Nomenclatura
popular: Cafezeiro-do-Mato, cafezinho-do-mato, erva-de-bugre, café-de-bugre,
chá-de-bugre, caiubim, café-do-mato, guaçatonga
A
Guaçatonga é uma árvore podendo ocorrer também como arbusto, geralmente medindo
entre 2 a 5 metros mas podendo atingir mais de 10 metros em algumas regiões.
Está
distribuída por vários países em diversas formações vegetais, desde Cuba na
América Central até o Uruguai e Argentina ao sul.
De
fácil adaptação, pode ser encontrada tanto em florestas como em áreas abertas.
Essa extensa distribuição também resulta em grande variação no seu tamanho,
forma e textura de suas folhas.
Por
estar disseminada em várias regiões, a guaçatonga é conhecida por diversos
nomes diferentes como cafezeiro-do-mato, cafezinho-do-mato, erva-de-bugre,
café-de-bugre, chá-de-bugre, caiubim e café-do-mato.
A
Guaçatonga produz pequenas flores brancas ou creme-esverdeadas que têm um odor
semelhante ao mel. Seus frutos são diminutos, de cerca de meio centímetro, de
cor avermelhada, cuja disposição e cor lembram um cafeeiro.
Indicações,
Usos e Benefícios
A
parte da planta mais utilizada na medicina popular são suas folhas. As folhas
desidratadas são utilizadas no preparo de infusões (chá) que podem ser
consumidos por via oral ou aplicados externamente.
Entre
os povos indígenas onde a Guaçatonga é nativa, os usos mais comuns são para
tratar diarreia, resfriados, cicatrização de feridas, como remédio para
mordidas de cobras, aranhas e picadas de insetos.
Pesquisas
científicas indicam que a Guaçatonga pode ser eficaz para distúrbios do
estômago como úlceras, problemas de digestão e dores de estômago; como remédio
para herpes labial, agente desintoxicante e purificador do sangue.
Outras
pesquisas vêm estudando as propriedades antiofídicas da Guaçatonga.
Um
estudo realizado pela Universidade Federal de Lavras em 2007 apontou que há
evidências de que a guaçatonga é eficaz no combate à bactéria Helicobacter
pylori, uma bactéria muito estudada por estar relacionada à gastrite.
Outro
uso popular da guaçatonga é como emagrecedor. Um estudo recente realizado no
Brasil apontou que a indicação popular pode ter respaldo científico. O estudo
foi realizado com ratos e demonstrou que a guaçatonga pode baixar os níveis de
triglicerídeos.
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