Pensa-se que esta planta das planícies da América do Norte estimula a capacidade do corpo para resistir a infecções e combate a toxicidade.
Tomada para tratar ou prevenir constipações, gripes e infecções virais, também ajuda a tratar distúrbios de pele, tais como eczema e acne.
Planta da família das Asteraceae, também conhecida como flor-de-cone, púrpura.
Seu caule tem entre 30 à 50 centímetros de comprimento e as folhas são lanceoladas, hirsutas, afinando nas pontas, e maiores na base do que no ápice da planta.
A raiz e o rizoma são afunilados, cilíndricos, ligeiramente espiralados, e têm aroma suave e sabor adocicado.
É uma planta anual e resistente, que apresenta flores roxas em forma de margarida, com o miolo espinhoso.
América do Norte.
Partes utilizadas: Raiz e rizoma.
Princípios Ativos: Acetato de bornil, ácido caféico, ácido chicórico, ácidos graxos, alcamídeos, betaina, borneol, cariofileno, cinarina, echinacina, equinacosídeo, inulina, isotussilagina, resina, polialcanos, polissacarídeos, sacarosídeos, tusselagina.
Propriedades medicinais
Afrodisíaca, antialérgica, antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antisséptica, estimulante imunológico, depurativa, fortificante, tônico linfático.
Indicações
Câncer, difteria, erisipela, furúnculos, gangrena, hemorroidas, impurezas no sangue, manchas na pele, pele inflamada ou irritada, resfriados, sardas.
É útil em casos de dispepsia fermentativa e febres, inclusive febre tifoide, ela atualmente é usada como estimulante do sistema imunológico.
Combinada em partes iguais com verbasco, mirra e açafrão, é um excelente remédio caseiro para infecções por estreptococos.
Constipações, gripes e infecções bacterianas e virais
A equinácea em tintura, comprimidos ou cápsulas é muito tomada para acelerar a recuperação de constipações, garganta inflamada e infecções respiratórias. Também melhora a resistência imunológica das pessoas propensas a constipações ou crises de herpes recorrentes ou com persistência de sintomas tipo gripe.
Nestas situações, conjuga-se bem com flor ou baga de sabugueiro. A tintura diluída dá um bom colutório ou gargarejo e pode ser usada para lavar erupções cutâneas e feridas infectadas.
Pode auto tratar infecções bacterianas como a sinusite, a amigdalite e a bronquite crônica com equinácea, de preferência conjugada com remédios como o alho (Allium satiourri) e a hidraste (Hydrastis canadensis), mas se tiver 39 °C (ou mais) de febre, deve consultar um profissional.
Embora haja bons indícios da eficácia desta erva ainda há quem a questione. Talvez a dosagem usada em alguns testes clínicos tenha sido baixa demais ou não se tenham estudado as espécies/partes da planta certas.
Reforço imunitário e desintoxicação
A equinácea estimula a imunidade não específica, aumentando o número e a atividade dos glóbulos brancos. Assim, é um bom remédio sempre que o sistema imunológico está sobrecarregado com uma infecção crônica ou resíduos tóxicos, como o inchaço dos gânglios linfáticos, furúnculos recorrentes, dor de cabeça crônica ou garganta inflamada.
Usada com cuidado — sob vigilância — ajuda a limpar o sistema linfático, promovendo a resistência a infecções subjacentes, como problemas fúngicos, e melhorando a vitalidade.
A equinácea não é adequada para o auto tratamento de distúrbios autoimunes ou da infecção por HTV.
Mordida de cobra
O conhecimento do valor medicinal da equinácea chegou até nós através da experiência dos ameríndios. Usada tradicionalmente para tratar mordidas de cobra, tem sido usada para prevenir infecções sépticas em feridas e para tratar dores de dentes, garganta inflamada e raiva.
Contraindicações/cuidados: Não recomendada para doenças que podem afetar o sistema imunológico, com o diabetes, esclerose múltipla, aids, tuberculose, leucemia, lupus eritematoso.
Efeitos colaterais: Pode induzir o excesso de salivação em algumas pessoas e algumas doses podem provocar náuseas e vertigens.
Modo de usar: 200 mg de estrato padronizado em 16 % de polissacarídeos e 4 % de echinacosídeos 2 a 3 vezes ao dia.
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