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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Hissopo – Hyssopus officinalis




Planta da família das labiadas, também conhecida como erva sagrada e hissopo das farmácias. O hissopo é uma planta perene, com um caule central herbáceo pode chegar a até 60 cm de altura.



Folhas finas e pontiagudas, sésseis. As flores tubulares azuis e pequenas, crescendo das axilas superiores da folha. A fruta contém quatro pequenas castanhas, cada uma contendo uma semente.



O hissopo e bastante similar em aparência a outros membros da família da menta. A planta e seu óleo volátil possuem aroma forte parecido com o odor característico da cânfora.



A Sagrada Escritura, rica em alegorias e imitada neste aspecto por numerosos escritores clássicos, cita frequentemente o hissopo. Não há a certeza, porém, de que a espécie lendária, conhecida e apreciada pelo rei Salomão, seja o Hyssopus officinalis L., pois este não existe na Palestina nem na Grécia.



No entanto, seria agradável imaginar que esta discreta e bela planta, cujas densas moitas perfumam as fendas das velhas paredes expostas ao sol e são extremamente atraentes para as abelhas nas colinas áridas, tenha sido outrora tão venerada.



De entre os remédios mais divulgados em medicina popular, o hissopo era utilizado para tratar a asma e as afecções brônquicas e pulmonares. É cultivado à escala industrial para uso farmacêutico.



Serve ainda para aromatizar licores e aperitivos e, em cosmética, para preparar uma loção refrescante para as pálpebras e tonificante para a pele. Com 17 outras plantas, faz parte da composição do chá-suíco.



Partes utilizadas: Folhas, rizomas, casca e frutos.



Habitat: Nativo do Mediterrâneo



História: O hissopo tem sido usado por séculos na medicina fitoterápica. H a Inúmeras referências bíblicas do uso de uma planta chamada "hissopo"; O uso antigo principal desta planta era como um inseticida, um repelente de insetos e um pediculicida; Os extratos da planta são usados em perfumes e para dar sabor a licores, molhos, pudins e balas.



Princípios ativos: Óleo volátil: Pinocamfona, isopinocamfona, a e B-pineno, canfeno, a - terpineno. Glicosídeos: his-sopina, hesperidina; Flavonoide: diosmina; taninos; Ácidos: oleanólico, ursólico, rosmarínlco, hidroxicinâmico,cafeico; B-sitosterol, marrubina; Resinas. Outros componentes: pinocamfeol, cineolo, linalool, terpineol, acetato de terpinil, acetato de bornil, cisácido pínico, ácido pinónico, ácido mirténico, éter metílico de mirtenol, hidróxido de isopinocamfona, mirtenato metílico, cadineno; Mais de 50 compostos identificados.



Propriedades: Antiespasmódico, aperitivo, carminativo, depurativo.



Indicações: Asma, bronquite, tosse, rouquidão.



Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis



Uso na gravidez e na lactação: O uso do hissopo deve ser evitado durante a gravidez. Efeitos abortivos e emenagogos foram relatados após seu Uso.



Modo de usar: Infusão em água, à razão de 2 por 100, sendo recomendado tomar apenas duas ou três xícaras por dia. Em uso externo, o hissopo tem virtudes tônicas e resolutivas, servindo de gargarejos nas diversas afecções da garganta. Em aplicações quentes é usado para resolver equimoses e torceduras.



Posologia: Não há nenhum estudo clínico recente forneça bases para a recomendação de uma dosagem clinicamente útil. Tradicionalmente prepara-se o chá da planta em infuso ou decocto. na proporção de 4g de planta seca ou 8g de planta fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água). O Uso do óleo essencial em aromaterapia é de 1 a 3 gotas diluídas em outro óleo vegetal.



Farmacologia: Um estudo demonstrou que extratos da folha seca da Hyssopus officinalis exibem uma atividade antiviral forte contra o vírus do HIV, provavelmente devido ao ácido cafeico, aos taninos e a presença de compostos de peso molecular alto não identificados.



Recentemente um outro estudo encontrou uma atividade anti-HIV aonde um polissacarídeo isolado do hissopo inibiu a replicação do vírus HIV-1. Ambos os estudos sugerem que esta atividade pode ser útil no tratamento de pacientes com AIDS.



O hissopo e ainda hoje usado por herbalistas, devido aos seus efeitos benéficos. O áleo volátil do hissopo representa a fração a mais importante desta planta. O óleo pode ter um efeito benéfico pequeno no tratamento de dores de garganta e como expectorante.



O óleo de hissopo é usado como fragrância em perfumes e sabonetes. Estudos dermatológicos em animais e seres humanos concluíram que o hissopo não é irritante a pele.



As plantas medicinais são utilizadas há muito tempo (desde os tempos pré-históricos da medicina), sendo descobertas por diversos povos ao redor do mundo e “participando” de várias culturas.



Até os dias de hoje continuam com um grande papel no processo de cura de algumas doenças, contudo, com o avanço da medicina e da tecnologia, agora é possível estudá-las melhor (pois muitas contém substâncias tóxicas), definir suas doses (apesar de curarem, estabelecer uma dose é importante para que o paciente não exagere e acabe piorando com os efeitos colaterais) e colocar menos pessoas “em risco”.



O Hissopo é assim, pois enquanto possui muitos benefícios, também tem o seu lado perigoso.



Dentro da área das plantas medicinais, no meio de toda a sua diversidade, está o Hissopo (ou Hyssopus officinalis). Nada mais é do que um arbusto de porte pequeno, lenhoso em sua base e bastante ramificado.



Tem como principal habitat a zona da Europa Meridional, mas especula-se que sua origem é, na verdade, Mediterrânea. Costuma crescer em solos calcários, nos taludes secos e até nas rochas ou paredes. Entre os meses de Junho e Setembro, ocorre com o hissopo a época que chamamos de “Floração”.



No Brasil, o hissopo aparece raramente, contudo, é cultivada como planta melífera e a nível industrial, pois é uma planta medicinal (ou seja, com fins farmacêuticos). Muitos consideram esta planta como “de feiticeiras”, e é ambivalente (é benéfica e maléfica ao mesmo tempo, em alguns casos).



Nomes populares: hissopo-das-farmácias, erva-sagrada, sambaicaitá, hyssop (em inglês), hissopo (espanhol), hysope (em francês), issopo (italiano), ysop (alemão).



Suas propriedades químicas: ácido caféico, ácido ursólico, benzaldeído, borneol, canfeno, cânfora, carvacrol, cetona, cholina, cineol, colina, criptona, elemol, eugenol, a e B-felandreno, geraniol, heterósido, hissopina, a-humuleno, limoneno, linalol, metil-chavicol, nerol, a-pineno, resina, sabineno, B-sitosterol, taninos, a-terpineno, timol, a e B-tujeno, verbenol.



Benefícios na medicina: essa planta é antiespasmódica, anti-inflamatória, antisséptica, aperitiva, carminativa, cicatrizante, depurativa, estimulante, estomacal, expectorante, fluidificante de mucos e catarros, relaxante, sedativa, sudorípara e tônica.



Indicado para: asma, bronquite, tosse e rouquidão. Se usado como loção, auxilia contra queimaduras, reumatismo e dores musculares.



Não indicado para: grávidas – seu uso durante a gravidez pode ser prejudicial para a mãe e o bebê – e para aqueles que pretendem usar mais que 2 gramas de essência.



Como usar o hissopo: é mais usado como chá, porém também existem loções.



Partes utilizadas: suas folhas, rizomas, casca e frutos.







Purifica-me com hissopo - Salmo 51:7



Hissopo é uma planta citada na Bíblia em associação a purificação. Sua primeira aparição foi no ritual de Páscoa, os israelitas deveriam fazer um molho de hissopo, misturar com sangue de cordeiro e passar nas ombreiras das portas: "E o Senhor passará por aquela porta e não deixará o destruidor entrar em vossas casas" (Êxodo 12:21,13).



Por instrução Divina, o hissopo era usado na limpeza dos locais onde se realizavam os cultos de sacrifícios em prol do perdão de pecados e gratidão a Deus.



E um homem limpo tomará hissopo, e o molhará na água, e a espargirá sobre a tenda, e sobre todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como também sobre aquele que tiver tocado o osso, ou um morto, ou um morto, ou uma sepultura:



E o homem limpo aspergirá sobre o imundo ao terceiro dia, e no sétimo dia, e no sétimo dia ele se purificar, e lavará as suas vestes, e se banhará em água, e serão será limpo ". (Números 19:18-19) Também Levítico 14:4-4 e 49 -53)



Poderíamos argumentar que essa planta era usada em todos esses rituais, porque não havia equivalentes industrializados na época: detergentes, desinfetantes e etc.



Mas Deus escolheu justo uma planta purificadora não apenas com substâncias eficazes na limpeza de pisos e paredes, mas nos rituais onde o sangue do Cordeiro estava presente. Um detalhe que não deve passar desapercebido, especialmente porque no sacrifico expiatório de Jesus, lá estava o hissopo!



"Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede Estava ali um vaso cheio de vinagre.



E encheram uma esponja com vinagre e colocaram em cima de um hissopo, depois levaram até sua boca, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito "(João 19:28-30)



O hissopo mais uma vez misturado ao sangue do Cordeiro, porque somente através Dele é que o homem pode ser verdadeiramente limpo! Assim, a presença do hissopo na Bíblia nos transmite uma simbologia formidável sobre perdão e pureza.



Outro aspecto interessante dessa planta, é que ela brota da parede. Pelo menos esse é um tipo de hissopo ainda comum na região da Palestina e sobre o qual falou Salomão:



"E ele falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota da parede: também falou dos animais e das aves, e dos répteis e dos peixes." (1 Reis 04:33 )



Salomão andou estudando essa planta e ela deveria brotar também nos muros de seu palácio, do templo. Uma raiz rasa, mas que gruda na parede, se aliança e se estende por sobre as pedras, deixando as folhas e hastes dependuradas.



Um contraste com o cedro, alto, oponente. Essa é uma metáfora sobre dependência de Deus, humildade e comunhão. A força para se tornar limpo, não está na essência humana, mas na graça Divina, na aliança que fazemos com Deus. (Hebreus 9)



Purifica-me com hissopo - Salmo 51:7



Davi roga para ser limpo com hissopo porque sabe que não pode limpar a si mesmo. Quando essa certeza de insuficiência ganha nosso coração, é porque alcançamos ou fomos alcançados pela obra do sangue de Cordeiro com hissopo.



E olha só uma lição escondidinha nesse verso, oração de Davi. O purificar não é simplesmente lavar, tirar a sujeira, mas o ato de bater com o tecido sujo na pedra para torná-lo mais branco. Esse gesto é bem conhecido das lavandeiras e donas de casa em geral.



O purificar implica sofrer, se deixar moldar, como os Israelitas no deserto, como a dor de Cristo na crucificação, a dor que Ele carregou por nós e que tantas vezes o mundo nos obriga a viver.



Essa oração tomo para mim, pela certeza de que nenhuma obra humana é grande o suficiente para me exaltar ao estado de santificação ou justificação diante de Deus. Profeta Isaías diz:



Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam. Isaías 64:6.



E se for para ser trapo, que sejamos esse, lavado por Jesus, sofrido na Pedra e aspergido no hissopo. Somente dessa forma saberemos que a vida não foi vivida em vão e que seremos conduzidos a Redenção.








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