Classificação
científica
Reino: Protista
Filo: Chlorophyta
Classe: Ulvophyceae
Ordem: Ulvales
Família: Ulvaceae
Género: Ulva
Linnaeus, 1753
Nome binomial Ulva intestinalis
(L.)
Sinónimos
Enteromorpha
intestinalis
Ulva intestinalis
L., conhecida por erva-patinha, erva-do-calhau ou erva-patinha-verde, é uma
macroalga marinha pertencente ao grupo das algas verdes do género Ulva da
divisão Chlorophyta, muito utilizada na confecção de tortas nos Açores.
Até ser reclassificado
em resultado de análise genética realizada na última década, os membros
tubulares do género Ulva, entre os quais se inclui U. intestinalis, eram
colocados no género Enteromorpha, daí ser comum encontrar a espécie referida
como Enteromorpha intestinalis (L.) Nees.
São algas
eurihalinas filamentosas, de cor verde claro brilhante, formando talos
tubulares não ramificados, 5–30 cm de comprimento e 1–3 cm de espessura.
Surgem na zona
intertidal superior, sobre substrato rochoso consolidado ao qual se fixam por
filamentos rizoidais verde-escuros, espessos e fibrosos.
Os filamentos são
constituídos por grandes células, distribuídas numa única camada de arranjo
irregular. A cor verde muito clara, por vezes esbranquiçada no extremo dos
filamentos expostos ao ar nas poças costeiras, tornam esta alga conspícuo,
destacando-se pelo seu brilho das restantes, com as quais contrasta fortemente.
Nos filamentos surgem frequentes bolhas de gás, que lhe dão flutuação.
A espécie é
anual, mais frequente na Primavera e no início do Verão, mas surge durante todo
o ano, em especial em locais onde exista escorrência de água doce, já que
prefere áreas salobras ou de salinidade mais reduzida.
Ocorre na zona
intertidal, desde as pequenas poças permanentes do supra-litoral até aos 7–9 m
de profundidade. Tem sido encontrada em ambientes estuarinos e fluviais onde a
salinidade é muito reduzida, em geral associada a situações de eutrofia.
A espécie é de
distribuição cosmopolita, estando presente nas águas temperadas de ambos os
hemisférios, preferindo habitats costeiros ricos em nutrientes. É a alga mais
frequente no Mar Báltico e em boa parte do litoral do noroeste europeu.
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