Syagrus cearensis, popularmente conhecida como catolé ou
coco-babão, é uma palmeira nativa dos estados de Pernambuco, Piauí, Rio Grande
do Norte, Paraíba e Ceará, na Mata Atlântica (Zona da Mata e brejos de
altitude), bem como na transição à caatinga (no Ceará, também podemos
encontrá-la no litoral, em restingas, refletindo assim no nome da espécie, que
nesse estado tem uma distribuição mais cosmopolita).
É uma palmeira de hábito cespitoso (o que a difere da
espécie Syagrus oleracea, pois nessa o estipe cresce soltitário, e na espécie
em questão o estipe cresce em touceiras, com vários caules emergindo de um
mesmo ponto).
Sua panícula contém cerca de 50 frutos, de polpa amarela e
adocicada, e em seu fruto, tanto o pericarpo quanto a amêndoa são comestíveis,
e por isso, seus frutos são ocasionalmente comercializados.
Catolé é um pequeno fruto proveniente de uma palmeira,
Syagrus cearensis, que produz coco-catolé, típico da Mata Atlântica.
Outras palmeiras também são chamadas de catolé, entre elas a
Syagrus smithii, ameaçada de extinção, e a Syagrus cearensis, de ampla
ocorrência no estado do Ceará, como sugere o nome.
Nos trópicos, os cocos são muito apreciados, tanto pelos
turistas como pelos nativos. No Brasil, seus maiores cultivadores estão
localizados no Nordeste e no estado do Pará. O coqueiro gosta de clima quente e
úmido.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Syagrus
Nome binomial Syagrus
cearenses
De caule fino e reto, a planta, adaptada a regiões de clima
quente, chega a atingir até vinte metros de altura. Tem folhas e flores que
surgem em cachos.
Dá frutos entre os meses de junho a janeiro. Cada palmeira
produz entre quatro e oito cachos, sendo que cada cacho possui em média 217
cocos. Cada coco pesa em média 35 gramas.
É dos cocos que se retira a amêndoa, utilizada para fazer
doce, conhecido como doce de taia, entre outras receitas. No passado era usada
para fazer óleo de cozinha e sabão de cinzas.
O óleo da polpa é comestível. O óleo da amêndoa possui
propriedades medicinais e é usado principalmente na produção de cosméticos.
O palmito da gueroba é de sabor amargo e bastante utilizado
na culinária, especialmente nos estados de Goiás e Minas Gerais. As folhas e a
polpa dos cocos são muito utilizadas para complementar a alimentação do gado.
Além dessas funções, a gueroba é usada para ornamentar
jardins, parques e praças. O seu extrativismo predatório para a extração de
palmito já reduziu drasticamente os guerobais nativos.
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