QUEM SOMOS!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Agoniada - Plumeria lancifolia



A agoniada é reconhecida tradicionalmente como excelente remédio para mulheres, referindo-se seu nome aos sintomas associados ao ciclo menstrual.

Da família das Apocináceas, também conhecida como agonia, agonium, a rapou, arapuê, arapuo, colônia, guina mole, jasmim-manga, quina-branca, quina-mole, sucuíba, sucuba, sucuruba, sucuuba, tapioca, tapo uca, tapuoca.

Planta que atinge até 8 m de altura, de raízes compridas, folhas opostas e lanceoladas; suas flores são brancas e os frutos fusiformes, existe também a variedade major (P. ago-niata Pk.), de maior porte.

Suas flores são brancas, campanuladas, com a base do rubo amarelo, grandes, dispostas no ápice dos ramos em cimeiras de 2 ou 3; seus frutos folículos geminados, fusiformes, de 9 cm de tamanho normal, contendo sementes.

Essa árvore chega a ter 20 m de altura e outra Microfila (quina-branca), respectivamente de folhas maiores e menores.

No Brasil é grande o seu cultivo, abrangendo toda a região compreendida entre Goiás e Rio Grande do Sul.

Curiosidade

As sementes serviam aos índios para a feitura de adornos, como colares, maracás, chocalhos e demais peças, principalmente para os dias festivos.

A agoniada é reconhecida tradicionalmente como excelente remédio para mulheres, referindo-se seu nome aos sintomas associados ao ciclo menstrual.

Habitat: Ocorre nos estados do Sul, principalmente na Serra do Mar.

Parte Usada: Folhas e cascas.

Propriedades medicinais

Casca: emenagoga e purgativa;

Látex da casca: anti-helmínticas, febrífugo;

Flores: lactescentes, galactagogas, antidepressiva, antiasmática, antissifilítica, emenagoga, purgativa, anticonceptiva, antiespasmódica, anti-helmíntica, desengurgitante (para adenites e gânglios supurados), febrífuga, galactagoga, laxante, reguladora dos ciclos menstruais, resolutiva, sedativa;

Folhas: antiasmática, antidepressiva, antissifilítica, galactagoga, emenagoga, febrífuga, purgativa.

Toda a planta: anti-inflamatório potente (do trato genital feminino); antidepressiva.

Indicações

Amenorreia: como estimulante da função gonadal e regulador dos ciclos menstruais;

Dismenorreia: analgésico, sedativo e antiespasmódico;

TPM com ansiedade, constipação intestinal, dispepsia, dismenorreia e edema: como diurético, estimulante da função gonadal, laxante, protetor da mucosa gástrica, sedativos e regulador dos ciclos menstruais;

Edemas relacionados com o eido menstrual: como diurético;

Irregularidades menstruais: como estimulante gonadal e regulador;

Leucorreia crônica: como anti-inflamatório.

Adenopatia satélite associada a infecções ginecológicas: como anti-inflamatório, resolutivo e linfotrópico.

Dispepsia, gastrite e epigastralgia associadas ou com agravação peri menstrual: como laxativo, sedativo, protetor da mucosa gástrica e antiespasmódico.

Princípio Ativo

Glicosídeos (agoniadina) plumerina e ácido plumeritânico. Alcaloides: agoniadina, plumerina; Princípios amargos; Açúcares; Iridóides; Fulvoplumerina; Glicídeos. Óleos essenciais: farnessol, citronerol. Ácido plumérico; Plumerídeo; Resinas.

Toxicologia

Uso não indicado durante a gestação e aleitamento materno, nem para crianças. O látex da casca, em doses elevadas, produz síncope, delírio e até mesmo a morte.

Contraindicações

Em mulheres grávidas por seus efeitos sobre o aparelho reprodutor feminino e pela sua influência no mecanismo de indução do parto, podendo gerar prematuridade em diarreias, por ser laxativo.

Toxicologia

As pesquisas garantem o uso em humanos nas doses indicadas. A DLM é acima de 5OOml para um adulto com mais de 60Kg. As resinas do gênero Plumeria são tóxicas em doses (muito) elevadas - causam grande irritação da mucosa do tubo digestivo provocando diarreia, esofagite, gastrite e eventualmente sangramento digestivo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário