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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Visco branco - Viscum album



O principal valor terapêutico do visco-branco é no tratamento da hipertensão, embora seja usado também para epilepsia, insônias e zumbidos.

O Visco branco pertence a uma enorme família de cerca de 1400 espécies que vivem todas parasitariamente, podendo instalar-se em mais de uma centena de espécies de árvores (principalmente carvalhos, choupos, álamos e macieiras), sobre cujos ramos formam volumosas manchas arredondadas que se conservam verdes durante todo o ano.

A disseminação da planta é assegurada pelas aves, sobretudo pelos tordos e melros, que ingerem os seus frutos, deixando sobre os ramos onde pousam as sementes não digeridas. Estas germinam, produzem um haustório que penetra na casca e que, por sua vez, emite raízes que se introduzem na madeira.

O carvalho é uma das árvores que, na maior parte dos casos, resiste ao visco; devido à sua raridade, o visco do carvalho era considerado sagrado pelas civilizações antigas, havendo conhecimento de um cerimonial de purificação indispensável entre os druidas para fazer a sua colheita.

Desde então, o visco conservou um papel tradicional de portador de felicidade para os lares que ornamenta aquando das festas de fim de ano. O Visco-branco tem cheiro desagradável quando seco e possui um sabor amargo.

É um arbusto semiparasita que cresce em troncos de outras árvores. Tem hastes 3 a 10 centímetros de comprimento com ramificação dicotômica.

As folhas são em pares opostos, em forma de cinta, inteiro, couro texturizado, 2 a 8 centímetros de comprimento, 0,8 à 2,5 centímetros é verde-amarelado na cor.

Esta espécie é dioica e as flores são imperceptíveis, verde-amarelada, 2 a 3 milímetros de diâmetro. O fruto é uma cor branca ou amarela baga contendo sementes embutido no muito pegajosa polpa glutinoso.

Origem: É nativa da Europa e aparece até no Irã. É cultivada na Europa Central e China. Não ocorre na Austrália nem na América.

Visco sempre atraiu o interesse popular e foi cercado por uma série de mitos e lendas. Em alguns países, que desempenha um papel no Natal festividades. Ele também possui no popular Asterix histórias em quadrinhos, onde visco coletados carvalhos foi considerado ter qualidades especiais.

Usado com um amuleto protetor. O visco era muito estimado pelos druidas, que o usavam para se proteger do mal. Atrai proteção divina. Traz conhecimento e contato com seres divinos. Causa sonhos proféticos. Aumenta a fertilidade masculina.

Deve ser carregado no solstício de inverno para trazer riqueza, saúde e poder. O visco (Viscum álbum) era erva altamente reverenciada nos aspectos mágico e religioso entre os antigos sacerdotes druidas da Bretanha e da Gália pré-cristãs e se tomou conhecido apropriadamente como "erva de druida".

É um parasita que simboliza o puer aeternus, antigamente era usado como um medicamento contra a infertilidade.(ver Balder) Para os druidas, quando o visco crescia numa árvore, era considerado um sinal de santidade da árvore.

Propriedades: Antiespasmódico, diurético, hipotensor, purgativo.

Indicações: Albuminúria, arteriosclerose, circulação, edema, epilepsia, frieira, hipertensão, leucorreia, menopausa, nervos, tosse.

Antiespasmódico e redutor da pressão sanguínea. Para as mulheres, Viscum album pode ser usado como um remédio à base de plantas para tratar problemas da menopausa, incluindo ondas de calor, dificuldades respiratórias, alterações hormonais, e palpitações cardíacas.

Ele também é usado para ajudar a regular questões circulatório e os sentimentos de ansiedade leve a moderada. Outras condições que às vezes são tratados através da utilização de Viscum album são os distúrbios menstruais, dores crônicas, o sangramento após o parto, e infertilidade feminina.

Levemente sedativo, o visco-branco ajuda a reduzir a hiperatividade, a relaxar os vasos sanguíneos e a prevenir ataques de pânico. Tradicionalmente visto como tônico cardíaco, pode ser útil em fórmulas para hipertensão quando tomado oralmente. O seu uso deve ser orientado por um profissional.

Contraindicações/cuidados: aplicação parenteral, é contraindicada em pacientes com supersensibilidade proteica e infecções crônico progressivas como febres altas e tuberculose, cardiopatas, usuários de cardiotônicos ou antidepressivos, hipertensos, insuficiência renal, hepatopatia, menstruação, lactantes, crianças.

Altas doses desvitaliza a pessoa. A intoxicação com a planta pode levar à morte pela depressão dos centros respiratório e cardíaco.

Efeitos colaterais: Calafrios. Febre alta, dor de cabeça. Angina. Distúrbios ortostáticos circulatórios e reações alérgicas. O uso interno envolve toxidade. O uso em doses além das recomendadas pode causar bradicardia e hipotensão. Em doses mais elevadas aparecem midríase. Miose, alucinação, delírio, hipertensão, gastrenterite, náusea. Vômitos e diarreia.

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