Calliandra
brevipes
Nome
científico: calliandra brevipes benth.
Nomes
populares: caliandra, quebra-foice, esponjinha
Família:
angiospermae – família mimosoideae - Família: fabaceae
Água:
manter o solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana.
Ciclo
de vida: perene.
Clima:
prefere clima ameno.
Cultivo:
é uma planta bem rústica, não necessita de cuidados especiais, cultivar em solo
fértil.
Flores:
de coloração vermelha, tem formato globosos e são formadas por inúmeros estames
longos e finos, semelhantes a pompons sedosos. Floresce praticamente o ano
inteiro.
Folhas
novas - verde-claro
Folhas:
de cor verde-escura, bipinadas com folíolos bem pequenos.
Luminosidade:
sol pleno.
Nome
popular: caliandra, esponjinha, esponjinha-vermelha, esponjinha-sangue,
mandararé, diadema, topete-de-pavão.
Origem:
América do Sul – Brasil.
Poda:
aceita bem podas que irão estimular o seu adensamento.
Porte:
até 4 metros.
Descrição
Planta
arbustiva muito ramificada, de ramos finos e que pode chegar a 1,0 m de altura
se não controlado por podas. As folhas são compostas, paripinadas com folíolos
bem pequenos, dando às folhas o aspecto de uma pena de ave.
As
flores são bem pequenas, com estames longos de cor rosa, vermelho ou branco,
reunidas em inflorescência. A aparência da inflorescência é de um pompom.
Floresce
da primavera ao fim do verão e pode ser cultivada em todo o país e em regiões
de calor mais ameno tem uma floração abundante.
Modo de cultivo
É de
fácil cultivo e necessita de sol direto, solo permeável e rico em matéria
orgânica.
Plantio
Abrir
uma cavidade maior que o torrão a ser plantado. Fazer uma combinação de adubo
animal curtido, cerca de 1 a 2 kg/muda com composto orgânico ou húmus de
minhoca e 100 gramas de farinha de ossos.
Colocar
uma parte no fundo do buraco, acomodar o torrão e completar com a mistura.
Regar bem. Regar bastante nos próximos dias em que não chover e depois espaçar
as regas.
Propagação
Para
fazer a propagação da calliandra podemos usar a técnica da estaquia, com a
retirada de ponteiros de ramos, quando da poda de inverno.
Colocar
em areia úmida ou casca de arroz carbonizada, cobrindo com plástico até o
enraizamento. Notará que enraizou quando iniciar a emissão de folhas novas.
Também
podemos usar o método das sementeiras, recolhendo as sementes e colocando em terra
comum de canteiro misturada com areia, mantendo este substrato úmido e coberto
até a emergência.
O
transplante será feito quando a plantinha tiver umas 6 folhinhas. Usar a mesma
mistura recomendada para plantio, colocando em vasos ou sacos de cultivo.
Paisagismo e uso decorativo
É uma
planta nativa, nos campos existem exemplares espontâneos. Seu uso como cerca –
viva para propriedades rurais encantou paisagistas que a trouxeram para a
cidade para ornamentar praças e parques públicos.
Na
arborização de canteiros centrais em avenidas e nas calçadas também é muito usada.
Para
jardins de condomínio, poderá ser colocada na separação de ambientes e para
áreas empresariais é bem-vinda também, pois a única manutenção é alguma poda
anual no inverno para dimensionar seu tamanho.
Pode
ser trabalhada como bonsai, devido ao tamanho pequeno de suas folhas
e sendo muito indicada para bonsaistas iniciantes, visto que, resiste
muito bem a podas drásticas, aramações e intervenções em suas raízes. Sem
contar a beleza de sua floração.
Nota
Existem
aproximadamente cerca de 200 espécies da caliandra que é um gênero botânico de
plantas com flores, podem ser arbustos ou pequenas árvores.
Usar
npk na fórmula 04-14-08, conforme o tamanho da planta vá aumentando a
quantidade de 3 até 16 colheres de sopa, sempre ao redor do caule, nunca
encostado no mesmo.
A
calliandra brevipes, também conhecida como esponja, esponjinha, manduruvá,
angiquinho, cabelo-de-anjo, sarandi e quebra-foice, é uma espécie de arbusto
inerme (sem espinhos ou acúleos) de até 2 metros de altura, glabro e muito
ramificado do gênero calliandra, subfamília mimosoideae, família fabaceae.
Habita
naturalmente locais úmidos e margens de rios, suportando a força das águas das
enchentes e a submersão temporária (espécie reófila).
Possui
flores com estames muito vistosos, brancos na metade inferior e rosados ou
igualmente brancos na metade superior. As folhas são alternas bipinadas de dimensões
diminutas.
É
considerado um arbusto de grande qualidade ornamental por sua folhagem e
floração abundante em diversas épocas do ano.
Apesar
de muito dura, sua madeira não possui importância econômica devido às pequenas
dimensões do caule.
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