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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Erva dos burros - Oenothera biennis

 
 
Investigado na Inglaterra desde os anos 80, o óleo de onagra é rico em ácidos gordos essenciais ômega-6 e pode ser útil em vários problemas inflamatórios, tais como problemas menstruais, artrite reumatoide e eczema. Julga-se que bloqueia os processos inflamatórios atuando de dois modos diferentes.

Planta da família das Onograceae, também conhecida como estrela da tarde, onográcea, prímula, onagra, zécora, canárias.

Possui flores de cor amarela enxofre, folhas verdes alongadas, atinge a altura de um metro ou pouco mais.

Habitat: Nativa da América do Norte.

História: A Oenothera biennis não deve ser confundida com a ornamental Prímula spp. também conhecida popularmente como prímula.

As flores da Prímula são amarelo dourado e da prímula estrela-da-tarde são amarelo-claro. A segunda, também tem indicações medicinais, porém mais no âmbito das afecções respiratória e pesquisada quanto á sua eficácia. Planta originária da América do Norte, já era utilizada pelos índios americanos para evitar infecções nos ferimentos e, agora, está sendo considerada um dos melhores recursos da fitoterapia para combater a tensão pré-menstrual.

Da América do Norte a planta foi levada para a Inglaterra em 1619. Seu cultivo expandiu-se pela Europa e Ásia, mas não há cultivo no Brasil.

Parte utilizada: Óleo extraído das sementes e planta inteira (sem raiz).

Origem: América do Norte. Sendo transplantada em 1919, para a Itália, onde as suas primeiras sementes germinaram num jardim de Pádua.

Princípios Ativos: Ácido gamalinolênico (GLA), fitosterol, onoterina, taninos, compostos flavônicos, mucilagens, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oleico, beta sitosterol e citrostadieno.

Propriedades medicinais: Adstringente, antialérgica, anti-inflamatória, ativadora dos linfócitos T, demulcente, emoliente, inibidora da síntese de prolactina, reguladora da circulação sanguínea e reguladora do tônus muscular.

Indicações: Cólica, diarreia, reações alérgicas de pele, asma, dor, dor peitoral, eczema, colesterol, esclerose múltipla, dor de nervo causada por diabete, feridas, nervosismo, psoríase, síndrome pré-menstrual, tosse, tosse asmática.

Óleo: sintomas de tensão pré-menstrual (TPM), redução das dores de artrite reumatoide, tratamento de disfunções na pele, tratamento e prevenção de doenças cardíacas, alergias, esclerose múltipla, depressão e hiperatividade.

Problemas de pele: Menos concentrado que o óleo de borragem mas com efeitos terapêuticos semelhantes, o óleo de onagra é um suplemento útil para eczema e dermatite.

É considerado seguro para crianças pequenas. Tome internamente durante vários meses e aplique nas áreas da pele afetadas.

Distúrbios menstruais: Estudos demonstram que o óleo de onagra pode aliviar a síndroma pré-menstrual, sobretudo quando há tensão mamaria ou dores menstruais. Conjuga-se bem com um suplemento de vitaminas B.

Inflamação: O óleo de onagra pode ajudar na doença inflamatória crônica, aliviando os sintomas nas articulações e nos músculos, por exemplo, na artrite reumatoide. Pode também ajudar a aliviar o problema dos olhos secos e a deficiente secreção cutânea na síndrome de Sjogren.

Nota: O ácido gamalinolênico (GLA) extraído do óleo da planta é normalmente produzido pelo organismo humano pela conversão do ácido linoleico ingerido pela alimentação. No entanto, alguns fatores como estresse, colesterol elevado, diabetes, insuficiência hepática e alguns medicamentos, entre outros, inibem essa formação, o que pode acarretar distúrbios no organismo, como aumentar a agregação plaquetária e levar a inflamações, má produção deprolactina, má regulação do tônus muscular e aumentar a susceptibilidade a doenças cardíacas.

Uso pediátrico: Nutracêutico.

Uso na gestação e na lactação: Informação sobre o uso do óleo de prímula durante a gravidez e a amamentação é escassa, porém ambos os ácidos linoleico e o AGL são naturalmente presentes no leite materno.

É razoável assumir que o consumo do óleo de prímula durante o período de lactação não é prejudicial.

Contraindicações/cuidados: Não usar na gravidez e lactação. Usar com cautela, ou não usar, se tiver história de ataques epilético ou usa medicamento que faz ataques epiléticos mais prováveis.

Somente dê a criança hiperativa sob estrita supervisão médica. Em pessoas com epilepsia, o óleo de prímula pode induzir convulsões pois tende a baixar o limiar convulsígeno.

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