophylum ruderale,
entre outras.
Erva perene, cresce entre 30 e 60 cm de altura.
Suas folhas são ovadas ou lanceoladas , opostas, formando
uma roseta próxima ao solo.
Suas flores são margaridas amarelo brilhantes.
O fruto é um aquênio pardo com papilo branco.
Partes utilizadas : Flores, folhas e rizomas.
Origem
Nativa das regiões
montanhosas da Europa e da região da Sibéria. Era muito encontrada em estado
nativo nas regiões dos Alpes.
História
Na antiguidade passou desapercebida de Hipócrates à Galeno,
pois era do domínio dos "bárbaros". Seu primeiro registro escrito é
do século XII, na Alemanha.
A partir do século XVIII a planta começou a popularizar-se a
tradição do uso interno da Arnica, aqui repudiado, por seus efeitos tóxicos.
Para que serve a Arnica
Propriedades
Antisséptica (antimicrobiana), cardiotônica, adstringente,
anticaspa, anestésica e anti-inflamatória.
Indicações
Atualmente o seu principal uso em forma de pomada é combater
os primeiros sinais das contusões do trabalho repetitivo mais conhecidas por
L.E.R/D.O.R. T.
A arnica possui as propriedades medicinais devido aos
flavonoides, sendo muitos e variados seus usos. Dentre os principais podemos
citar: cicatrização de ferimentos superficiais, combate de hemorragias leves,
além de ser um ótimo anti-inflamatório natural de uso externo.
A arnica não deve ser utilizada por via oral, por ser
comprovadamente hepatotóxica.
Também em casos de pessoas que abriram o pulso por tentar
pegar peso acima da capacidade física e outros com contração dos músculos
cervicais mais conhecida como torcicolo.
Ferimentos
Com propriedades analgésicas, a arnica é rápida e eficaz no
alívio de hematomas, entorses e lesões desportivas, e na cicatrização de
feridas pós-operatórias ou de tratamentos dentários.
Princípios ativos
Glicosídeos flavonoides: betuletol, eupatofilina,
glucoronídeos flavonólicos, hispídulina, isoramnetina, luteolina, ptauletina,
espinacetina, tricina, caempferol, quercetina, derivados kaempferol e
quercetínicos, jaceosidina, 3,5,7-trihidroxi-6,3,4,-trimetoxiflavona,
pectolina-arigenina; Álcoois isoméricos: arnidiol e foradiol; Terpenóides:
arnifolina, arnicolidôo, e sesquiterpenos - helenalina e derivados; Aminas:
bataina, colina, trimetilamina; Cumarinas: scopoletina e umbeliferona;
Mucilagem: inulina; Polissacarídeos: proteína ácida arabino-3,6-galactano,
fucogalacto-xiloglucano neutro e heteroglicanos ácidos; óleos essenciais: timol
e seus derivados; Ácidos graxos: palmítico, linoleico, mirístico e linolênico;
Princípio amargo: arnicina; Ácido cafeico; arotenóides: a e beta-caroteno,
criptaxantina, luteina; Fitoesteróides; Resinas; taninos; Antoxantina.
Habitat: Planta que vegeta em grandes altitudes, podendo
chegar até a 2.000m.
É de ciclo anual, de porte baixo, com folhas lanceoladas, de
coloração verde claro.
Suas flores são amarelas, que se destacam da relva. A
multiplicação se dá por sementes.
Cultivo e Colheita: Não existem muitas informações sobre o
cultivo aqui no Brasil. Mas deve ser realizado em locais de grandes altitudes
ou em regiões mais ao sul do Brasil.
Atualmente além da Europa existe cultivo no Canadá. Planta
muito consumida e atualmente está com um preço muito caro, com certeza deve
estar existindo algum problema com relação ao seu cultivo. Parece ser pouco
produtiva.
O extraio das flores tem sido usado no Herbalismo tradicional
para aumentar o fluxo sanguíneo. As lactonas sesquiterpênicas inibem a gregação
plaquetária e aumentam a taxa de reabsorção de sangramentos internos.
Toxicologia
O uso em excesso poderá produzir eritema e queimação (uso
tópico), além de náuseas, vômitos, taquicardia, hepatotoxidez e depressão (uso
interno).
Contraindicações: Uso interno, a não ser em homeopatia.
Planta altamente tóxica; Gravidez e lactação. Em pessoas alérgicas a camomila,
crisântemos, margaridas e outras Asteraceae.
Interação medicamentosa
Potencializa os riscos de sangramentos em pacientes em uso
de aspirina, heparina e warfarina. Potencializa os riscos de sangramento e/ou
altera a função plaquetária quando usada concomitantemente com: Angélica,
erva-doce, assa-fétida, boldo, pimentas, aipo, camomila, cravo-da-índia,
feno-grego, tanaceto, alho, gengibre, ginkgo, ginseng, castanha-da-índia,
raiz-forte, alcaçuz, ulmária, cebola, papaína, maracujá, acácia, cúrcuma,
salgueiro. Pode alterar o tempo de protrombina e tromboplastina.
Precauções
Não deve ser usada internamente, nem em gargarejos, olhos e
nariz; não deve ser usada sobre feridas abertas ou cortes na pele. A tintura
deve ser diluída antes de seu uso tópico.
Efeitos colaterais
Dores estomacais, diarreia e vômitos; Sangramentos; Dermatite
de contato, irritação das mucosas.
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