Nomenclatura popular: Cavalinha
Parte da planta utilizada: Talos
A cavalinha é um gênero de plantas com várias espécies,
sendo a mais documentada a espécie Equisetum arvense, de origem européia e
simplesmente chamada de cavalinha comum.
Nesse artigo estamos falando da espécie Equisetum arvense
embora muitas características, principalmente seu uso terapêutico, é similar às
outras espécies.
A cavalinha apresenta dois tipos de talos. No início da
primavera começam a surgir os talos férteis, que atingem em torno de 10 a 25 cm
de altura e possuem cor acinzentada e morrem no verão, dando lugar aos talos
estéreis, que possuem cor verde e são mais altos, podendo atingir até 90 cm de
altura.
Os talos estéreis morrem no início do inverno. A foto abaixo
mostra a cavalinha com os seus talos estéreis.
Indicações, Usos e Benefícios
A cavalinha é rica em silício, cálcio e potássio. Seu uso
mais comum é como diurético. Também é utilizada para estimular a cicatrização,
como anti-inflamatório e para reduzir hemorragias.
Também é utilizada em clínicas de estética, especialmente no
tratamento de estrias e celulite.
O chá de cavalinha tem efeito diurético. Por indicação
popular, o chá de cavalinha também é recomendado para anemia e acne.
A cavalinha também é comumente utilizada para tratamentos
estéticos, principalmente para amenizar os efeitos da celulite. Nesse caso,
banhos de imersão ou cataplasmas aplicados na área do corpo com celulite.
Cuidados e Contraindicações
O uso da cavalinha é contraindicado durante a gestação e
lactação.
Pode se tornar uma planta invasiva prejudicando outras
espécies de plantas do local. É resistente a muitos herbicidas e o seu controle
é difícil.
A cavalinha é tóxica para o gado e deve ser eliminada dos
locais de pastagem na criação extensiva. Os sintomas apresentados pelos animais
que podem indicar intoxicação por ingestão da cavalinha são perda de peso,
perda do controle muscular e andar cambaleante. Dependendo da quantidade
ingerida, pode levar o animal à morte por emagrecimento.
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