Nomenclatura popular: Cimicifuga, actéia,
erva-de-são-cristóvão
Parte da planta utilizada: rizomas e raízes
A cimicífuga também é conhecida popularmente como
erva-de-são-cristóvão. A cimicífuga foi originalmente classificada como
pertencente ao gênero Actaea (actéia) e depois reclassificada sob o gênero
Cimicifuga, sendo assim comumente chamada.
Porém, mais recentemente, há pouco mais de 10 anos, foi
novamente reclassificada no gênero Actaea, e atualmente também é chamada de
actéia e o nome "cimicífuga" tende a cair em desuso.
A cimicífuga é uma planta herbácea, perene, nativa da
América do Norte, onde cresce livremente nas sombras de florestas fechadas,
principalmente no Canadá e Estados Unidos.
Possui folhas largas e verdes próximo à sua base, e longos
caules com inflorescência de cor branca no seu topo.
As folhas apresentam bordas dentadas e atingem entre 25 a
60cm de altura enquanto o caule com as flores pode atingir mais de 2m.
Indicações, Usos e Benefícios
Planta nativa da América do Norte, os indígenas nativos
americanos já utilizavam a cimicífuga para o tratamento de diversos males como
dor de garganta, malária e depressão.
A partir de 1950 a cimicífuga começou a ganhar popularidade
na Europa sendo um remédio alternativo para amenizar os sintomas da menopausa e
da tensão pré-menstrual.
Desde então, foram realizadas pesquisas com a cimicífuga e
os resultados indicaram que ela é eficaz e segura para as mulheres que sofrem
com esses sintomas.
Atualmente, vários medicamentos fitoterápicos indicados para
tratamento dos sintomas do climatério utilizam extratos de cimicífuga em sua
composição.
No Brasil também são encontrados vários medicamentos à base
de cimicífuga como Menocimed (Cimed), Tensiane (Greenfarma), Clifemin (Herbarium)
entre outros.
Cuidados e Contraindicações
Ainda não há estudos conclusivos sobre potenciais riscos e
efeitos colaterais do uso de cimicífuga durante um período prolongado.
Há alguma preocupação que o seu uso prolongado possa estar
relacionado com risco maior de desenvolvimento de câncer de útero e de danos ao
fígado, mas ainda não há evidências conclusivas.
Há alguns casos documentados de efeitos colaterais menos
sérios como dores de cabeça, náusea e vômitos.
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