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sábado, 9 de abril de 2016

Endro - Anethum graveolens




Cólicas, calmante leve, aumenta o leite materno.






Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Apiales
Família: Apiaceae
Género: Anethum

Espécie: A. graveolens

Nome binomial Anethum graveolens

O endro (Anethum graveolens), também conhecido por aneto ou dill, é uma planta anual da família das Apiáceas (a que pertencem também a salsa e a cenoura), originária da região entre o Cáucaso e o Crescente Fértil.

Por essa razão, é usada tradicionalmente no Médio Oriente, na Europa de Leste e foi introduzida na Escandinávia e na Europa ocidental, principalmente como uma erva aromática, sendo utilizadas tanto as folhas como as sementes.

Para além de ser usado na culinária, o endro era usado como planta medicinal pelos egípcios e gregos, durante a antiguidade. Também teve significado religioso, sendo utilizado pelos antigos hebreus para pagar o dízimo, e chamado “erva-de-deus” pelos arménios.

O endro é uma planta herbácea anual, aromática, de caules ocos, que mede 30 a 45 cm de altura, mas, excepcionalmente, pode atingir mais de um metro, principalmente se se deixar florescer.

As folhas são formadas por um grande número de filamentos, como se fossem penas de aves; o conjunto dos caules e folhas tem cor verde-azulada.

Por vezes, confunde-se com o funcho ou erva-doce (não confundir com anis, embora as três espécies sejam aparentadas), mas normalmente tem tamanhos menores, além de possuir uma raiz aprumada, enquanto o funcho a tem fasciculada e com a base dos caules na forma dum pseudobolbo.

As flores, pequenas e amarelas, nascem em grandes umbelas (donde o antigo nome vulgar da família, as “umbelíferas”). Os frutos formam-se em grupos de dois aquénios unidos, cada um com cinco nervuras, duas das quais mais largas que as restantes, dando ao fruto uma forma achatada.

Na Escandinávia, o endro fresco é extensivamente utilizado para temperar a marinar vários peixes e mariscos (por exemplo, arenque e salmão, principalmente na forma de “gravad lax”), assim como em vários molhos.

Na Europa de Leste, o endro é usado para temperar saladas, principalmente a base de couve, sendo também usual no borsch. É ainda adicionado, fresco ou seco, a conservas de fermentação láctica (em salmoura, e não em vinagre), nomeadamente de pepino, couve, tomate e melancia. Também melhora os molhos à base de nata azeda ou iogurte.

Por essa razão, várias sopas frias, como tarator da Bulgária e okroshka da Rússia são tradicionalmente temperadas com esta erva. Na Grécia, temperam-se as dolma com endro e na Turquia e Irão é usado em guisados de favas, lentilhas e outros pratos.

Mas a forma como o endro é mais conhecido no Ocidente é nos picles de pepino, chamados por isso “dill pickles”. As sementes, que têm um vago odor a anis, são utilizadas tanto nas marinadas, conservas e vinagre, como no fabrico de pão e bolos. Na Índia, existe uma variedade que é cultivada para aproveitar as sementes que são utilizadas em misturas de caril e masala.

Para além desses usos tradicionais, o endro pode ainda ser usado para aromatizar queijos, molhos, manteiga, grelhados, risotos, saladas, em especial a salada de batata, e patês.

Princípios ativos e uso medicinal

Como qualquer erva aromática, o endro tem propriedades digestivas, sendo tradicionalmente usado especificamente para combater as cólicas e a hiperacidez.

Planta aromática, muito usada como condimento, o endro é muito bom para casos de cólicas e intestino irritável.

Descrição: Planta da família das Apiaceae, também conhecida como aneto, anega, dill, funcho-bastardo.

O endro é uma planta anual que cresce até aproximadamente 30 centímetros, num caule único e macio.

As sementes contêm um óleo rico em limoneno e carvone.

Parte utilizada: Folhas, flores, sementes.

Princípios Ativos: Óleo essencial (3-4%): anetol, carveol, carvona, cariofileno, limonina, felandrina, eugenol; terpineno; di-hidro-carvoneno; liminina; miristicina; cumarinas: escopoletina, esculetina, bergapteno, umbeliferona. Flavonoides: derivados do kenferol. Ácidos fenólicos: cafeico; clorogênico: ácidos graxos (10-20%); fitoesterois: b-sitosterol.

Propriedades medicinais: Antidiarreica, antiemética, antiespasmódica, anti-inflamatória, antisséptica, aperiente, aromática, carminativa, depurativa, digestiva, diurética, dispepsia, estimulante, estomáquica, galactagoga, hipnótica, laxante, resolutiva, supurativo.

Indicações: Aerofagia, ânsia de vômito, aumentar o leite das mães, cólica intestinal em recém-nascidos, em dietas sem sal (rico em sais minerais), digestão, dismenorreia, dispepsia, dor de dente, espasmos gastrointestinais, flatulências, fígado, furúnculo, gases, hiperacidez estomacal, insônia, inflamação dos olhos, limpeza e desinfecção de feridas, queimaduras e úlceras dérmicas, meteorismo, resfriado, soluços.

Contraindicações/cuidados: Contraindicado o uso interno de óleo essencial durante a gravidez, lactância, para menores de seis anos e pessoas com gastrite, úlcera gastroduodenal, síndrome de intestino irritável, colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, hepatopatia, epilepsia, mal de Parkinson e outras enfermidades neurológicas. O óleo essencial pode causar fitofotodermatite (furanocumarinas). Em doses elevadas é convulsivante.

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