Cura indigestão, hemorroidas, varizes, facilita a menstruação, a circulação e combate doenças nervosas.
Planta da família das Chenopodiaceae, também conhecida como
ambrosina, ambrosina, ambrósia, ambrósia-do-méxico, anserina-vermífuga,
anserina-vermes, apazote, canudo, caacica, canudo, chá-da-espanha,
chá-do-méxico, chá-dos-jesuítas, cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-mata-pulgas,
erva-das-cobras, erva-formigueira, erva-vomiquiera, erva-das-lombrigas,
erva-ambrósia, erva-de-bicho, erva-embrósia, erva-pomba-rota, erva-do-méxico,
erva-formiga, erva-lombrigueira, erva-santa, lombrigueira, mastruço, mastruz,
mata-cabra, mata-cobra, matruz, menstruço, mentrasto, mentraz, mentrei,
mentrusto, mentruz, pacote, quenopódio, trevo-de-santa-luzia, uzaidela.
Herbácea anual, com escassos pelos curtos no caule, que em
sulcos longitudinais poucos profundos, verdes e entre eles, faixas esbranquiçadas
ou rosadas.
As folhas, de pecíolo curto, são alternas, lanceoladas, com
bordos mais ou menos sinuosos, providas de pelos curtos e ralos, glandulíferos
na face inferior.
As flores são muito pequenas, na cor verde, e aglomeram-se
em pequenos ramalhetes que surgem da axila das folhas superiores, formando o
conjunto de uma longa película.
As folhas possuem sabor aromático, mais forte e algo
desagradável nas sumidades florais.
Parte utilizada: Folhas, frutos.
Habitat: É nativa do México e Américas Central e do Sul.
Espécie de alta diversidade. Espalhou-se por várias regiões tropicais e
subtropicais, aparecendo até no sul dos EUA.
É usado pela população Indígena e na medicina popular do
Brasil, Belize, Equador, Haiti, México, Panamá, Peru, Trinidad-Tobago,
Venezuela, EUA, Turquia e China há centenas de anos.
O óleo de Chenopodiurn, que já fez parte da Farmacopeia dos
EUA, teve longa tradição como vermífugo - hoje abandonada devido à sua toxidade.
As folhas continuam a ser usadas mundialmente como vermífugo
e inseticida; há relatos de seu uso como bracelete aromático em algumas tribos
e como erva aromática carminativa - embora a maioria das pessoas a considere
"fedorenta".
Em alguns sistemas herbalistas tradicionais - do Brasil e
outros países sul-americanos o Chenopodium é usado para afecções respiratórias,
desordens menstruais, contusões e reumatismo
Origem: América tropical e subtropical, principalmente
México e Antilhas, onde já era utilizada pelos indígenas.
Modo de conservar: As folhas e as sumidades florais devem
ser secas à sombra, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel
ou de pano.
Plantio:
Multiplicação: por sementes ou estacas (ramos);
Cultivo: planta mexicana que se adapta a todos os climas do
Brasil. Não exige solos, mas responde a adubação orgânica e a irrigação.
Planta-se o ano todo em espaçamento de 30cm por 80cm.
Colheita: colhem-se as folhas e flores no início da floração
para uso medicinal ou como inseticidas, para controle de pragas das outras
plantas, em pulverizações semanais, assim como a solução feita com folhas de
fumo.
Reproduz-se por sementes, nascendo espontaneamente em
lavouras, terrenos baldios, hortas e jardins, principalmente na estação das
chuvas.
Princípios Ativos: Óleos essenciais, contendo ascaridol
(principalmente nas sementes), anetol (éster fenólico), safrole, N-docosano,
N-hentriacontano, N-heptacosano, N-octacosano, b-pineno, methadieno,
dimetilsulfóxido, d-terpineol, aritasona, salicilato de metila, cânfora,
ambrosídeo, betaína, kaempferol rhamnosídeo, santonina, chenopodium saponina A,
chenopodosídeos A e B, cineol, p-cimeno, 3-0-glicosídeo de quercitina,
iso-hametina, pinocarvona, quenopodina, histamina, limoneno, glicol, ácidos
butírico e salicílico, ácidos orgânicos, taninos , terpenos, carveno, p-cimol,
linomeno, pectina, sais minerais.
Propriedades medicinais: Abortiva, anti-inflamatória,
anti-helmíntica, antitumoral antiviral, antiasmática, antiespasmódica,
antipalúdica, aromática, antiulcerosa, antifúngica, anticancerígena,
anti-inflamatória, amebicida, antigripal, antinevrálgica, antihemorroidária,
antimalárica, antisséptica tópica, béquica, carminativa, cicatrizante,
diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, emoliente, estimulante,
estimulante respiratória, estomacal, eupéptica, parasiticida, peitoral,
purgante, sedativa, sudorífica, tônica, vermífuga (Ascaris e Oxyuris),
vulnerária.
Indicações: Angina, asmas, aumentar a transpiração,
bronquite, cãibras, catarro bronquial, cicatrização, circulação, contusões,
estômago, fraturas, fortificante dos pulmões, fungos de solo, gripe, hemorragia
interna, hemorroidas, infecção pulmonar, insetos caseiros (pulga, piolho,
percevejo), insetos como a Scrobipalpula absoluta (traça do tomateiro) e
Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho do milho), laringites, má
circulação, parasitas do intestino em geral (principalmente ascárides,
nemástomas, oxiúros), pé de atleta, picadas de insetos, relaxar espasmos, tosse,
tuberculose, varizes, vias respiratórias.
Contraindicações/cuidados: Em alta dose é extremamente tóxica,
podendo causar a morte. É abortiva e contraindicada para menores de 2 anos.
O uso interno deve ser orientado por profissional da área. O
óleo essencial da planta pode causar náuseas, vômitos, depressão do sistema
nervoso, lesões hepáticas e renais, surdez, transtornos visuais, problemas
cardíacos e respiratórios.
Pode produzir efeitos tóxicos por acumulação. Tem sido
observada uma ação carcinogênica da planta em ratas. Sementes podem induzir
tumores no estômago. Induz lesões hepáticas, de ossos e glomerulares de caráter
reversível em suínos.
O ascaridol pode resultar, em doses elevadas, em cefalalgia,
taquicardia, prostração e até a morte, devido a parada respiratória. Pode
deixar efeitos colaterais como irritação nos rins, vômitos, convulsões, náuseas
e até coma. A dose letal de ascaridol em ratos é de 0,075mg/kg.
Efeitos colaterais: Em alta dosagem, é venenosa. Pode
provocar irritação na pele e mucosas, vômito, vertigem, dor de cabeça, danos
nos rins e no fígado, colapso circulatório e eventualmente morte. A ingestão de
infusão ou extrato por mulheres grávidas pode provocar aborto.
Toxicologia: O óleo do Chenopodium é extremamente tóxico e
não deve ser usado internamente em nenhuma dosagem. A dose de 10mg do óleo para
adultos é letal; as folhas da planta contêm quantidade bem menor de óleo
essencial.
Superdosagem: Já foram registrados casos de morte após a
ingestão de 10mg do óleo, por adultos. O uso do óleo, deve ser evitado. Caso
ocorra terapêutica contra vômito, cólicas e diarreia, (deverão ser instituídos)
acompanhamento clínica e dieta zero deverão ser instituídos.
A erva de santa maria (chenopodium ambrosioides), ou
mentruz, também tem outros diversos nomes populares, como: mastruz, mastruço,
ambrósia, matruz, anserina, menstruz, mentraz, chá-do-méxico, quenopódio e
erva-formigueira.
Um dos usos mais populares dessa erva em nosso país é como
vermífugo, sendo a planta comum à diversas fórmulas de vermífugos, pois contém
em sua composição o ascaridol.
Para esse fim, costumam fazer uma infusão na proporção de 10
gramas da planta para cada litro de água, tomando-a aos goles, durante o dia e
associando-a ao óleo de rícino, tomando uma colher do óleo após o tratamento
com o chá.
A erva de santa maria é também usada para tratamento de tuberculose,
sendo a indicação para esses casos de 1 colher de sumo da planta em jejum.
Angina, doenças respiratórias, como a asma; eliminar gases;
tratar úlceras; cãibras; má circulação; contusões, hemorragia interna,
hemorroidas, cicatrização, fungos, digestiva, diurética, emenagoga, laringite,
sedativa, emoliente, estimulante respiratória, picadas de insetos, micoses,
entre outros.
A erva também é usada para combater parasitas, como: piolho,
pulga e percevejo; traças, lagartas, etc.
Precauções
É preciso cuidado com a dosagem ingerida, pois em altas
doses é extremamente tóxica e pode até causar a morte, a planta também é
considerada abortiva, não sendo indicada à gestantes, nem à crianças com menos
de dois anos de idade. O uso interno deve ter orientação médica.
Alguns testes em animais mostraram atividades carcinogênicas
da planta, sendo que as sementes podem causar tumores no estômago, além de
produzir lesões hepáticas em suínos.
O ascaridol em doses elevadas pode causar cefalgia,
taquicardia e parada cardíaca que pode até levar à morte. Os efeitos colaterais
incluem vômito, irritação dos rins, náuseas, convulsões e até o coma.
O óleo essencial dessa planta pode causar, desde náuseas até
depressão do sistema nervoso, transtornos visuais e problemas cardíacos e
respiratórios.
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