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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Cambuí – Myrcia sphaerocarpa



Planta da família das Myrtaceae, também conhecida como insulina vegetal, Cambuí, pedra-ume-kaa, pedra-hume-caá. Tem aparência de cobra e abunda nos catingais do Brasil.

Sua casca é parda, sua folhagem é miúda, em palminhas, de ramagem bem disposta, com muitas flores brancas, pequenas. Dá pequenas vagens chatas, pardas, de sementes pequeninas. Floresce em maio. Perde as folhas entre o outono e o inverno, ficando seus ramos em completa nudez.

Parte utilizada: Folhas, casca, raiz.

Princípios Ativos: Beta-amirina, eucaliptina, glucosídios flavanone, mircina, sesquiterpenos, terpenos, taninos .

Propriedades medicinais: Adstringente, antidiabético, hipoglicemiante.

Indicações: Colesterol, diabete, diarreia, dieta para emagrecimento, enterite, problemas renais, hemorroidas, inflamação de útero, ovário.

Contraindicações/cuidados: Não é aconselhado uso para crianças

Modo de usar:

Infusão ou decocção de uma colher das de sobremesa de toda a planta, picada, em uma xícara das de chá de 4 a 8 vezes ao dia: diabete.

Nota: no caso de usar só folhas faça por infusão. Cascas e raiz por decocção.

Partes Usadas: folhas, casca, raiz.

Sabor: doce e adstringente.

Constituintes Químicos: beta-amirina, eucaliptina, glucosídios flavanóides (myrciacitrinas I e II), mircina, myrceafenonas A e B, sesquiterpenos, terpenos, taninos.

Propriedades Medicinais: adstringente; antidiarréico; hipoglicêmico; inibidor de aldose-reductase; inibidor de alpha-glucosidase; anorético; antidiabético; antioxidante; antiradicular; diurético; hemostático; hipouricêmico; neuroprotetor; secretolítico; inibidor de xantina-oxydase; cicatrizante; gastrotônico.

Indicações (Uso Interno): colesterol; diabete; diarréia; dieta para emagrecimento; enterite; problemas renais; hemorroidas; inflamação de útero; ovário; hemorragia; cardiopatia; disenteria; enterite; gota; pressão alta; lepra; leucemia; degeneração macular; neuropatia; estomatose; promove a homeostase da glucose.

Indicações (Uso Externo): contusões; úlceras bucais.

Ayurveda (Ação nos doshas): reduz kapha e pitta e agrava vata (se em excesso).

Informações em outros sistemas de saúde: o povo amazônico a utiliza para tratar diabete e diarreia. No resto do Brasil é utilizada para tratar leucemia, hemorragias, cardiopatias, diabete, diarreia, disenteria, enterite, pressão alta e úlceras bucais.

Peruanos a utilizam para hemorragias, diabete, disenteria e lepra. Índios Taiwanos da Amazônia utilizam as folhas adstringentes para diarreia.

Contraindicações: não deve ser usado por crianças. Pessoas com prisão de ventre podem ter sintomas agravados. Evitar uso na gravidez e em casos de hipoglicemia.

Interações medicamentosas: pode interagir com medicação para controle da diabete podendo potencializar seus efeitos. Pode potencializar a insulina e medicamentos anti-hipertensivos.

Informações clínicas e/ou científicas: cientistas brasileiros documentaram suas propriedades hipoglicêmicas desde 1929. Um estudo em 1990 confirmou estas informações. O extrato também inibe a absorção da glucose no intestino.

Estudo em 1993 demonstrou que a planta tem capacidade de reduzir apetite e sede além do volume da urina e da excreção de glucose e ureia em ratos diabéticos.

Pesquisadores japoneses anunciaram a descoberta de numerosos e novos fitoquímicos em 1998. Os novos glucosídios flavanone foram denominados myrciacitrins I and II, e os novos glucosídios acetophenone denominados myrciaphenones A and B.

Seus estudos mostram que tais elementos químicos apresentam potentes atividades inibitórias sobre a aldose reductase e alpha-glucosidase, sendo pelo menos parcialmente responsáveis pelo efeito da Pedra hume caa no balanceamento do açúcar no sangue.

Descrição botânica: é um arbusto de tamanho médio que cresce em regiões mais secas do Amazonas e em outras partes de Brasil. Tem folhas verdes pequenas e flores grandes laranja-avermelhadas.

Toxicidade: planta segura nas dosagens terapêuticas.


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