QUEM SOMOS!

sábado, 7 de maio de 2016

Manacá - Brumfelsia hopeana


Planta da família das Lolanaceas, também conhecida como mercúrio-vegetal, jeratacá, jeratacaca, cangambá, caá-gamba, eratataca, managá. O Manacá é uma árvore de pequeno porte, raiz lenhosa, cresce até 8 m de altura, tem folhas ovais e flores em geral solitárias.

O cálice é tubuloso, campanulado. Os ramos têm medula amarela. Folhas completas, oval alongadas, opostas. O fruto é uma cápsula semilenhosa com inúmeras sementes.

É cultivada como ornamental, por seu perfume e beleza de suas flores; Há 2 outras espécies de Brunfélsia, a chiricaspi e a grandiflora que são usadas pelos índios da Colômbia e Equador como alucinógenas.

É usado pela população indígena e ribeirinha dessas regiões há centenas de anos. Seu nome - tupi - faz alusão a uma jovem de rara beleza, Manacán. Seu uso tanto é medicinal quanto mágico.

O decocto dessa planta faz parte do Chá Ayahuasca, usado per xamãs e curandeiros; foi muito usado no tratamento das DST, recebendo per isso o nome de mercúrio-vegetal- inicialmente, o tratamento das doenças venéreas era feito à base de mercúrio.

Parte utilizada: folhas.

Reumatismos e artrites, afecções inflamatórias, dores; tônico e depurativo do sistema linfático, adenites; cólicas menstruais, câimbras; febres, gripes e resfriados; doenças venéreas.

Propriedades medicinais: purgativo, diurético, emenagogo, antivenéreo, antissifilítico e antirreumático.

Os princípios ativos do Manacá foram descobertos em 1996; tradicionalmente, a parte da planta utilizada pelos índios da Amazônia e herbalistas do mundo inteiro sempre foi - a raiz que contém entre seus princípios ativos 2 alcaloides, a manacaina e manacina que se acredita serem as responsáveis pela estimulação do sistema linfático.

Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações ou diarreia pastosa em intestinos com tendência. Quadro de sensibilização a salicilatos. Alterações na coagulação sanguínea.

Superdosagem

Salivação excessiva, vertigem, anestesia geral, paralisia parcial da face, edema da língua e visão embaçada pode ocorrer no uso de doses acima das indicadas. Caso ocorra, além das medidas usuais para intoxicação, tratamento sintomático e monitoramento de funções deverá ser instituído.

Interação medicamentosa

Por ser rica em salicilatos, potencializa a ação da aspirina e outros anti-inflamatórios que bloqueiem a ação das prostaglandinas e dos antiadesivos plaquetários;

As cumarinas potencializam a ação de medicamentos que diminuem a viscosidade do sangue, como wrafarina e heparina;

A escopeletina inibe aMA0, potencializando a medicação usada para este fim;

Em qualquer um destes casos, o uso do Manacá deverá ser acompanhado por profissional gabaritado e clínico e, exames laboratoriais devem ser realizados para monitoramento de seus efeitos.

Suas folhas são ovais e as flores normalmente são solitárias. Seu fruto é uma cápsula semilenhosa que possui muitas sementes. Suas flores são mutáveis tendo, inicialmente, uma coloração branca, depois roxa em tons claros e posteriormente roxa em tons escuros, sendo que se formam normalmente no inverno. Essa planta pode ser cultivada isoladamente ou em grupos, e reproduz-se por sementes ou pode ser multiplicada por estacas.

Propriedades e benefícios

A planta possui propriedades medicinais que podem ser usadas em tratamentos fitoterápicos, mas sempre com acompanhamento médico. Suas ações são como purgativo, diurético, emenagogo, antivenéreo, antissifílico e antirreumático.

Pode ser usada no tratamento de reumatismos, artrites, afecções inflamatórias, dores, cólicas menstruais, cãibras, febres, gripes, resfriados, doenças venéreas, agindo ainda como tônico e depurativo do sistema linfático.

Efeitos colaterais e contraindicações

A planta pode apresentar alguns efeitos colaterais quando consumida, como o aumento do número de evacuações, ou ainda diarreia pastosa em intestinos com tendência. Pode acarretar ainda um quadro de sensibilização a salicilatos e alterações na coagulação sanguínea.

Em caso de superdosagem, o consumo pode causar salivação excessiva, vertigem, anestesia geral, paralisia parcial da face, edema da língua e visão embaçada.

Quando acontecer a ingestão de altas doses, procure um médico que deverá, além das medidas usuais para intoxicação, deverá fazer um tratamento sintomático e monitoramento de funções.

O medicamento pode apresentar interação medicamentosa, potencializando a ação da aspirina e anti-inflamatórios. Procure orientação médica antes de consumir, pois existem ainda diversas interações.

Decocção: para preparar a decocção, coloque as folhas em uma vasilha e acrescente água fria. Em seguida, leve ao fogo por um período de, no máximo, 10 minutos. Retire do fogo e, em seguida, tampe a mistura. Deixe por alguns minutos e em seguida coe, consumindo conforme orientação médica.

Infusão: a infusão deve ser preparada com 1 litro de água fervendo sobre 25 g das folhas em um recipiente. Tampe e deixe descansar por dez minutos. Em seguida coe e consuma conforme orientação médica.

Consuma sempre antes das refeições e não adoce com açúcar. Caso achar necessário adoçar, o faça com pequenas quantidades de mel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário