O absinto (Artemisia absinthium), também conhecido
por losna ou sintro, é uma planta da família Asteraceae.
Na Grécia Antiga, esta planta era dedicada à deusa
Ártemis (Diana, entre os romanos, deusa da caça e da castidade). Daí a origem
de seu nome científico.
É uma erva originária da Europa e da Ásia, de
folhas recortadas de cor cinzenta, de sabor amargo e que é utilizada como
planta medicinal e na fabricação da bebida conhecida como absinto.
O absinto contém pequenas quantidades de tujona,
que se pensou outrora ser relacionado com o THC (tetraidrocanabinol), mas
sabe-se agora que é um antagonista dos receptores GABA-A.
O consumo excessivo de tuinona pode
causar espasmos e convulsões.
Sementes de Losna ou Absinto, da espécie Artemisia
absinthium, uma planta medicinal e aromática também conhecida
como erva dos vermes.
Tem propriedades terapêuticas, digestivas,
estomáquicas, vermífugas. Usa-se as folhas e flores colhidas em plena floração
em tinturas e infusões.
Conhecida como losna ou
absinto, a "Artemisia absinthium L." apresenta substâncias poderosas que tanto podem curar como
intoxicar. Conheça melhor esta planta antes de usá-la.
Quem já provou um chá de
losna conhece a principal característica desta planta: o sabor amargo. E dizem
que essa característica foi até citada num provérbio de Salomão que teria
declarado: "a infidelidade, ainda que possa ser excitante e doce no seu
início, costuma ter um fim amargo como a losna".
Na Grécia Antiga esta
planta era dedicada a Artemis, deusa da
fecundidade e da caça. Daí a origem de seu nome científico.
Popularmente, a losna
também é conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida,
sintro e erva-dos-vermes.
As propriedades
aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da
planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar
que a presença de uma substância tóxica - a tuinona - pode produzir efeitos
altamente perigosos.
Em doses elevadas, os
chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores,
convulsões, tonturas e até delírios.
No século XIX,
registrou-se vários casos de intoxicações e até mortes provocadas pelo uso de
um licor obtido pela maceração do absinto em álcool.
Na maior parte das vezes,
o licor de absinto era usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais.
A
"fada verde"
O licor de absinto era
muito apreciado por famosos poetas e artistas como Van Gogh, Rimbaud,
Baudelaire e Toulouse-Lautrec, entre outros.
Ao que tudo indica,
aquele destilado de ervas cor verde-esmeralda, também chamado de "fada
verde", seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh.
Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos
EUA, identificaram nas substâncias presentes nos destilados preparados com
losna ou absinto, propriedades capazes de causar convulsões, alucinações,
surtos psicóticos; dependendo da dosagem.
Além disso, os estudos
demonstraram que o uso crônico pode provocar danos neurológicos permanentes.
A combinação entre a
dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e,
por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna
ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar
a extração do sumo por maceração.
Planta pertencente à
família das Compostas, originária da Europa, a losna (Artemisia absinthium L.)
é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança
de 1 a 1,20 m. de altura.
Produz folhas recortadas,
de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em
pequenos cachos.
Em algumas regiões do
Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes
ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar
mais as folhas do que as flores.
Também é muito importante
lembrar que a losna ou absinto (Artemisia absinthium L.) não deve ser
confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.)
que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.
Cultivo e
colheita
A losna se propaga por
meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. A adição de
composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.
Se a finalidade da
colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos
futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos.
Caso a finalidade seja
obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se
formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse
período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com
facilidade.
Para melhor conservação,
a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em
local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas
de madeira, de preferência.
Usos e
cuidados
Os componentes
responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial
(vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas,
tanino, ácidos e nitratos.
Como planta digestiva e
aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos
gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que
apresentam problemas como úlceras e gastrite.
Usada corretamente e sem
excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o
funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como
estimulante do apetite e auxiliar da digestão.
Quanto aos cuidados, não
é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração
da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves
perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.
Curiosidades
A palavra
"vermute" tem tudo a ver com a losna: significa "warmwurz",
ou seja, "raiz quente" e é o nome da losna em alemão.
Já em grego, a palavra
losna significaria "privado de doçura". A medicina popular
desaconselha o uso da losna por mulheres em fase de amamentação, pois a planta
"torna o leite amargo".
O absinto é famoso desde
tempos muito antigos, pelas suas virtudes medicinais, sendo inclusive citado
num papiro egípcio que data de 1.600 a.C.
Cultivo
A losna pode ser cultivada o ano todo em todo o
Brasil; pode ser cultivada em vasos.
O solo ideal para o cultivo deve ser
argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é
essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos.
A planta é muito resistente a doenças, raramente é
atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem
prejudicar o seu desenvolvimento.
Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou
fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da
losna.
Muito utilizada para ajudar a baixar a febre ou para
complementar o tratamento de problemas de intestinos provocados por vermes.
Para que serve a Losna
A Losna serve para ajudar no tratamento de vermes
intestinais, cólicas, diarreia, má digestão, azia, falta de apetite, problemas
nervosos, febre ou problemas biliares.
Propriedades da Losna
As propriedades da Losna incluem sua ação
afrodisíaca, emenagoga, antisséptica, estomáquica, estimulante do apetite,
digestiva, tônica e vermífuga.
Modo de uso da Losna
A parte usada da Losna são suas folhas para fazer
chá, xaropes, cataplasmas ou infusões.
Chá de Losna
Colocar 20 g de folhas em 1 litro de água fervente,
deixar repousar por 5 minutos, coar e tomar 1 xícara de chá antes das refeições
principais.
Efeitos colaterais da Losna
Os efeitos colaterais da Losna incluem tremores,
convulsões, tonturas ou delírios, caso seja ingerida em excesso.
Contraindicações da Losna
A Losna está contraindicada durante a gravidez,
amamentação e em pacientes com gastrite.
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