Diurético eficiente na dificuldade em urinar, inflamações da bexiga eliminando pedras. Contra problemas pulmonares, bronquite e tosse.
Também conhecida como malva-branca e malva-veludo, a Douradinha do Campo – ou simplesmente Douradinha – é uma planta herbácea da família das Escrofulariáceas que tem caule quadrangular, medindo até 10 centímetros de altura.
É uma planta antibiliosa, diurético-purgativa, emenagoga e emeto-carártica. Alguns estudiosos supõem que ela seja venenosa, mas em certos países a Douradinha ocupa o primeiro lugar do topo na questão de medicina caseira.
É possível encontrar tal planta abundantemente na Ásia, África e Austrália, mas ela se prolifera bem em quase todo o mundo. Seus princípios ativos são alcaloides taninos e saponinas.
Com propriedades depurativa, enérgica, diurética, emagrecedora, hipotensora, anti-inflamatória, estimulante, sudorífica, emoliente, cardiotônica e antialbuminúrica, essa pode ser uma grande aliada nos tratamentos de diversas patologias simples e até mesmo das mais sérias.
Indicações da Douradinha
Ácido úrico
Gota
Reumatismo
Pressão arterial
Coceiras
Feridas
Eczemas
Cólicas renais
Catarro crônico
Cistite crônica
Dificuldades para urinar
Disenteria
Afecções pulmonares
Blenorragia
Tosse
Bronquite
Doenças sifilíticas
Doenças nos pulmões
Modos de usar a Douradinha do Campo
Tintura da casca
Infusão simples
Fazendo a infusão
Coloque duas colheres de sopa (aproximadamente 20 gramas) das folhas, cascas e ramos triturados para um litro de água. Leve essa mistura ao fogo e espere alcançar fervura, então desligue e deixe a solução abafada com uma tampa por cerca de 10 minutos. Passado esse tempo, coe e beba de 2 a 3 xícaras do chá ao dia.
*Este mesmo chá pode ser usado externamente para doenças da pele como erupções, coceiras, furúnculos e feridas.
Tenha cuidado!
Lembra que no início da matéria falamos que alguns estudiosos consideram a Douradinha do Campo como uma planta venenosa? A verdade é que ela é muito benéfica para a saúde, contudo é preciso ter cuidado ao consumir.
Evite usar em pacientes que tenham distúrbios na coagulação sanguínea ou esses problemas poderão ser agravados. Ao exagerar no consumo dessa erva os efeitos colaterais que poderão vir a acontecer são: aumento do número de evacuações intestinais ou diarreia pastosa nos intestinos que já estejam pendendo para casos de diarreia devido a outros fatores.
Independente do seu caso, sempre busque auxílio de um médico para resolver a sua condição da melhor forma possível. Não comece nenhum tratamento natural sem que ele seja prescrito ou aprovado por um profissional competente e de confiança.
Da família das Escrofulariáceas. Várias espécies existem desta planta, medicinais, quase todas elas.
Esta é uma planta anual, herbácea, de caule quadrangular, medindo até 10 cm de altura, difusa e ramosíssima desde a base, seus ramos semiprostrados ou ascendentes, filiformes, glabros ou hirtos nos ângulos; suas folhas opostas, curto pecioladas, distanciadas, obtusas subcordiformes ou arredondadas na base até 3 cm de comprimento e 2 cm de largura, crenadas, serradas, crasso-crustáceas nas margens e suas flores axilares, mais geralmente solitárias, azul purpúreo, com cálice 5-denteado e profundamente dividido, com os dentes triangulares e agudos; corola bilibiada, lábio superior côncavo e lábio inferior 3-lobado, ovário 2-locular; o fruto é uma cápsula oblongo elíptica, bivalve, membranosa, do tamanho de uma ervilha e inclusa no cálice. Muitas sementes elíptico angulosas, ligeiramente rugosas, amareladas.
É antibiliosa, diurética purgativa, emetocarártica e emenagoga, porém há uma suposição de que é venenosa.
A espécie Waltheria communis, St. Hil., da família das Esterculiáceas, já é uma planta arbustiva, lenhosa, tomentosa ou hirsuta, pequena, até 40cm de altura, com flores hermafroditas, pequenas, branco amareladas, dispostas na axila da folha superior, pétalas plenas e 4 ou 5 estames; seu fruto é uma cápsula glabra na base e hirta no ápice.
É estimulante, antidisentérica, sudorífica, emética e diurética.
Muito recomendada contra o catarro brônquico e moléstias pulmonares, além de curar as cistites e as blenorragias.
Uma outra espécie, W. douradinha St. Hil., da mesma família, é também planta lenhosa, de caule solitário e suas folhas e flores em infusão são úteis internamente nas afecções catarrais e externamente na lavagem de feridas, principalmente as de origem sifilítica.
A homeopatia a emprega com o nome de Slemodia arenaria. Vegeta, de preferência nos lugares pedregosos.
Parte utilizada: Folhas e cascas dos ramos.
Princípios Ativos: alcaloides, taninos , saponinas.
Propriedades medicinais: Depurativa enérgica, diurética, emagrecedora, antialbuminúrica, cardiotônica, hipotensora, anti-inflamatória, estimulante, emética, sudorífica, emoliente.
Indicações: Reumatismo, ácido úrico, gota, estimulante, doenças da pele (erupções, coceiras, furúnculos, feridas, eczemas, úlceras externas), cólicas renais, abaixar a pressão arterial, furunculose, afecções dos rins e bexiga, cistite crônica, dificuldades em urinar, disenteria, catarro crônico, afecções pulmonares, blenorragia, tosse, bronquite, doenças sifilíticas, amolecer tumores.
Contraindicações/cuidados: Evitar seu uso em pacientes com distúrbios da coagulação sanguínea.
Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações ou diarreia pastosa nos intestinos com tendência a diarreia.
Modo de usar:
- Infusão de 20 g de folhas e casca dos ramos em um litro de água: uso externo e interno. Tomar 4 a 5 xícaras (tamanho chá) ao dia;
- Tintura da casca: tônico cardíaco.
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