É mais uma das plantas usadas pela medicina alternativa para o tratamento e prevenção de patologias.
Ela mede menos de 50 centímetros e produz lindas flores brancas que são agrupadas na ponta da haste como se fossem uma espiga.
Cresce principalmente no mediterrâneo, pois prefere solos áridos e bem arenosos. E o interessante é que ela nasce espontaneamente.
O nome psyllium deriva de psylla, que no idioma grego significa pulga. Este curioso nome foi atribuído à planta porque suas sementes são pequeninas, e o formato delas assemelha-se bastante com o destes insetos. E é na casca dessas sementes com formato de pulgas que está o poder dessa planta.
Esta planta possui em sua composição alguns nutrientes que atuam como laxantes no organismo. Sendo assim, ela é indicada para casos de prisão de ventre e constipação crônica.
Também facilita a evacuação em períodos que se tem dificuldade por conta de gravidez, hemorroidas, senilidade, convalescença e até mesmo em períodos pós-operatórios. Ela é inclusive uma das poucas ervas que não são contraindicadas para gestantes.
Entretanto, o consumo do psyllium não é sugerido para mulheres que estiverem sentindo cólicas abdominais de razões desconhecidas. Tome cuidado!
Quando ingerido antes das refeições, o psyllium causa um aumento na sensação de saciedade, fazendo com que passemos um longo período sem sentir fome, logo não vamos comer fora do horário correto. Mas não é só isso que faz com que esta planta seja indicada para quem deseja emagrecer.
Ela tem também nutrientes que, na hora da digestão, unem-se às moléculas de carboidrato que adquirimos nas refeições, e impedem que o organismo as absorva.
Com isso, o corpo é obrigado a buscar energia na nossa reserva de gordura, já que o carboidrato que deveria ser transformado em energia não foi absorvido.
Como consumir
• Pode-se encontrar o psyllium comercializado na forma de cápsulas ou de pó, que é o mais utilizado.
• Os médicos aconselham que se misture uma colher de sopa do pó desta planta em um copo de água, suco ou vitamina.
• Também pode jogar por cima de frutas ou de uma salada de frutas.
• O ideal seria consumir duas colheres de sopa do pó (misturados com algum líquido ou fruta) por dia, uma de manhã e outra à noite.
• Consumir em jejum ajuda a emagrecer e aumenta o efeito das propriedades medicinais e laxantes da planta.
• Inserir o psyllium em sua dieta diária além de ajudar a emagrecer, também pode baixar as taxas de colesterol ruim nas artérias, por isso é importante misturar o pó desta planta com seus alimentos e líquidos de consumo diário.
• O psyllium cujo nome científico é Plantago psyllium L., pertence à família Plantaginaceae.
O seu uso foi popularizado com o advento dos árabes e persas na Índia e começou a ser utilizada pelos europeus no início do século XIX.
Com exceção da casca da semente, onde encontra-se grande quantidade de fibras, as demais partes não tem uso medicinal.
O psyllium possui na sua constituição L-arabinose, D-xilose e ácido galacturônico, mas seus principais constituintes são as fibras, mucilagens e óleos.
As mucilagens presentes na composição do psyllium absorvem considerável quantidade de água, aumentando o volume fecal que por sua vez aumenta o lúmen intestinal. Há uma redução da pressão intraluminal reduzindo a possibilidade de formação de divertículos.
Seus efeitos ultrapassam o âmbito intestinal. Retarda tanto o esvaziamento gástrico como a absorção de glicose a partir do intestino delgado.
Devido a sua indigestibilidade, as fibras alcançam o cólon praticamente inalteradas, causando aumento no volume de conteúdos colônicos com consequente ativação da motilidade propulsora. Seus óleos também favorecem a propriedade laxativa.
O psyllium normaliza o tempo de trânsito intestinal, aumentando ou diminuindo este tempo, conforme a necessidade.
Favorece o amolecimento das fezes e reduz a necessidade de esforço para evacuação, atividade muito útil em casos de hemorroidas.
Em estudos realizados demonstrou possuir a propriedade de reduzir o colesterol sérico total, reduzindo o LDL-colesterol e aumentando o HDL-colesterol.
É indicado em casos de obstipação crônica, coadjuvante da evacuação intestinal em casos de hemorroidas, gravidez, convalescença, períodos pós-operatórios e senilidade. Também em colites e diverticulites.
O psyllium também é indicado como complemento em dietas de emagrecimento, tendo em visto que sua ingestão antes das refeições favorece a um aumento na sensação de saciedade, bem como liga-se a moléculas de carboidratos simples impedindo sua absorção a nível intestinal.
O uso do psyllium é contraindicado em casos de cólicas abdominais de origem desconhecida. Em constrição ou estenose intestinal.
Não há qualquer contraindicação de seu uso durante a gestação e lactação, sendo inclusive recomendado durante a gravidez nos casos de constipação intestinal.
O Psyllium por ser rico em fibra do tipo solúvel possui uma enorme capacidade de reter água, a esta característica chamamos de capacidade hidrófila, que no caso do Psyllium a relação é para cada grama da fibra ocorre uma retenção entre 10 gramas de água.
Por causa desta enorme capacidade de reter água, consequentemente o Psyllium forma um gel viscoso, capaz de ligar-se a moléculas tais como, proteínas e carboidratos simples (açúcares).
Concluindo, o Psyllium é uma ferramenta adicional na alimentação das pessoas que apresentem problemas de função intestinal, devido a sua capacidade laxativa, ou pessoas que estejam ingerindo dieta baixa caloria e com isto necessitem aumentar a saciedade, e porque não falar em relação a prevenção de doenças crônico-degenerativas, entretanto a indicação de uso não deve ser indiscriminada e preferencialmente deve ser seguindo as recomendações de um médico ou nutricionista
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