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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Romã – Punica granatum


Pertence à família das Puniáceas, Arbusto ou árvore de pequeno porte, muito esgalhada, contendo ramos espinhosos. As folhas são opostas, inteiras, de pecíolo curto, de tonalidade avermelhada, quando novas e verdes quando mais velhas.

As folhas caem no inverno. As flores nascem nas axilas das folhas e são solitárias ou agrupadas de 2 a 3, de cor vermelho-vivo. O fruto é uma baga esférica, coroada do cálice, com casca coriácea amarela ou avermelhada, manchadas de escuro.

As sementes são numerosas, angulosas, cobertas por um tegumento espesso, polposo, de cor rósea avermelhada, de sabor ligeiramente ácido.

Sua propagação é por sementes ou estacas de galho, não sendo exigente quanto ao solo, mas necessita de luz solar direta. A colheita dos frutos ocorre quando maduros e as cascas a qualquer momento.

Parte utilizada: sementes, casca do fruto e do tronco, casca da raiz.

Origem: África

Está bem aclimatada no Brasil, sendo os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se encontram os maiores cultivos.

Modo de conservar: As cascas do caule, do fruto e as flores são secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar, em separado, em sacos de papel ou de pano. O arilo da semente é consumido fresco.

Propriedades: Vermífuga, adstringente e diurética.

Indicações: As casquinhas de dentro da fruta são usadas num chá contra diarreia. Suas cascas servem para acabar com vermes intestinais e também para casos de amigdalite.

Princípios Ativos: Proteínas; Carboidratos; Fibra; Cinzas; Minerais: cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco, cobre, manganês, selênio; Vitaminas: C, Tiamina, riboflavina, Niacina, Ácido pantotêníco, B6, B12; lipídeos: ácidos graxos saturados, mono-insaturados poli-insaturados; alcaloides piperidínicos; taninos.

Contraindicações/cuidados: os alcaloides são muito tóxicos e pode provocar náuseas, vômitos e até a morte. A toxicidade em extratos é reduzida pois há a formação de um complexo entre os alcaloides e os taninos.

Em alguns países, seu uso é proibido devido à concentração de alcaloides. Há registros de intoxicações seguidos de morte, pela ingestão de 150g de pó da casca da raiz.

Efeitos colaterais: em excesso náuseas, vômitos e até a morte. Distúrbios visuais, irritação gástrica, enjoo, calafrios e tontura em uso excessivo ou em doses elevadas.

Superdosagem: Uma overdose pode causar apneia e colapso circulatório.

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