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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO

4 MACETES PARA TER O MELHOR PARA PLANTAR
Por Redação Green Power 


O SOLO OU SUBSTRATO ONDE SERÃO DEPOSITADAS AS SEMENTES MERECE ATENÇÃO ESPECIAL AO SE INICIAR UM CULTIVO. NÃO É QUALQUER TIPO DE TERRA QUE PODE SE USADA, OBVIAMENTE, E AINDA ASSIM ALGUNS INGREDIENTES ADICIONAIS SÃO IMPORTANTES PARA QUE O COMEÇO DO CULTIVO JÁ SEJA PROMISSOR.

Pensando nisso, apresentamos quatro macetes para que você tenha o melhor substrato de plantio e, assim, começar o cultivo com o pé direito.

1) ADICIONE TERRA VEGETAL OU TURFA

A chamada terra vegetal ou turfa deve estar presente na mistura do substrato. Sendo esta uma boa fonte de matéria orgânica, a turfa adiciona a primeira carga de nutrientes no substrato, tornando-o mais rico e facilitando o desenvolvimento das raízes desde o início. 

Como já destacamos no blog, a turfa é um produto de origem vegetal, formado pela decomposição milenar de restos de plantas em terrenos alagadiços, o que resulta em um material com elevado percentual de matéria orgânica (cerca de 90%), de alta qualidade que, incorporado ao solo, aumenta a atividade microbiana.

2) ADICIONE ALGUM TIPO DE MINERAL

Os minerais mais indicados para fazer parte da mistura são a Perlita e a Vermiculita. Você pode adicionar ainda algumas colheres de Terra de Diatomáceas, que pode ser aplicada diretamente no solo ou no substrato, já prevenindo contra o surgimento de pragas. 

Outros dois minerais que podem ser adicionados diretamente à mistura do substrato são Sulfato de Magnésio e Sulfato de Cálcio. São minerais importantes para o desenvolvimento das plantas, como você confere a seguir:

Perlita – Entre os benefícios do uso da perlita está o fato de não deixar compactar o solo. A perlita também ajuda a reter minerais, água e nutrientes na zona das raízes, contribuindo para que tenham o aporte necessário de água e oxigênio.

Vermiculita – É um dos substratos mais usados no cultivo, considerado um componente chave para a manutenção da hidratação das plantas. Aumentar o uso de vermiculita no substrato é uma boa opção para plantas que ficam sob estresse hídrico, já que este mineral tem alta capacidade de retenção de água. Assim, as raízes passam a ter uma fonte de água quando ficam muito tempo sem rega.

Terra de Diatomáceas – É um pó inerte proveniente de algas diatomáceas fossilizadas, possui o dióxido de silício como principal componente e age como inibidor contra o ataque das pragas que circulam pelo solo e como adubo.

Sulfato de Magnésio – Este elemento garante o suprimento de energia que a planta precisa para a formação das flores. É a base para a formação da clorofila, o que faz do sulfato de magnésio essencial à vida das plantas.

Sulfato de Cálcio – Se os níveis de sulfato de cálcio estiverem baixos, o solo pode ficar compactado e não fofo, impedindo a penetração do ar e da água. Por isso é considerado um aditivo universal para o solo, aumentando inclusive os níveis de pH em solos ácidos e auxiliando na germinação das sementes.

3) USE FIBRA DE CASCA DE COCO

O uso da fibra de coco na mistura do substrato é altamente recomendado devido às suas propriedades naturais. Ela é a principal facilitadora da germinação do próprio coco em condições naturais. Quando adicionada à mistura do substrato, contribui para o escoamento da água e também para a boa oxigenação das raízes. 

É encontrada em substratos como o mix pronto cultivo, à venda na Green Power, e que traz 45% de fibra de coco em sua composição. A mistura inclui ainda Perlita Expandida (30%), Vermiculita (em torno de 20%), além de contar ainda com a adição do pó de nim.

4) ADICIONE FERTILIZANTES OU ADUBOS ORGÂNICOS

Fertilizantes ou adubos orgânicos, na forma de pós ou farelos, podem ser adicionados diretamente no preparo do substrato. Os do tipo guanos (estercos de animais – morcego, coelho, aves, etc.) podem ser misturados para se obter um substrato fértil que irá sustentar as necessidades iniciais das plantas em crescimento. 

O guano de coelhos, em especial, é considerado um dos melhores adubos orgânicos para cultivo indoor, comparando com o guano de outros animais. Isso porque esse tipo de esterco apresenta índices superiores em termos de presença de nutrientes como Nitrogênio (2,48%), Fósforo (2,50%), Potássio (1,33%), Cálcio (1,88%), Magnésio (0,49%) e Ferro (0,94%), além de também conter Manganês, Zinco e Cobre.

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