QUEM SOMOS!

domingo, 17 de abril de 2016

Palma christy - Ricinus communis


(Mamona)

Da família das Euforbiáceas, também conhecida como mamoneira, palma-christi, carrapateiro e rícino.

Caracteriza-se por folhas grandes palmadas e frutos rodeados de espinhos e contendo três sementes em seu interior. É um arbusto ou árvore anual, cujo porte atinge até 3 metros de altura, com caule ereto e ramos herbáceos, grossos, lisos e fistulosos.

As folhas são alternas, longamente pecioladas, grandes, em formato de estrela com cerca de 8 pontas, denticuladas, glabas, com glândulas e estípulas. As flores são unissexuadas, coexistindo dos dois sexos em um mesmo ramo, sendo que as masculinas ficam abaixo das femininas.

Apresentam-se em grandes cachos terminais e eretos. São numerosas, com pétalas pequenas e de cor pálida. O fruto é uma cápsula espinhosa e contêm até 3 sementes, com o formato de meia esfera achatada, lisas, brilhantes, de cor cinza claro ou escuro, matizadas de branco e pintalgadas de preto ou marrom.

O óleo de rícino é obtido por extração fria das sementes, que contêm 45% a 50% de óleo. O óleo é uma mistura de triglicerídios, dos quais o compõe 75% a 90%.

Esta mistura é hidrolisada pelas lipases do duodeno, liberando o ácido ricinoleico, que exerce um efeito catártico. O material restante após a extração do óleo é a torta de mamona.

As fitotoxinas rícino e ricinina estão presentes na torta e no óleo. O rícino é uma glicoproteína do peso molecular aproximado em 65.000 daltons, consistindo de uma corrente

A neutra e uma corrente B ácida, que estão conectadas por ligações de disueto. A corrente de A inibe a síntese de proteínas, que causa a morte celular e a corrente de B serve para ligar a proteína à superfície da célula. O rícino pode ser subdividido em rícino D que é altamente tóxico, em rícino acídico e em rícino básico. O alcaloide tóxico ricinina é encontrado nas sementes e nas folhas. Comercialmente, os óleos e tortas são obtidos pela prensa fria ou são tratados a vapor para desnaturar as toxinas.

Partes Utilizadas: Óleo das sementes e as flores.

Plantio: Reproduz-se por sementes, que devem ser plantadas duas a duas em cada cova, a intervalos de 1 metro para as de porte menor. Após seis meses de plantio começa a produção, podendo-se obter até 3 colheitas por ano.

Origem: África na Abissínia e Índia Ocidental. Está naturalizada em todas as regiões tropicais e subtropicais, inclusive no Brasil.

História: O nome "ricinus" é derivado da palavra Itina que significa inseto, porque suas sementes se assemelham em forma e nas marcações a alguns besouros. A planta tem sido usada como objeto ornamental desde a antiguidade.

As sementes da mamona também foram usadas como objetos de arte e ornamentos. O óleo de rícino já era usado pelos Egípcios como óleo para lâmpada, como unguento e também ingerido misturado com a cerveja como um purgativo.

O óleo possui uma secagem rápida e não amarela, e por isso é usado na indústria para tintura de tecidos, na manufatura de lubrificantes de alta qualidade e de corantes e tintas.

A planta e o óleo têm sido usados medicinalmente para uma variedade inumerável de doenças, porém um benefício clínico verdadeiro é raramente observado.



Plantio: Multiplicação: por sementes;



Cultivo: Não exige clima, prefere solos orgânicos, profundos e secos. Responde a irrigação e a adubação orgânica. Já existe diversos cultivares selecionados com capacidade de produção variável, desenvolvidos em laboratórios agronômicos. O espaçamento é de 2 metros entre plantas.

Colheita: colhem-se as sementes quando as bagas estiverem amadurecendo.

Propriedades: Vermífugo, purgante (uso interno), emoliente e cicatrizante (uso externo), catártico, anticancerígeno, analgésico.

Indicações: Combate a parasitos intestinais e externamente é usado para combater eczemas, herpes, erupções, feridas, queimaduras e calvície.

Princípios Ativos: alcaloides (ricinina), glucoproteína (ricina), óleo riglicerídeos, ácido ricinolénico; fitotoxinas, lípase, complexo alergênico.

Uso na gestação e na lactação: O uso da mamona em mulheres grávidas pode provocar sangramento menstrual e aborto espontâneo.

Toxicologia: ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. (15 sementes).

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarreicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos. Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticoides.

Mamona Fruto

Modo de usar: - folhas aplicadas em tumores; - das sementes extrai-se o óleo de mamona que após purificado em laboratório recebe o nome de "óleo de rícino": purgativo, vermífugo; - o óleo rícino é utilizado na fabricação de cremes para os cabelos e tratamentos de pele.

Hemorroidas; fissura anal ; coloque 5 colheres de sopa de folhas fatiadas em 1 litro de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e espere amornar. Faça banhos de assento de manhã e à noite ou somente uma vez por dia, massageando o local suavemente.

Regularizador do intestino; como purgante tome, em jejum, 2 colheres de sopa do óleo de rícino, e como laxante somente 1 colher de sopa, e em seguida, suco de laranja.

Unha desfolhada e descamada; cutícula ressecada : misture 1 colher de sopa de óleo de rícino e 5 gotas de suco de limão. Bata bem, até emulsionar. Lave bem as mãos, enxugue e aplique à noite nas unhas, massageando. Deixe a loção agir durante uma semana. Estimula a renovação e o crescimento saudável das unhas.

Fortalecer os cabelos: em um recipiente, coloque 5 colheres de sopa de óleo de rícino, 1 gema de ovo e 2 colheres de sopa de rum. Misture bem. Aplique nos cabelos, massageando-os. Deixe o preparado atuar por 30 minutos e, em seguida, lave os cabelos com água morna.

Prevenir rugas: todas as manhãs, passe no rosto um chumaço de algodão embebido em óleo de rícino. Deixe por 30 minutos, e retire, em seguida, com um chá morno feito com flores de malva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário