Planta herbácea pequena, de 30 a 50 cm, muito ornamental,
formando touceiras.
Hastes e ramos marrons escuros, muito finos; suas folhas são
pecioladas, alternas, também muito finas. Crescem bem em locais úmidos e onde a
luz é escassa.
O nome é dado a diversas espécies de plantas indígenas e
europeias, aclimatadas no Brasil. Distribui-se por Columbia Britânica, USA,
México, América Central, Venezuela, Peru, Chile, Antilhas Maiores e Menores,
Barbados, Trinidad, Europa, Ásia, África e Ilhas Comoro Mascarenhas, Hawaii,
Austrália.
Partes utilizadas : Folhas e rizomas.
Habitat: Originária da Europa central e meridional, da
Irlanda ao Tirol, hoje é largamente encontrada nas florestas brasileiras e
barrancos onde há muita umidade e pouca luz.
História: Usada desde a Grécia Clássica, hoje é encontrada
como ornamental e medicinal em vários países: Brasil, Egito, Inglaterra, toda a
Europa, Índia, Iraque, México Peru, EE.UU.
Seu nome em grego significa "não molhado", referindo-se
à capacidade de suas folhas de repelirem a água.
Indicações Propriedades diuréticas, sedativas,
anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas.
Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções
bronquiais e rouquidão.
Princípios ativos: flavonoides; Proantocianidinas; Éster do
ácido hidrocinâmico; Triterpenos; Carotenóides; Fenilpro-panóides; taninos ;
Mucilagens; Açúcares; Carbohidratos; Princípios amargos; Pouco óleo essencial;
Principais componentes: adiantona, adiantóxido, astragalina, beta-sitosterol,
ácidos cafeicos, cafeilga-lactose, cafeilglucose, campesterol, caroteno, ácido
cumárico, cumarilglicose, diplopterol, epoxifilicano, feranadieno, ferneno,
filicanos, hopanona, hidroxi-adiantona, ácido hidroxcinâmico, isoadiantona, isoquercetina,
caempferóis, luteína, mutatoxantina, naringina, neoxantina, nicotiflorina,
oleananos, populnina, procianidina, prodelfinidina, quercetina, querciturona,
ácido quínico, rodoxantina, rutina, ácido shiquímico, violaxantina e
zeaxantina.
Contraindicações/cuidados: Portadores de hipoglicemia.
Gestação - é estimulante uterina e emenagoga.
Casais que querem engravidar, a avenca inibe a nidação do
ovo em animais. Tem efeitos estrogênio semelhante e deve ser evitada por
mulheres com cânceres estrogênio positivos.
Efeitos colaterais
Não usar em pacientes
diabéticos. Pode potencializar a insulina e medicação antidiabética.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Pteridopsida
Ordem: Pteridales
Família: Pteridaceae
Subfamília: Vittarioideae
Género: Adiantum
Espécie: A.
capillus-veneris
Nome binomial Adiantum
capillus-veneris
Os seus nomes comuns são aivenca, avenca, avenca-das-fontes,
avenca-de-montpellier, cabelo-de-vénus, capilária, capilária-de-montpellier ou
lágrima-de-sangue.
Ácido gálico e ácido tânico, traços de óleos essenciais,
abundantes mucilagens, flavonoides.
Atua como demulcente, possui efeito anti-inflamatório,
béquico, mucolítico e expectorante.
Serve como desintoxicante em casos de embriaguez, de ação
galactogoga, anti-furfurácea, segundo alguns autores diaforético. adstringente,
emoliente, diurético, emenagogo.
Indicado para faringite, bronquite, catarros, asma, cistite,
uretrite. Uso tópico para dermatite, estomatite, gengivite, periodontopatias,
vulvovaginite.
Usado como substituto do chá. Desde a Grécia Antiga usado
para combater a queda de cabelo, triturado e misturado com azeite ou vinagre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário