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quinta-feira, 3 de março de 2016

Tudo o que você precisa saber para cultivar Calliandra






Calliandra brevipes

Nome científico: calliandra brevipes benth.

Nomes populares: caliandra, quebra-foice, esponjinha

Família: angiospermae – família mimosoideae - Família: fabaceae

Água: manter o solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana.

Ciclo de vida: perene.

Clima: prefere clima ameno.

Cultivo: é uma planta bem rústica, não necessita de cuidados especiais, cultivar em solo fértil.

Flores: de coloração vermelha, tem formato globosos e são formadas por inúmeros estames longos e finos, semelhantes a pompons sedosos. Floresce praticamente o ano inteiro.

Folhas novas - verde-claro

Folhas: de cor verde-escura, bipinadas com folíolos bem pequenos.

Luminosidade: sol pleno.

Nome popular: caliandra, esponjinha, esponjinha-vermelha, esponjinha-sangue, mandararé, diadema, topete-de-pavão.

Origem: América do Sul – Brasil.

Poda: aceita bem podas que irão estimular o seu adensamento.

Porte: até 4 metros.

Descrição

Planta arbustiva muito ramificada, de ramos finos e que pode chegar a 1,0 m de altura se não controlado por podas. As folhas são compostas, paripinadas com folíolos bem pequenos, dando às folhas o aspecto de uma pena de ave.

As flores são bem pequenas, com estames longos de cor rosa, vermelho ou branco, reunidas em inflorescência. A aparência da inflorescência é de um pompom.

Floresce da primavera ao fim do verão e pode ser cultivada em todo o país e em regiões de calor mais ameno tem uma floração abundante.

Modo de cultivo

É de fácil cultivo e necessita de sol direto, solo permeável e rico em matéria orgânica.

Plantio

Abrir uma cavidade maior que o torrão a ser plantado. Fazer uma combinação de adubo animal curtido, cerca de 1 a 2 kg/muda com composto orgânico ou húmus de minhoca e 100 gramas de farinha de ossos.

Colocar uma parte no fundo do buraco, acomodar o torrão e completar com a mistura. Regar bem. Regar bastante nos próximos dias em que não chover e depois espaçar as regas.

Propagação

Para fazer a propagação da calliandra podemos usar a técnica da estaquia, com a retirada de ponteiros de ramos, quando da poda de inverno.

Colocar em areia úmida ou casca de arroz carbonizada, cobrindo com plástico até o enraizamento. Notará que enraizou quando iniciar a emissão de folhas novas.

Também podemos usar o método das sementeiras, recolhendo as sementes e colocando em terra comum de canteiro misturada com areia, mantendo este substrato úmido e coberto até a emergência.

O transplante será feito quando a plantinha tiver umas 6 folhinhas. Usar a mesma mistura recomendada para plantio, colocando em vasos ou sacos de cultivo.

Paisagismo e uso decorativo

É uma planta nativa, nos campos existem exemplares espontâneos. Seu uso como cerca – viva para propriedades rurais encantou paisagistas que a trouxeram para a cidade para ornamentar praças e parques públicos.

Na arborização de canteiros centrais em avenidas e nas calçadas também é muito usada.

Para jardins de condomínio, poderá ser colocada na separação de ambientes e para áreas empresariais é bem-vinda também, pois a única manutenção é alguma poda anual no inverno para dimensionar seu tamanho.

Pode ser trabalhada como bonsai, devido ao tamanho pequeno de suas folhas e sendo muito indicada para bonsaistas iniciantes, visto que, resiste muito bem a podas drásticas, aramações e intervenções em suas raízes. Sem contar a beleza de sua floração.

Nota

Existem aproximadamente cerca de 200 espécies da caliandra que é um gênero botânico de plantas com flores, podem ser arbustos ou pequenas árvores.

Usar npk na fórmula 04-14-08, conforme o tamanho da planta vá aumentando a quantidade de 3 até 16 colheres de sopa, sempre ao redor do caule, nunca encostado no mesmo.

A calliandra brevipes, também conhecida como esponja, esponjinha, manduruvá, angiquinho, cabelo-de-anjo, sarandi e quebra-foice, é uma espécie de arbusto inerme (sem espinhos ou acúleos) de até 2 metros de altura, glabro e muito ramificado do gênero calliandra, subfamília mimosoideae, família fabaceae.

Habita naturalmente locais úmidos e margens de rios, suportando a força das águas das enchentes e a submersão temporária (espécie reófila).

Possui flores com estames muito vistosos, brancos na metade inferior e rosados ou igualmente brancos na metade superior. As folhas são alternas bipinadas de dimensões diminutas.

É considerado um arbusto de grande qualidade ornamental por sua folhagem e floração abundante em diversas épocas do ano.

Apesar de muito dura, sua madeira não possui importância econômica devido às pequenas dimensões do caule.

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