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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Arnica - Arnica chamissonis



Classificação científica

Reino: Plantae

Clado: angiospérmicas

Clado: eudicotiledóneas

Ordem:           Asterales

Família:           Asteraceae

Subfamília:     Asteroideae

Tribo: Heliantheae

Subtribo:         Madiinae

Género:           Arnica

Arnica é um gênero de aproximadamente 30 espécies de plantas perenes, herbáceas, que pertencem à família das Asteráceas (Asteraceae). O nome arnica significa pele de cordeiro, aludindo ao tato de suas folhas, suaves e peludas.

Este gênero circumboreal e montanhoso floresce em sua maioria nas regiões temperadas da América do Norte ocidental. Duas espécies são originárias da Eurásia (A. angustifolia e A. montana).

Algumas larvas de lepidópteros (como Bucculatrix arnicella) alimentam-se de arnica.

A arnica possui as propriedades medicinais devido aos flavonóides, sendo muitos e variados seus usos. Dentre os principais podemos citar: cicatrização de ferimentos superficiais, combate de hemorragias leves, além de ser um ótimo anti-inflamatório natural de uso externo. A arnica não deve ser utilizada por via oral, por ser comprovadamente hepatotóxica.

Várias espécies, como Arnica montana e Arnica chamissonis contém helenalina, uma lactona que é um ingrediente essencial em preparados antiinflamatórios provenientes de contusões.

A arnica montana é uma erva originária das regiões montanhosas da Europa, muito famosa por seu uso externo em lesões musculares.

Muito usadas na fitoterapia e na medicina homeopática, as flores amarelo vivas da arnica são um excelente remédio para todo o tipo de dores.

Planta da família das asteracea, também conhecida como arnica-das-monstanhas, arnica verdadeira, panaceia das quedas, quina dos pobres, tabaco das montanhas, tabaco do saboianos.

O nome arnica significa pele de cordeiro, aludindo ao tato de suas folhas, suaves e peludas.

A arnica montana, nada tem a ver com as ditas “arnicas brasileiras”, de nomes científicos Solidago microglossa e Porophylum ruderale, entre outras.

Erva perene, cresce entre 30 e 60 cm de altura.

Suas folhas são ovadas ou lanceoladas , opostas, formando uma roseta próxima ao solo.

Suas flores são margaridas amarelo brilhantes.

O fruto é um aquênio pardo com papilo branco.

Partes utilizadas : Flores, folhas e rizomas.

Origem

 Nativa das regiões montanhosas da Europa e da região da Sibéria. Era muito encontrada em estado nativo nas regiões dos Alpes.

História

Na antiguidade passou desapercebida de Hipócrates à Galeno, pois era do domínio dos "bárbaros". Seu primeiro registro escrito é do século XII, na Alemanha.

A partir do século XVIII a planta começou a popularizar-se a tradição do uso interno da Arnica, aqui repudiado, por seus efeitos tóxicos.

Para que serve a Arnica

Propriedades

Antisséptica (antimicrobiana), cardiotônica, adstringente, anticaspa, anestésica e anti-inflamatória.

Indicações

Atualmente o seu principal uso em forma de pomada é combater os primeiros sinais das contusões do trabalho repetitivo mais conhecidas por L.E.R/D.O.R. T.

A arnica possui as propriedades medicinais devido aos flavonoides, sendo muitos e variados seus usos. Dentre os principais podemos citar: cicatrização de ferimentos superficiais, combate de hemorragias leves, além de ser um ótimo anti-inflamatório natural de uso externo.

A arnica não deve ser utilizada por via oral, por ser comprovadamente hepatotóxica.

Também em casos de pessoas que abriram o pulso por tentar pegar peso acima da capacidade física e outros com contração dos músculos cervicais mais conhecida como torcicolo.

Ferimentos

Com propriedades analgésicas, a arnica é rápida e eficaz no alívio de hematomas, entorses e lesões desportivas, e na cicatrização de feridas pós-operatórias ou de tratamentos dentários.

Princípios ativos

Glicosídeos flavonoides: betuletol, eupatofilina, glucoronídeos flavonólicos, hispídulina, isoramnetina, luteolina, ptauletina, espinacetina, tricina, caempferol, quercetina, derivados kaempferol e quercetínicos, jaceosidina, 3,5,7-trihidroxi-6,3,4,-trimetoxiflavona, pectolina-arigenina; Álcoois isoméricos: arnidiol e foradiol; Terpenóides: arnifolina, arnicolidôo, e sesquiterpenos - helenalina e derivados; Aminas: bataina, colina, trimetilamina; Cumarinas: scopoletina e umbeliferona; Mucilagem: inulina; Polissacarídeos: proteína ácida arabino-3,6-galactano, fucogalacto-xiloglucano neutro e heteroglicanos ácidos; óleos essenciais: timol e seus derivados; Ácidos graxos: palmítico, linoleico, mirístico e linolênico; Princípio amargo: arnicina; Ácido cafeico; arotenóides: a e beta-caroteno, criptaxantina, luteina; Fitoesteróides; Resi­nas; taninos; Antoxantina.

Habitat: Planta que vegeta em grandes altitudes, podendo chegar até a 2.000m.

É de ciclo anual, de porte baixo, com folhas lanceoladas, de coloração verde claro.

Suas flores são amarelas, que se destacam da relva. A multiplicação se dá por sementes.

Cultivo e Colheita: Não existem muitas informações sobre o cultivo aqui no Brasil. Mas deve ser realizado em locais de grandes altitudes ou em regiões mais ao sul do Brasil.

Atualmente além da Europa existe cultivo no Canadá. Planta muito consumida e atualmente está com um preço muito caro, com certeza deve estar existindo algum problema com relação ao seu cultivo. Parece ser pouco produtiva.

O extraio das flores tem sido usado no Herbalismo tradicional para aumentar o fluxo sanguíneo. As lactonas sesquiterpênicas inibem a gregação plaquetária e aumentam a taxa de reabsorção de sangramentos internos.

Toxicologia

O uso em excesso poderá produzir eritema e queimação (uso tópico), além de náuseas, vômitos, taquicardia, hepatotoxidez e depressão (uso interno).

Contraindicações: Uso interno, a não ser em homeopatia. Planta altamente tóxica; Gravidez e lactação. Em pessoas alérgicas a camomila, crisântemos, margaridas e outras Asteraceae.

Interação medicamentosa

Potencializa os riscos de sangramentos em pacientes em uso de aspirina, heparina e warfarina. Potencializa os riscos de sangramento e/ou altera a função plaquetária quando usada concomitantemente com: Angélica, erva-doce, assa-fétida, boldo, pimentas, aipo, camomila, cravo-da-índia, feno-grego, tanaceto, alho, gengibre, ginkgo, ginseng, castanha-da-índia, raiz-forte, alcaçuz, ulmária, cebola, papaína, maracujá, acácia, cúrcuma, salgueiro. Pode alterar o tempo de protrombina e tromboplastina.

Precauções

Não deve ser usada internamente, nem em gargarejos, olhos e nariz; não deve ser usada sobre feridas abertas ou cortes na pele. A tintura deve ser diluída antes de seu uso tópico.

Efeitos colaterais

Dores estomacais, diarreia e vômitos; Sangramentos; Dermatite de contato, irritação das mucosas.

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